segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ministro são-tomense do Ambiente defende maior intercâmbio entre os países da CPLP




ANGOLA PRESS

Luanda – O ministro do Ambiente de São Tomé e Príncipe, Carlos Nova, advogou hoje, segunda-feira, em Luanda, a necessidade de um maior intercâmbio entre os países da CPLP para se fazer face aos fenómenos ambientais.

Segundo o governante, que hoje chegou a Luanda para participar da reunião de alto nível da CPLP sobre gestão de resíduos, as alterações climáticas trazem

problemas diversos, pelo que é preciso estudá-las, entendê-las melhor, para que se possa educar as populações a se prevenirem das suas consequências.

“Há um outro pressuposto bastante importante que é a sensibilização das populações, É necessário educarmos as pessoas a cuidar dos resíduos sólidos, pois o seu mau manuseamento pode levar as pessoas a contraírem doenças”, considerou.

Relativamente às consequências das alterações climáticas no seu país, Carlos Nova revelou que em São Tomé dois aspectos já são notáveis, a erosão costeira- sendo uma ilha, há zonas em que se verifica um avanço ligeiro, mas preocupante, do mar sobre a terra.

“Há todo um trabalho que está a ser levado a cabo em São Tomé e Príncipe para protecção da orla costeira”, disse.

Outro fenómeno notório, explicou, foi uma estação seca fora do normal em 2010, muito prolongada e que provocou a diminuição de recursos hídricos, chegando a ser registado pela primeira vez no país um incêndio florestal provocado pelo aquecimento.

O ministro realçou que as precipitações também estiveram abaixo do normal.

De igual modo, adiantou que este ano as chuvas começaram na época normal e as autoridades estão atentas para o facto delas poderem ocorrer fora ou dentro dos padrões normais para a região.

“A chuva tanto em excesso tanto em escassez provoca consequências graves à população, pelo que devemos estar preparados para acudir as suas consequências”.

Angola alberga, de 24 a 25 do corrente mês, uma reunião de alto nível da CPLP sobre gestão de resíduos.

Fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

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