domingo, 22 de maio de 2011

Timor-Leste: EDP INTERNACIONAL VAI REFORMULAR SISTEMA ENERGÉTICO DO PAÍS




MSO - LUSA

Díli, 22 mai (Lusa) -- A EDP Internacional vai reformular o sistema elétrico de Timor-Leste no âmbito de um acordo assinado com o governo daquele país que visa ainda dar formação, prestar assistência técnica e elaborar um novo mapa energético.

Os objetivos foram traçados num memorando de entendimento assinado pela EDP Internacional e pelo governo timorense com a finalidade de reorganizar o sistema energético do país, revelou à Lusa fonte da empresa.

"Seja ao nível das renováveis, seja em soluções térmicas, porque há uma central que está em construção, o objetivo é fazer com que o sistema seja harmonioso e funcional e, sobretudo, que permita às indústrias que se querem estabelecer ter a garantia de que a energia é fornecida nas melhores condições", disse à Lusa o administrador executivo da EDP Internacional, Paulo Miraldo.

"Temos a experiência necessária, bebendo a técnica da EDP Produção, da EDP Distribuição e da EDP Renováveis, para construir uma equipa de apoio ao Governo de Timor-Leste", salientou.

Para o administrador da EDP Internacional, o memorando assinado com o Governo de Timor-Leste "é um primeiro passo no sentido da EDP colaborar com as autoridades" e pode ser decisivo para a reorganização do setor energético.

"Desde a produção, seja ela térmica, hídrica, ou eólica, a EDP é hoje uma empresa consolidada no mercado internacional e capaz de ajudar empresas que estejam em fase de crescimento e desenvolvimento e é isso que se passa em Timor", disse Paulo Miraldo.

Questionado sobre se a EDP poderá entrar no capital da EDTL, a empresa timorense de eletricidade, Paulo Miraldo escusou-se a responder, afirmando que "nem sim nem não, dependendo do modelo organizativo".

Essa é uma questão para que a EDP olhará "a seu tempo", referiu, admitindo a preferência pela concessão mediante "um compromisso com um plano de atividades rigoroso, a 15 ou 20 anos, com regras bem definidas".

"Na minha opinião pessoal, esse é o modelo que nos parece mais adequado e é prática na região, em que o Estado não perde a propriedade da empresa", explicou.

O memorando de entendimento, assinado em Díli por Paulo Miraldo e pelo secretário de Estado da Política Energética, por deliberação do Conselho de Ministros, terá uma tradução concreta na formação de quadros "logo que as autoridades timorenses definam as suas prioridades", refere.

"Vamos começar este memorando de entendimento integrando, numa primeira fase a formação, que será dada em Timor e em Portugal, porque a capacitação técnica dos timorenses é fundamental", adiantou o administrador.

A EDP Internacional tem acordos em África, no Caribe e na Ásia e renegociou recentemente por mais 15 anos a gestão da CEM em Macau.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Alexandre Gusmao,

Depois de terem feito a vida negra a EDP de Macau, agora a EDP volta, para fazer um trabalho completo. Sera que e deste q arranca Ilalalara?? A Manitoba tb bem que sofre as maus dos corruptos da EDTL que estao sp a roubar, e gasoleo, e cobre enfim tudo o que podem.

Beijinhos da Querida Lucrecia

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