sexta-feira, 5 de agosto de 2011

BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA ENFRENTAR AS TURBULÊNCIAS EXTERNAS, GARANTE DILMA





CORREIO DO BRASIL, com agências de notícias e ACSs - de Salvador, Brasília e São Paulo

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que o Brasil tem mais condições de enfrentar a atual crise econômica internacional do que tinha à época da crise de 2008. As declarações de Dilma foram feitas durante lançamento de programa de inclusão produtiva estadual em Salvador, nesta manhã. Ela recebeu, na véspera, a íntegra da palestra realizada por Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o alerta sobre a situação da crise do capitalismo internacional, que poderá paralisar o crédito internacional.

“Estamos à beira de uma situação que pode replicar um duplo mergulho, embora diferente, e paralisar o crédito internacional”, escreveu Coutinho, referindo-se à possibilidade de nova recessão global.

Turbulência

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantara à presidenta, em reunião na tarde desta quinta-feira, que espera por uma melhora na situação dos mercados internacionais nos próximos dias. E concordou com a presidenta quanto ao Brasil estar preparado para enfrentar a turbulência.

– Houve um agravamento da situação internacional, que tem atingido as bolsas do mundo todo, inclusive aqui no Brasil. Isso reflete o enfraquecimento dos Estados Unidos e a situação europeia, que não está sendo resolvida. Espero que não continue esse agravamento, que ele cesse nos próximos dias. Mas, caso haja um agravamento da crise mundial, o Brasil nunca esteve tão bem preparado para enfrentar as consequências dessa crise, ou de uma nova crise – disse Mantega.

Mantega afirmou ainda que não acredita em um “overshooting” do dólar, que subia nesta tarde, ante o real, descolado do movimento das moedas no mercado externo, mas a alta não era acentuada e o ativo pouco reagiu à virada nas bolsas de valores observada ao longo do dia. Por volta das 11h50, a moeda americana subia 0,31% ante o real, cotada a R$ 1,584 na compra e a R$ 1,586 na venda. Na mínima, foi a R$ 1,575, e, na máxima, a R$ 1,590. No mercado futuro, o contrato de setembro negociado na BM&FBovespa operava na direção oposta e recuava 0,12%, a R$ 1,597.

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