terça-feira, 2 de agosto de 2011

RAPIDINHAS DO MARTINHO – 27




MARTINHO JÚNIOR

EXUBERANTE FASCISMO

O estado do mundo pode-se resumir numa curta síntese: à medida que a riqueza e o poder se vai concentrando, por via da lógica capitalista levada ao extremo do império, em cada vez menos mãos, mais as expressões fascistas tomam conta, de forma cada vez mais avassaladora, do quotidiano do comum dos mortais, das comunidades, das sociedades, de todas as nações e povos da Terra.

Nação alguma fica de fora dessa tendência, nem aquelas que têm sido manipuladas pelas forças poderosas que impulsionam a psicologia neo fascista que se vai apoderando da humanidade, que aliás são as primeiras na prossecução de tanta insensatez criminosa, as primeiras a experimentar a nível interno essa insensatez feita de trevas e preconceitos, feitas de divisão e arbitrariedades, feitas de sangue e morte.

Os problemas internos que subsistem e crescem nos Estados Unidos são o exemplo mais flagrante da expressão fascista que começa por vitimizar o próprio povo norte americano e são sequência do fim das civilizações autóctones e do sem fim do racismo que caracteriza ainda hoje muitos lugares do espaço nacional, particularmente aqueles juntos à fronteira sul, a fronteira com o México e, por essa via, a fronteira com toda a América Latina.

Nesse sentido a Florida e uma cidade como Miami são requintados “ghetos” dos salvados do império e de sua acção com impactos sociológicos dominantes ao longo de largas décadas na América Latina.

Nos Estados Unidos a sociedade capitalista e consumista está em crise desde que meia dúzia de bancos de família se apoderaram da Reserva Federal na década de 30 do século passado e essa crise, de contornos difusos, está a tornar-se mais ostensiva que nunca, na medida em que os rombos financeiros nos dinheiros públicos e nos programas das administrações se vão tornando irreparáveis, desencadeando ondas de choque na sociedade.

A dívida pública é apenas uma banalidade que integra a vasta crise.

Apesar disso, os consórcios das grandes empresas, nas mãos da aristocracia, cada vez têm mais lucros, enquanto cada vez mais vão parar ao desemprego e à marginalidade.

Aqueles que fora das fronteiras ousam resistir com êxito à monstruosidade neo fascista, como Cuba Revolucionária, são alvo de todas as sevícias, bloqueios e pressões, sofrendo a propaganda mais abjecta que se possa imaginar.

Os actos de resistência de Cuba Revolucionária, em particular aqueles que resultam em mais saúde e educação para o seu povo e para todos os povos oprimidos do mundo, são uma “afronta” para os poderes fascistas, pois o fascismo jamais conseguirá superar os desafios que se colocam perante as políticas com sentido e cultura de paz e de vida.

A cultura de paz e de vida não faz parte da essência do fascismo que pela via financeira coloca em causa até os pressupostos que criou para a “democracia representativa”!

A aristocracia financeira mundial habituou-se às manipulações que procuram inibir quantas vezes pela força a possibilidade de réplica ou alternativa, manipulações que provocam artificiosas contradições.

Tornou-se incapaz de conceber a humanidade e o planeta como algo precioso, como um todo que tem de ser gerido mais do que com harmonia, com amor, solidariedade, equilíbrio e respeito.

Para essa poderosa casta, de geração em geração, o homem nunca foi a prioridade; a prioridade foi sempre o lucro, o lucro que pendesse para os seus bancos, para os seus bolsos, para o seu poder, o lucro sem fim, mesmo que os recursos da Terra sejam finitos.

Por isso o mercado se tornou o deus de referência, pois é através dele que se fazem as grandes operações que nada têm a ver com a democracia e que se impõem as regras sobre as sociedades, regras a que nenhuma democracia resiste.

O lucro andou sempre de braço dado com o fanatismo: a prática e a filosofia em causa são uma amálgama que polvilha as classes dominantes nos Estados Unidos, tendo grupos que praticam o fundamentalismo cristão como alguns dos seus principais impulsionadores.

O fundamentalismo cristão, com o fascismo encoberto ou descarado, é também e além do mais a expressão dum roubo.

Em “War is a racket”, “A Guerra é um roubo”, (http://www.rebelion.org/noticia.php?id=133135) Amy Goodman, recorrendo a uma síntese de 1935 da autoria do Major General Smedley Butler (http://www.ratical.org/ratville/CAH/warisaracket.html), explica:
“Según el economista ganador del Premio Nobel Joe Stiglitz, los costos de las guerras de Irak y Afganistán superarán los cinco mil millones de dólares.
Con costos así, ¿por qué la guerra no se encuentra en el centro del debate sobre la deuda nacional?
El dos veces ganador de la Medalla de Honor del Congreso Mayor Smedley Butler tenía razón hace setenta y cinco años cuando dijo sobre la guerra: Probablemente es la estafa más vieja, de lejos, la que deja más ganancia y seguramente la más despiadada.
Es la única cuyas ganancias se cuentan en dólares y sus pérdidas en vidas y que se lleva a cabo para beneficio de unos pocos, a expensas de muchos.
Mientras el Presidente Obama y el Congreso argumentan que la Salud Pública y la Seguridad Social son los dos factores que desestabilizan el presupuesto, el pueblo debería exigirles a ellos que dejen de solventar la guerra”.
Os Estados Unidos, onde flui a cultura anglo-saxónica da origem dos grandes banqueiros de família, tornaram-se incapazes de outro exercício para além de se tornar num polícia do mundo instrumentalizado pelos grandes poderes económicos e financeiros, ao seu inteiro dispor e serviço.

A aristocracia financeira mundial continua em concorrência, desde a IIª Guerra Mundial em concorrência desleal (por que isso lhe proporciona a espiral de lucros), com o resto da humanidade e, para que esse exercício seja levado a cabo, “precisa de se defender”, precisa de orçamentos incomensuráveis para o Pentágono, precisa de continuar a inventar novos armamentos, tecnologias bélicas e conceitos militares, precisa de alimentar 800 bases militares espalhadas pelo mundo, precisa de aumentar ainda mais a sua dívida que prende outros ao abismo em que se encontra, precisa de dividir nações e povos, precisa de caos, de fome, de miséria, precisa de tudo menos de amor, paz e solidariedade: a extrema fraqueza dos outros, o estado de torpor em que eles se encontram, o subdesenvolvimento crónico, as tensões, o medo, essa é a garantia psicológica do seu domínio, de sua vontade e dos imensos crimes contra a humanidade que sucessivas administrações vêm praticando por que é isso que lhes dá lucro.

Será que Hitler, no auge do poder das potências do Eixo e em plena IIª Guerra Mundial, possuía 800 bases espalhadas pelo Mundo?

Esse poder avassalador de hoje, capaz de expansão militar a esse ponto em nome duma hegemonia “contra natura”, como pode deixar de ser considerado de império neo fascista e ave de rapina?

O fascismo que se fez expandir no âmbito das culturas anglo-saxónicas conduz à guerra permanente em qualquer parte do mundo e, quando os recursos fogem ao controlo dos poderosos, todos os terrores podem ser desencadeados, sem restrições, sem dó nem piedade pela morte de milhões de inocentes vítimas directas e indirectas do holocausto permanente, a única forma que passaram existencialmente a conhecer para ter lucros.

Como são as nações e povos que professam religiões islamizadas que detêm uma parte substancial dos recursos de petróleo e gás do planeta, à medida que esses recursos escasseiam, desencadeiam-se contra eles tensões e guerras intermináveis de incalculáveis repercussões em termos de perdas humanas e materiais para os povos e nações do Terceiro Mundo.

Esse poder avassalador procura até que hajam “sociedades pétreas” como a da Arábia Saudita, para a partir delas expandir as contradições que provocam a conveniência das tensões e das guerras…

Como África continua a ser aquele “continente inerte onde cada abutre vem depenicar o seu pedaço”, proliferam holocaustos como os do Ruanda, da RDC, do Sudão, da Somália…

África é a continuação do jogo bélico do Médio Oriente e Ásia Central, particularmente no Sudão e na Líbia, bem como nas costas da Somália, por onde passam as grandes rotas do petróleo.

Mais cedo do que tarde, esse jogo contaminará outros produtores de petróleo, a Nigéria, ou Angola, havendo muitos factores de crise disponíveis, à mão de semear…

Os fundamentalistas cristãos que se enquadram no Partido Republicano estiveram ligados a John Garang dirigente máximo do “Sudanese People Liberation Army”, como ao “freedom fighter” que deu pelo nome de Savimbi.

A título de exemplo: em Junho de 2002, o “Persecution Project Foundation” publicava seu “Africa Messenger” exclusivamente dedicado à guerra no sul do Sudão, segundo a perspectiva de entidades como Brad Phillips, Howard Phillips e Joe Musacchio, bem como à morte de Savimbi.

Os fundamentalistas cristãos norte americanos têm sido um suporte ideológico e de acções instrumentalizado desde a “doutrina Reagan” e adaptável no tempo aos interesses e conveniências da hegemonia em direcção a África.

O seu ponto de partida na direcção de África pode ser avaliado no livro “The Cold War guerrilla”, de Elaine Windrich, que pode ser encontrado na biblioteca electrónica Amazon.

No caso do Sudão eles, integrados nos instrumentos de ingerência norte americanos, contribuíram para o começo do “novo desenho” do mapa “étnico-político-religioso” de África, impulsionando tacitamente uma “nova” Conferência de Berlim ao sabor do Império, da rapina do petróleo e do gás e aceite de forma apassivante por muitas nações e estados africanos, uma parte deles rendidos aos expedientes do AFRICOM.

Referenciando “A ofensiva dos Estados Unidos em África”, o analista Jesus Chucho Garcia (http://alainet.org/active/48112), sintetiza:

“Sudan y la nueva repartición de África.


No es casual, ni por obra religiosa del conflicto entre musulmanes y cristianos, que se haya producido la repartición de Sudan entre el Norte y el Sur.

La estrategia del Pentágono fue clara desde hace mucho tiempo con sus estudios prospectivos de recursos energéticos en África subsahariana: dividir este continente por sus recursos energéticos creando nuevos territorios o, en este caso, crear una nueva República, Sudan del Sur, donde están las mayores reservas petroleras de ese país, cerca de un 75% y los mejores recursos naturales.

Desde hacia tiempo el afroamericano y exsecretario de Estado Collin Power y el General Scott Gration venían trabajando en ese proyecto global como lo hizo para Irak, Etiopia-Somalia-Djibuiti e intentó en Cuba, Bolivia y Colombia.

Son estrategias globales que al imperialismo le está dando fruto y resultados concretos ante la crisis energética mundial, donde la Agencia Internacional de Energía (AEI), ante la escases de petróleo a tenido que disponer para este mes sesenta millones de barriles de petróleo de sus reservas para solventar la crisis de abastecimiento que se les creo con la Invasión a Libia.

Ellos saben de la potencialidad petrolera de la Nueva Sudan del Sur.

Obama en su salutación al nuevo gobierno sudanés el sábado 9 de julio expresó: Estoy seguro de que los lazos de amistad entre el sur de Sudán y Estados Unidos sólo profundizará en los próximos años.

Como Sur Sudanés emprender el trabajo de construcción de su nuevo país, Estados Unidos se compromete en la búsqueda de la seguridad, el desarrollo y nuestro Gobierno puede cumplir con sus aspiraciones y respetar sus derechos humanos.

El Pentágono y el Departamento de Estado de USA para Sudan del Sur ya definieron sus puntos clave para entrar en cintura a este país a través de USAID:

1-Crear un entorno propicio para la promoción de la inversión privada en el sur del Sudán;

2-Fortalecer el sector agrícola para convertirse en un verdadero motor del crecimiento en el Sudán meridional;

3-Desarrollar una plataforma común en la estructura institucional de la comunidad internacional a participar en este nuevo país; y

4- Construir el capital humano necesario para gobernar y prestar servicios”.

Os instrumentos que assentam no poder dos Estados Unidos, da Grã Bretanha e de outros que se tornaram seus aliados-fantoches, no quadro da OTAN, como da ANZUS, a título de exemplo, ao actuar em nome da minoria que concentra o poder, a riqueza e as finanças globais, foram capazes por isso de fazer o melhor uso de ideologias fascistas, tisnadas de conceitos próprios da Idade Média, quando os cristãos abençoados por Roma partiam em hordas de cruzados para combater os infiéis na “Terra Santa”.

Os fundamentalistas cristãos têm um amplo campo de manobra na “civilização ocidental”: têm portas abertas com crescente à-vontade para que seus conceitos estejam no cerne da instrumentalização do poder dos poderosos estados que construíram à custa de quanto sangue, estabelecendo o fascismo que se aproveita dos grupos e dos comportamentos conservadores, alguns deles perdurando há séculos, transmitidos de geração em geração desde os tempos das cruzadas e da Santa Inquisição.

Algumas formas de sociedade favorecem essa atitude, desde as castas dos bancos, do petróleo, dos diamantes ou da indústria do armamento, até às corporações profissionais que têm terreno fértil na Europa.

Muitos partidos sociais democratas estão a tornar-se servidores do fascismo encapotado, pondo em causa a essência da “democracia representativa”, submetendo-se e submetendo milhões à vontade de quem tem o poder económico e financeiro.

As crises na Europa são cada vez mais lucrativas para uma minoria que continua irremediavelmente sedenta e as sociais democracias, especialmente quando elas conseguem garantir sucessivos governos de turno, são a melhor forma de criar a ilusão democrática que esconde o roubo.

Fazendo mover seu imenso poder militar, a OTAN é um dos instrumentos ideais para manipular estados, sociedades, a juventude das sociedades das culturas anglo-saxónicas e de seus aliados-fantoches em direcção às guerras de rapina, por via da mobilização de ideologias fascistas de pendor medieval.

As forças armadas de países que constituem os estados aliados-fantoches, são hoje instrumentos mercenários de recurso, que engrossam as fileiras em acções de guerra em teatros operacionais cada vez mais longe do Atlântico Norte!

Este fascismo faz-nos regressar ao tempo das cruzadas a tal ponto, que até os migrantes que procuram na Europa a côdea da sobrevivência, são alvo das maiores provas de racismo, de marginalidade, de “gheto”, desse fascismo omnipresente que afinal os vitimiza e os persegue desde seus próprios países de origem, desde o ventre de suas mães, desde o seu berço…

Na Europa esse racismo, essa marginalidade, é condicionada por leis, por decretos, quantas vezes de forma difusa pelas comunidades receptoras e isso parece ser mais suportável que a fome, a miséria, o subdesenvolvimento típico de suas origens e as guerras que pendem nos horizontes ou que já experimentaram.

Para os muitos, se isso é mesmo assim insuportável, há uma alternativa: a mobilização militar e o seu serviço nas guerras de rapina vão abrir portas que, para os sobreviventes, de outro modo seria muito difícil abrir.

É dessa maneira que alguns deles conseguem a sua nova nacionalidade!

Por essa razão, em condições precárias eles são capazes de atravessar oceanos, mares e fronteiras quase impenetráveis, arriscando tudo por tudo, quantas vezes a própria vida.

A chegada à Europa de tantos milhões de migrantes provenientes de outros continentes, tem sido motivo para que a expressão neo fascista assuma contornos políticos com o crescimento de organizações e partidos de extrema direita.

Países, nações e povos prósperos e mais felizes são também arrastados nessa voragem neo fascista, sem limites, nem fronteiras, nem barreiras.

Será necessário para a felicidade na Noruega, que os seus jovens partam para o Afeganistão ou o Líbia, onde são instrumentalizados pelo fascismo no quadro das guerras do Império?

Será necessário inculcar nos seus cérebros ideologias próprias da Idade Média, para que eles funcionem como cruzados em pleno século XXI?

Para que a Noruega precisa de pegar em armas?

Como é que a Noruega integra cerca de 10% de migrantes que engrossaram a sua população de há vinte anos a esta parte?

Como surgem as ideologias capazes de massacres em Oklahoma e na Noruega?

Que crimes não pendem sobre aqueles que tomam as decisões fascistas que consomem tantos recursos, nações prósperas quanto nações vassalas, milhões de jovens que ficarão traumatizados para o resto das suas vidas, a humanidade e o planeta?

O neo fascismo inculcado num monstro como Anders Behring Breivik é uma ínfima molécula da psicologia fascista que move instrumentos poderosos na direcção das tensões e das guerras de rapina em pleno século XXI, quando a humanidade e o planeta, exangues e delapidados, apresentam cada vez mais carências.

O fascismo que nutre as decisões de sucessivas administrações norte americanas, de sucessivos governos britânicos e dos estados fantoches-aliados, em relação ao emprego de leis financeiras injustas, de comércio internacional desequilibrado e injusto, bem como de proliferação de tensões, de divisões, de manipulações e de guerras, é um viveiro que produz também os monstros minúsculos e desprezíveis como Anders Behring Breivik!

Algumas entidades esclarecidas têm-se debruçado sobre o tema dos relacionamentos internacionais marcados pelo fascismo.

Noam Chomski e Edward S. Herman, por exemplo, escreveram um livro a não perder: “The Washington connection and Third World fascism”.

Em África essa sensação atroz persegue-nos e por isso conhecemos como o ar que respiramos: foi o não aceitar desse fascismo que nos obrigou à luta contra a escravatura, o colonialismo e o “apartheid” e nos alertou para as sequelas que advêm do passado, por mais “coloridas” que elas se nos apresentem, por mais “peso” que tenha o seu “vazio”, lembrando uma lúcida crónica recente de Mia Couto.

De Portugal em crise partem para Angola muitos mentores e artífices de fascismo, alguns deles até com responsabilidades reconhecidas “nos tempos da outra senhora”…

A extrema direita assumida e aquela que se move a coberto de partidos com assento parlamentar, tem agora portas escancaradas em Angola por que entre as elites dos dois países os interesses de mercado estão a ser deliberadamente integrados sob o espectro de históricos protagonistas e mentores de protagonismo, como por exemplo Frank Charles Carlucci.

As mensagens da OTAN, como discretos submarinos, estão a chegar por essa via, inclusive influenciando os conceitos dos treinos militares comuns, como no último “FELINO”.

Os organismos de inteligência de Angola estão também sob sua influência, com a introdução dos conceitos convenientes que lhe são afins.

Agora que as políticas de portas abertas, em nome duma apregoada harmonia, são introduzidas com suas ideologias medievas e sua leis mercenárias, agora que o neo fascismo nos surge de cara alegre, disposto aos “jogos africanos” (conforme Jaime Nogueira Pinto), sobre o túmulo fresco dos nossos heróis e mártires, num vácuo de dignidade, o movimento de libertação faz sua prova maior de resistência e de identidade!

A cultura de paz e de vida dá sequência ao movimento de libertação, pois aqueles que lutaram pelo resgate dos povos de África, são os que estão nos caboucos do caminho para uma maior felicidade para seus povos, entre os povos e em proveito de toda a humanidade e do planeta.

Antes dizíamos de arma nas mãos que “fascismo nunca mais” e agora em plena ausência de tiros, somos obrigados a continuar a dizê-lo com a mais decisiva das armas, a da nossa consciência histórica.

Essa é uma ideologia onde o fascismo não tendo cabimento se vê irremediavelmente arredado, em especial se a batalha das ideias a que não fugimos, levar à refinação dos projectos eminentemente humanos em que todos nos devemos empenhar com solidariedade, justiça social e respeito para com o próximo e para com a Mãe Terra, nossa casa comum, nosso berço e nosso túmulo.

É preciso lembrar que, estando todos de passagem, necessário se torna deixar para os vindouros um mundo melhor e, se tal não for possível, o menos mau que nos for possível.

Martinho Júnior - 28 de Julho de 2011.

1 comentário:

Anónimo disse...

bestellen cialis cialis preise
prezzo cialis cialis ricetta medica
cialis 20 mg comprar cialis madrid
generique cialis commander cialis

Mais lidas da semana