PÚBLICO
Na repressão dos protestos o regime sírio matou mais de 2000 pessoas, afirmou a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
O Exército sírio tem levado a cabo desde domingo uma acção em Hama, cidade central para os protestos contra o regime, com tanques na cidade, snipers nos telhados, e dezenas de mortos por dia. O modus operandi dos militares é semelhante ao usado noutras cidades que viram os seus protestos ser brutalmente reprimidos: um cerco, comunicações cortadas, ataques armados com tanques e atiradores furtivos. Habitantes de Hama dizem que começa a escassear comida na cidade.
Depois de uma declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando a violência, o Presidente, Bashar al-Assad, assinou um decreto autorizando o multipartidarismo, uma medida “irónica” segundo a França, e que os activistas sírios desvalorizaram.
“Termos visto o regime de Assad continuar e intensificar o seu ataque contra o seu próprio povo esta semana”, disse Clinton. “Acho que o governo é responsável pelas mortes de mais de 2000 pessoas de todas as idades”.
O número de mortos na Síria tem sido indicado por activistas no estrangeiro que os vão compilando com base em informação vinda de opositores que estão no país.
*Título alterado por PG
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