ANGOLA PRESS
Díli - O comandante geral da Polícia de Timor-Leste (PNTL), Longuinhos Monteiro, pediu hoje às escolas, aos professores e às comunidades para se envolverem mais na prevenção da violência juvenil.
Longuinhos Monteiro falava numa reunião entre a PNTL, a polícia das Nações Unidas (UNPOL) e os líderes da comunidade de Comoro, Díli, bairro onde frequentemente se assistem a confrontos entre grupos de jovens, alegadamente ligados a artes marciais.
Num incidente recente, jovens de duas escolas próximas apedrejaram-se e a polícia foi chamada para pôr fim ao confronto.
O comandante geral da PNTL defendeu que as iniciativas devem partir da própria comunidade e salientou a importância do envolvimento dos directores das escolas e dos próprios professores para evitar os confrontos entre os grupos juvenis.
"A melhor maneira de lidar com este problema é todos assumirem as suas responsabilidades. A PNTL está pronta para fazer a sua parte", disse Longuinhos Monteiro.
De acordo com uma nota hoje divulgada pela Missão das Nações Unidas (UNMIT), a reunião realizou-se a convite da PNTL e da UNPOL e contou com a presença do administrador do sub-distrito e dos chefes de aldeia, tendo como preocupação comum determinar acções conjuntas que possam ser tomadas para pôr termo à violência juvenil.
"Os responsáveis da polícia e da comunidade reconheceram que é necessária uma nova abordagem porque dispersar e deter os jovens não elimina o problema", referiu a UNMIT.
O comissário Luís Carrilho, que coordena a UNPOL, sublinhou que os esforços de policiamento só podem ser eficazes com a cooperação da comunidade, defendendo que os cidadãos e as forças policiais trabalhem em conjunto.
"A polícia e os cidadãos devem trabalhar juntos como parceiros para tornar a comunidade mais segura", afirmou Luís Carrilho.
Comoro é um dos bairros mais populosos da capital de Timor-Leste.
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