domingo, 24 de julho de 2011

Autor confesso dos ataques na Noruega teria planos para matar 400 mil pessoas...




... em toda a Europa; 10 mil em Portugal


O autor do massacre na Noruega teria planos para matar mais de 400 mil pessoas em toda a Europa, sendo que dez mil deveriam ser assassinadas em Portugal. Os números estão num manifesto que Anders Breivik deixou escrito antes dos atentados que tiraram a vida a pelo menos 93 pessoas.

É um documento assustador com 1.518 páginas.

Tem como título “Declaração de Independência da Europa” e é assinado por Andrew Berwick, o pseudónimo de Anders Breivik, que, no final, se dá a conhecer em poses sugestivas.

Julga-se um autêntico cavaleiro imagina-se numa cruzada.

O homem que terá assassinado mais de 90 pessoas no seu País Natal, queria ter exterminado para cima de 400 mil em toda a Europa.

Em Portugal, seriam assassinadas, por sua vontade, 10.807 pessoas.

Breivick chama-lhes traidores de classe A e B, responsáveis pelo multiculturalismo europeu e pela colonização islâmica do Velho Continente.

Líderes políticos, jornalistas, culturais e empresariais teriam todos pena de morte.

O compêndio que Brevik diz ter-lhe custado nove anos e mais de 300 mil euros a realizar, é - sobretudo - um manual de instruções para matanças.

Ensina a escolher armas, a fazer bombas e a seleccionar os alvos: desde uma chacina numa concentração, a um ataque com Antrax por correspondência.

Durão Barroso aparece como exemplo de um dos destinatários de uma das cartas assassinas.

Anders Brevik chama-lhe uma revolução conservadora e diz que era a única solução para os europeus livres.

Agora está preso.

Espanha: “INDIGNADOS” VOLTARAM A ENCHER PUERTA DEL SOL, EM MADRID




SIC NOTÍCIAS

Madrid, 24 jul (Lusa) - Alguns milhares de "indignados", do movimento de protesto 15-M, marcharam hoje nas ruas de Madrid reivindicando uma mudança política e social em Espanha.

A manifestação teve início na estação de Atocha e seguiu até à praça central Puerta del Sol, palco principal das manifestações de há dois meses, com os participantes a exibirem cartazes onde se podia ler, por exemplo, "O capitalismo é o genocida mais respeitado do mundo".

No caminho, ainda tentaram passar perto do Parlamento espanhol, mas foram barrados pela polícia.

* Foto em Lusa

Paulo Portas: MOÇAMBIQUE É DESTINO ESSENCIAL PARA EMPRESAS PORTUGUESAS




ECONÓMICO, com Lusa

O ministro português do Negócios Estrangeiros disse hoje em Maputo que Moçambique "é um destino essencial para as empresas portuguesas".

Na sua primeira declaração aos jornalistas na capital moçambicana, onde iniciou hoje uma visita de dois dias, Paulo Portas reiterou que as relações entre os dois países podem crescer.

"Para uma relação entre Portugal e Moçambique ser boa é preciso que nessa relação, nos acordos, nos compromissos, nas negociações, Moçambique ganhe e Portugal ganhe", disse.

O chefe da diplomacia portuguesa recordou que as exportações de Portugal para Moçambique rondam os 150 milhões de euros por ano e referiu os cerca de 20 mil portugueses registados no país e os 1.500 alunos da Escola Portuguesa em Maputo.

"Já temos uma boa relação com Moçambique que atingiu níveis diplomáticos muito elevados, mas a minha obrigação é motivar toda a gente para que essa relação cresça", disse.

Paulo Portas apontou o encontro que manteve pouco antes "com dezenas e dezenas de empresários portugueses" como exemplo do trabalho das embaixadas portuguesas.

"Diplomacia nos dias de hoje é saber mostrar a economia portuguesa no exterior, as empresas portuguesas no exterior, os produtos portugueses, as marcas portuguesas no exterior", disse.

O ministro reúne-se na segunda-feira com o presidente moçambicano, Armando Guebuza, e com o seu homólogo, Oldemiro Balói, mas recusou aprofundar questões que marcam as relações entre os dois países, afirmando que "os principais dossiers vão correr bem".

Uma dessas questões tem a ver com o crédito a projectos empresariais portugueses em Moçambique, e que Portugal ainda não dotou.

"Toda a gente sabe que, no plano concreto do acesso ao crédito, as coisas não estão fáceis em parte nenhuma", disse, afirmando optar por se concentrar "nos projectos que vão avançar" e que permitem o apoio às empresas portuguesas.

Também a questão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa e o compromisso de Portugal de vender os restantes 15% do capital que ali detém foi contornada por Paulo Portas, que disse não querer antecipar-se aos encontros de segunda-feira.

"Cahora Bassa já foi uma questão entre Portugal e Moçambique, não é mais uma questão entre Portugal e Moçambique e não voltará a ser uma questão entre Portugal e Moçambique", prometeu.

O ministro reiterou que Portugal vai ultrapassar a crise porque "os portugueses tomaram a decisão de vencer" esse obstáculo.

"Vão fazê-lo. Às vezes, de uma forma que exige sacrifícios, mas vão fazê-lo e Portugal vai recuperar a sua autonomia", assegurou Paulo Portas.

Moçambique: MNE PAULO PORTAS CHEGOU A MAPUTO PARA VISITA DE DOIS DIAS




LAS - LUSA

Maputo, 24 jul (Lusa) - O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, chegou esta manhã a Maputo para uma visita oficial de dois dias a Moçambique mas não fez declarações à chegada ao aeroporto da capital moçambicana.

Paulo Portas viajava no mesmo voo que o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Balói, ambos provenientes de Luanda onde participaram no conselho de ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O ministro reservou para a tarde de hoje declarações aos jornalistas que o aguardavam no aeroporto de Maputo onde se encontravam também o embaixador português, Godinho de Matos, e a antiga deputada do CDS-PP e ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona, atualmente administradora da CGD, principal acionista do banco moçambicano BCI.

Hoje, Paulo Portas visita o Centro Cultural Português em Maputo, avista-se com empresários portugueses e janta com o seu homólogo moçambicano.

Na segunda-feira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é recebido pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e participa num encontro de trabalho no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, após o que parte para iniciar uma visita oficial ao Brasil.

Portugal: SEGURO DIZ QUE GOVERNO QUER “TRATAR OS JOVENS COMO JOVENS A DIAS”




JORNAL DE NOTÍCIAS

O novo líder do PS acusou, este domingo, o Governo de querer "tratar os jovens como jovens a dias, com menos direitos e nenhumas garantias", referindo-se à intenção governamental de redução das indemnizações por cessação do contrato de trabalho.

A crítica de António José Seguro, que falava na comemoração do "Dia da Federação" distrital do PS/Coimbra" em Maiorca, no concelho da Figueira da Foz, foi suscitada pela "intenção do governo desrespeitar um acordo assinado, em sede de concertação social, em Março passado".

Esse acordo, disse o secretário geral do PS, pretende "incentivar a contratação de jovens e a criação de mais emprego para jovens, diminuindo a responsabilidade dos empresários em caso de necessidade de indemnização", mas criando "um fundo de garantia, para compensar" essa redução.

No entanto, "o actual governo tem a intenção de colocar os jovens portugueses com menos direitos, não lhes dando a garantia desse fundo", sublinhou Seguro, defendendo que o executivo de Passos Coelho "tem a obrigação de respeitar" aquele acordo.

Os socialistas querem "tratar os jovens portugueses com o respeito e a dignidade que eles merecem" e discordam, por isso, da "intenção do governo", afirmou hoje.

Esta posição é, sustentou o líder do PS, "um exemplo claro de quem discorda de um caminho escolhido pelo governo, mas não se limita apenas a discordar", apontando "caminhos alternativos".

"É com este PS que os portugueses contam", assegurou o sucessor de José Sócrates, prometendo um partido "responsável e firme e que estará na vida política pela positiva".

A proposta de lei do Governo para reduzir as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, limitando-as ao máximo de 12 salários, entrou no Parlamento na quinta-feira e deverá ser aprovada na generalidade no dia 28.

O documento, que deverá entrar em vigor em Setembro, refere que "parte das alterações previstas no presente diploma apenas entrará em vigor no momento do início da vigência da legislação do fundo de compensação pela cessação de contrato de trabalho, sem prejuízo da entrada em vigor imediata dos critérios de fixação da compensação".

Hoje, António José Seguro reafirmou, por outro lado, a "vontade do PS de colaborar com todas as forças políticas do Parlamento, quer à direita, quer à esquerda", para "de uma vez por todas", se pôr "fim à corrupção em Portugal".

A corrupção "mina o Estado de direito e democrático", alertou, considerando que "o combate à corrupção é uma prioridade da nossa democracia".

"O PS tomará a iniciativa nessa área", assegurou.

António José Seguro apelou a "todas as forças políticas" no sentido de fazer com que se acabe com "o passa-culpas entre o sistema político e o sistema judiciário e que ambos os actores destes dois sistemas" somem "forças e propostas", para que sejam encontradas "soluções técnicas que combatam a corrupção em Portugal".

Em declarações aos jornalistas, Seguro disse que as medidas que o PS proporá para combater a corrupção contarão com "todos os contributos", designadamente, com o projecto, nesse sentido, de João Cravinho, e com as medidas preconizadas pelo anterior ministro da justiça, Alberto Martins.

Massacre na Noruega: Suspeito admite matança mas não reconhece acto como crime




AUGUSTO CORREIA – JORNAL DE NOTÍCIAS

O pai de Anders Breivik confessou a comoção de ver o filho como único suspeito do massacre de mais de 90 pessoas na Noruega. Autor confesso, não reconhece os actos como crime e é um exemplo do extremismo de direita que escapou ao radar, centrado no islamismo.

O suspeito dos ataques causaram mais de 90 mortos, na Noruega, vai ser apresentado, esta segunda-feira, a um juiz "para decidir a prisão preventiva", afirmou o comissário Sveinung Sponheim, da polícia de Oslo.

De acordo com a legislação norueguesa, o juiz pode decidir a prisão preventiva por um máximo de quatro semanas, que pode ser renovada numa nova audiência no final desse período.

Anders Breivik Behring foi ouvido pela polícia nos últimos dois dias e mantêm-se como o único suspeito do duplo atentado que chocou a Noruega. "Ele reconheceu os factos, mas não reconhece responsabilidade criminal pelos mesmos", disse o comissário Sveinung Sponheim.

"Durante os interrogatórios, disse que agiu sozinho. Isso está a ser investigado", acrescentou. Este domingo, a polícia colocou em marcha na cidade de Oslo uma acção anti-terrorista, sem êxito. Seis pessoas, suspeitas de fornecer explosivos a Anders Breivik, foram detidas e mais tarde libertadas por não se ter provado qualquer relação com o duplo atentado.

A polícia não descarta a hipótese de haver "um ou vários atiradores", suportando a tese, que contraria a versão de Breivik, autor confesso do massacre, em testemunhos de vítimas. Em conferência de Imprensa, a polícia explicou, ontem, que demorou cerca de 20 minutos a parar o atirador.

A operação começou às 18.09 horas, quando as forças especiais chegaram à ilha, e Breivik foi detido às 18.27. "Tinha duas armas e uma grande quantidade de munições. A detenção impediu que continuasse a matar", disse o chefe de Estado maior norueguês, John Frediksen, na conferência de Imprensa com a polícia.

O Comissário Sponheim confessou que Breivik matou um polícia, o único presente na ilha, antes de começar a disparar sobre os jovens. Pouco antes de começar a matança, iniciada com a explosão de uma bomba no centro de Oslo, Breivik publicou na Internet um manifesto de 1500 páginas, muitas delas copiadas de um texto do terrorista norte-americano Ted Kaczynski, conhecido como o Unabomber, revelou o tablóide norueguês "VG".

Pejado de diatribes islamofóbicas e antimarxistas, escrito em inglês por Andrew Berwick, pseudónimo de Anders Breivik, e intitulado "Uma declaração Europeia de Independência - 2083", o manifesto evoca "o uso do terrorismo como um meio de acordar as massas", conta a France-Press.

"A islamofobia, como parece ser o caso, cegou Breivik para os horrores e contradições dos seus actos", escreveu Joshua Stanton, co-fundador do Jornal do Diálogo Inter-religioso e da Liberdade Religiosa nos EUA. "Se a ironia, distorcida e negra, existe, é uma: Breivik diz que está a salvar a Europa dos muçulmanos ao atacar violentamente um evento organizado por um governo eleito democraticamente", acrescentou.

"As palavras contam e não podem ser ignoradas. A islamofobia, que conhecemos em Oslo, pode ser o ponto de ignição de brutalidade inimaginável", acrescenta Stanton, que concluiu que a islamofobia não está confinada a meras palavras contra os muçulmanos e que tem potencial para se tornar violenta.

Breivik é um exemplo de uma nova forma de terrorismo alimentada pela rejeição ao Islão, acrescenta Daniel Poohl, da fundação sueca Expo, um observatório de referência das actividades de extrema-direita, muito organizadas e violentas na Suécia. "Justifica-se com a ideia de que as populações nórdicas estão ameaçadas pelos islamistas", acrescentou Robert Örel, da fundação Exit, que actua sobre os fenómenos nacionalistas, racistas ou nazis.

Para muitos o extremismo de direita ficou abaixo dos radares. "O extremismo de direita, como de esquerda, não representará uma ameaça séria para a sociedade norueguesa, em 2011. É o extremismo islamista que, acima de todos, representa uma ameaça directa", pode ler-se num relatório dos serviços secretos noruegueses.

"Nos últimos 10 anos, os serviços secretos britânicos concentraram na al-Qaeda e no IRA, deixando uma grande buraco na cobertura da extrema-direita", argumenta Mattew Goodwin, professor da Universidade de Nottingham. "Os países escandinavos estão também implicados no Afegansitão e no Iraque e têm o mesmo problema", acrescentou.

Os sites na Internet próximos dos grupos islamitas recomendam que não sejam reivindicados os ataques perpetrados na sexta-feira na Noruega por temerem "represálias" contra os muçulmanos que habitam este país. O papa Bento XVI pediu que seja abandonada "para sempre a via do ódio" e "a lógica do mal", ao recordar as vítimas dos atentados, numa missa em Roma.

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ITAMAR, AFINAL RECONHECIDO!





Agora que serenou o show com que a mídia nacional passou a tratar os obituários desde a morte do querido e admirável Dr. Tancredo, é que trato a perda de Itamar Franco, com quem tive o privilégio de privar durante longos anos.

Itamar era o retrato do Brasil, nas virtudes e nas falhas. Homem correto e de bem, como a maioria dos brasileiros; franco, ingênuo e cordial com noção da dignidade, como nossa gente. Bravo e destemido quando convencido de que estava defendendo o bem comum. Grande para admirar e respeitar os adversários. Democrata para reconhecer os méritos dos que pensavam de maneira diferente.

Sabia ouvir e seguir amigos nos quais confiava, embora nem sempre convencido. Como dos saudosos e admiráveis José Aparecido de Oliveira e José de Castro Ferreira. No caso de José de Castro, sou testemunha de episódio que poderia ter mudado a história do Brasil. Um equivocado e despreparado, bem intencionado, entretanto, o convencera a determinar um congelamento de preços no início do Real, na fase da URPs. FHC, executor do plano, sabia que congelamento não combinava com um planejamento sério e resolveu renunciar a candidatura. José de Castro pegou um avião, no final da noite, acordou Itamar e interrompeu a impressão do Diário Oficial. Salvou a todos. Itamar acordou, o recebeu e cedeu com patriotismo. FHC recuou da renúncia e o programa foi mantido.

FHC foi levado pela sua corte, nem sempre educada, à cumplicidade na campanha para desacreditar o seu criador. Mas sua emoção no enterro demonstra um reconhecimento digno de sua personalidade de homem elegante e sério. Itamar foi mais seletivo no círculo mais íntimo, em que prevalecia sua forma cordial e austera de fazer política. Foi um opositor altivo dos governos militares, respeitando sempre as Forças Armadas.

A privatização da CSN – a primeira de vulto no Brasil, é bom lembrar –, sofrida para um nacionalista, que acreditava no estado-empresário, foi uma operação de sucesso. Ele não queria, mas sabia que era para o bem do país.

Tinha a coragem e a coerência dos homens “sem rabo preso”, como diz o povo. Acreditou na ética, no exemplo e pode ter errado na visão macroeconômica, no papel do Estado, tanto como presidente como governador. Mas tinha uma proteção especial quando decidia contra o que parecia ser o mais recomendado. Foi o caso da CEMIG, que a privatização era aconselhável. Ele resistiu e fez da empresa uma referência de sucesso no Brasil, a tal ponto que Aécio, seu jovem e moderno sucessor, manteve o modelo e deu continuidade ao êxito. E, hoje, a CEMIG é estrela nas bolsas de Nova York e Madrid.

Sua boa fé o levou a decepção com seu partido, o PMDB, que lhe negou a legenda para postulação presidencial, com reais chances. Mas o destino o fez morrer senador em memorável eleição, contando com a lealdade do governador, do companheiro de chapa Aécio e a proteção divina para vencer a máquina federal e o próprio PMDB que o rejeitara.

Foi homenageado por todos antecessores e sucessores. A presidente Dilma foi impecável. A verdade prevaleceu, enfim. Ficava aborrecido, com toda razão, quando tentavam lhe negar iniciativas como o Real e os genéricos. Com a diferença de quem nunca foi fraco, tolerante com abusos nem vaidoso, muito menos oportunista e deslumbrado. Deixou um exemplo. Inclusive o de se considerar um ser normal e não um messias ou refundador do Brasil. Era simples como o brasileiro e, por isso, foi tão respeitado e amado.

*Aristóteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro

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Brasil: DILMA DEMITIRÁ TODOS OS DIRETORES DO DNIT E DA VALEC, dizem jornais




CORREIO DO BRASIL, com Reuters

A presidente Dilma Rousseff demitirá todos os diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec, estatal que controla as ferrovias federais, publicaram jornais neste sábado, após conversa da presidente com veículos impressos na véspera.

Dnit e Valec, órgãos comandados pelo Ministério dos Transportes, têm sido alvos de denúncias de irregularidades em obras públicas desde o início deste mês, quando foi publicada acusação de que a pasta seria usada pelo Partido da República (PR) para arrecadação de propina.

Desde o início das denúncias, várias autoridades da pasta, incluindo do Dnit e da Valec, já foram demitidas ou pediram exoneração, incluindo o então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, que é do PR.

De acordo com os jornais que conversaram com a presidente, Dilma disse que as demissões acontecerão independente da filiação partidária e têm o objetivo de reformular o setor.
“Sairão todos os dirigentes do Dnit e da Valec”, afirmou a presidente, de acordo com as edições deste sábado das publicações. “Estamos fazendo uma renovação, todos sairão, independente de endereços partidários.”

Segundo os jornais, Dilma evitou criticar as nomeações políticas para cargos do governo. “Não se pode demonizar a política nem as relações com os ministério”, afirmou.

Na sexta-feira Hideraldo Caron pediu demissão do cargo de diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Ele é a primeira pessoa ligada ao PT a perder o posto em meio às denúncias nos Transportes. Sua saída vinha sendo reivindicada por lideranças do PR, que consideravam que a sigla vinha sendo a única responsabilizada pelos escândalos na pasta.

Com a saída de Caron, as mudanças na área de transportes já atingiram 16 pessoas. O próximo a perder o cargo deve ser o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que foi afastado do posto, mas entrou em férias logo após a divulgação das denúncias.

MÍDIA CONSERVADORA APOSTA EM CISÃO ENTRE LULA E DILMA




ALTAMIRO BORGES - de São Paulo – CORREIO DO BRASIL

A imprensa golpista e tucana trabalha a todo vapor para interromper a distribuição de renda e a inclusão social no Brasil. Nesse processo, dá a impressão de saber de alguma coisa que o resto do país não sabe e, assim, adotou estratégia clara para devolver o poder ao PSDB em 2014 e fragilizar o PT nas eleições municipais do ano que vem.

A estratégia consiste em apresentar Dilma Rousseff como a técnica que estaria “consertando” supostas “burradas” cometidas por Lula na economia durante a sua octaetéride e que, além disso, estaria “limpando” o governo federal de corruptos que teriam sido herdados da gestão do padrinho político dela.

Apesar das negativas de Lula de que existiria qualquer divergência com a sucessora, percebe-se que, enquanto o presidente continua reagindo com força aos ataques da mídia a si, a presidenta da República busca boa relação com os barões da mídia, o que também poderia significar que o ex-presidente e a atual estão usando a estratégia “tira bom, tira mau”.

A segunda “perna” da estratégia consiste em ocultar escândalos graves nos governos estaduais controlados pelo PSDB, mais especificamente os de São Paulo e Minas Gerais. No caso de São Paulo, por exemplo, há o escândalo que o jornalista Ricardo Kotscho citou recentemente em seu blog, o das obras de ampliação da marginal do Tietê.

A Dersa paulista tem os mesmos problemas do DNIT federal, mas a imprensa ligada ao PSDB trata de ocultar tudo o que está acontecendo em São Paulo. E esse é apenas um dos casos de corrupção gritante envolvendo os governos paulista e mineiro, entre outros controlados pela oposição.

A favor da estratégia da direita demo-tucano-midiática está o fato de que Lula não tem mais o cargo de presidente para falar alto e de que sua sucessora não reage em sua defesa. Isso em um quadro em que ela está sendo apresentada como gestora austera que tenta consertar o que o conclave oposicionista vem chamando de “herança maldita”.

Enquanto isso, a oposição fica caladinha assistindo de camarote à mídia fazer o serviço sujo.

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania.

VOTOS ENCHEM A BARRIGA DA CPLP




ORLANDO CASTRO*, jornalista – ALTO HAMA

A comunidade internacional (seja lá o que isso for) e sobretudo a CPLP (que todos sabemos ser um montanha que nem um rato consegue parir) entende que, mesmo que seja com a barriga vazia, desde que se vote… há democracia.

A tese, sobretudo para África, é a de que os povos podem ser alimentados com votos, que as crises se resolvem com votos e que os votos são um milagroso remédio que cura todos os males.

No caso da Lusofonia africana, Portugal sabe que África teve, tem e continuará a ter uma História de autoritarismo que, aliás, faz parte da sua própria cultura. Mas isso, é óbvio, em nada preocupa os fazedores da macro-política que se passeiam nos areópagos dos luxuosos hotéis do mundo.

Apesar disso, teima-se em exportar a democracia “made in Ocidente”, sem ver que a realidade africana é bem diferente. Vai daí, pela força dos votos os ditadores chegam ao Poder, ficam eternamente no poder e em vez de servirem o povo, servem-se dele.

Mas será isso democracia? Por que carga de chuva ninguém se lembra que, por exemplo, na Guiné-Bissau as escolhas não são feitas com o cérebro mas com a barriga, ainda por cima vazia?

Foi neste contexto que, por exemplo,  “Nino” Vieira chegou a presidente e, tal como o seu homólogo, mentor e amigo angolano, por lá queria continuar com o beneplácito da tal Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

A estratégia de “Nino” Vieira falhou, mas outras aí estão no terreno com inegável pujança e com a histórica cobertura dos donos do poder em Portugal, na CPLP e no mundo.

Ninguém se lembrou, apesar de saberem (até por experiência própria) que “Nino” Vieira (tal como Eduardo dos Santos ou Robert Mugabe) era só por si uma enciclopédia de corrupção.

Ninguém quis ver que “Nino” foi o único histórico do país que enriqueceu depois da independência, tornando-se o homem mais rico de um país miserável.

“Nino” vendeu e comprou as melhores empresas do país (Armazéns de Povo, Socomin, Dicol, Titina Sila, Cumeré, Blufo, Bambi, Volvo, Oxigénio e Acetileno, etc., etc.), tornando-se sócio do então presidente Lassana Conté, da Guiné-Conakry, para melhor traficar, entre outras riquezas, os diamantes da Serra Leoa.

Que conclusões terá tirado a CPLP e Portugal quando Carlos Gomes Júnior, o actual primeiro-ministro, disse que “era impossível coabitar com “Nino” Vieira que não passava de um bandido e de um mercenário que traiu o povo"?

Que conclusões terá tirado a CPLP e Portugal ao saber que, tal como se passou nas eleições angolanas, também “Nino” conseguiu em alguns círculos ter mais votos do que eleitores registados?

Pelos vistos à CPLP e a Portugal apenas interessa que se vote, nem que para isso se chamem os mortos, tal como aconteceu e acontecerá em Angola.

Se os votos foram comprados, isso pouco interessa. Se os povos votam em função da barriga vazia e não de uma consciente opção política, isso pouco interessa.

Para quem vive bem, para quem tem pelo menos três refeições por dia, o importante foi e será que os africanos votem. Não importa o que aconteceu antes, o que está a acontecer agora e que voltará a acontecer um dia destes.

Não será, aliás, difícil antever que o sangue (como aconteceu ciclicamente na Guiné-Bissau) voltará a correr. Mas o que é que isso importa? O que importa é terem votado...

*Orlando Castro, jornalista angolano-português - O poder das ideias acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado

CPLP - Ministros defendem "publicação sistemática" de documentos em português




INFORPRESS - LUSA

Luanda, 23 Jul (Inforpress) - Os chefes da diplomacia dos oito países lusófonos apelaram hoje em Luanda a uma "persistente concertação da ação política" para a introdução do português como "língua de documentação" das Nações Unidas.

Aquela posição consta do comunicado final da XVI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorreu ontem em Luanda.

Para a introdução do português como "língua de documentação", os ministros defendem "a publicação sistemática em português de documentos da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, da Conferência Geral da UNESCO e das Agências, Fundos e Programas das Nações Unidas".

A promoção e utilização da língua portuguesa nas organizações internacionais constituíram, aliás, o tema do debate geral da reunião dos chefes da diplomacia lusófonos.

Segundo o documento saído da reunião, os ministros realçaram a importância de continuar a impulsionar o Plano de Ação de Brasília, que visa promover, difundir e projetar a língua portuguesa, "no que diz respeito à consolidação do português como língua oficial ou de trabalho nas organizações internacionais", nomeadamente naquelas que a CPLP está representada.

Além da "publicação sistemática" de documentos em português, os ministros instaram à criação de um "corpo de tradutores especializados" em português no âmbito do secretariado da ONU, que seria financiado, "parcial ou integralmente", por contribuições dos estados membros da CPLP.

Os ministros defenderam ainda o reforço do apoio ao Departamento de Informação da ONU, especialmente à Secção de Língua Portuguesa da Rádio da ONU.

No âmbito da promoção e divulgação da língua portuguesa e tendo em vista a reestruturação do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), os ministros comprometeram-se a acelerar o processo de ratificação dos seus Estatutos.

Relativamente ao acordo ortográfico, os ministros instaram os estados membros que ainda não o ratificaram, a fazerem-no e, aos que já o ratificaram, que adotem medidas para a sua aplicação.

 

Portugal-Angola: PAULO PORTAS CLASSIFICA COMO “MUITO BOA” VIAGEM A LUANDA




NME - LUSA

Luanda, 23 Jul (Lusa) -- O ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, classificou hoje como "muito boa" a sua visita a Angola, onde conseguiu fazer diplomacia institucional, económica e cultural.

Em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao centro cultural da embaixada portuguesa em Angola, Paulo Portas disse que durante os dois dias da sua estada conseguiu transmitir "com clareza" às autoridades angolanas como este país lusófono é prioritário para Portugal.

Aos empresários portugueses em Angola transmitiu a importância que desempenham para a internacionalização da economia portuguesa e a sua contribuição para que a economia de Portugal não fique apenas dependente das importações e que esteja "mais ancorada nas exportações" e a excelência do mercado angolano nesta matéria.

No que toca à cultura, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que leva consigo um dossier relativamente à possibilidade de professores portugueses contribuirem em Angola no ensino da língua portuguesa e na formação de professores angolanos.

"Vou estudar com o Ministério da Educação e articulando as várias instituições portuguesas que trabalham no domínio da educação e da cultura, vou estudar o problema da segunda fase de construção da escola portuguesa, vou estudar a melhoria do programa saber mais, para que haja mais professores portugueses a formar professores angolanos", disse Paulo Portas.

Na sua agenda de trabalho, o MNE português leva igualmente o dossier referente ao término do pagamento da dupla tributação, que pode ser resolvido por meio da criação de uma convenção que favoreça ambas as partes.

"Quem investe em Angola paga os seus impostos, mas não deve pagar duas vezes os mesmos impostos e o mesmo para quem investe em Portugal, e para isso é que existem instrumentos jurídicos, as chamadas convenções para evitar as duplas tributações, vamos começar a pensar com seriedade nesse tema, que também é uma forma de abrir portas, espaços à cooperação económica", afirmou Paulo Portas.

Relativamente à sua estreia na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro português considerou a sua viagem a Angola "um em quatro", porque começou por Angola, seguindo para Moçambique e o Brasil.

"Eu seguirei para Moçambique que é um país que tem um enorme potencial com o relacionamento com Portugal e depois o Brasil que é a comunidade destino com quem todos nós na Europa e em África estabelecemos uma relação e que é muito importante, não apenas no plano económico, mas também para a internacionalizaçãop da Língua Portuguesa, no meio disto tudo o contexto é CPLP", salientou.

Eleições: José Maria Neves apela os cabo-verdianos a votarem contra “os intriguistas”




INFORPRESS

O presidente do PAICV (no poder), partido que apoia a candidatura de Manuel Inocêncio Sousa, apelou num comício em Vila Nova, Cidade da Praia, aos cabo-verdianos a votarem contra “os intriguistas” e “desleais”, que dizem ser daquele partido.

Conforme este líder político, os “intriguistas” são pessoas que, no palco, dizem bem da sua governação e que, nos contactos porta a porta, dizem outra coisa completamente diferente.

“São pessoas que dizem defender Amílcar Cabral e serem do PAIGC que o assassinaram por causa da intriga, sede de poder e desrespeito às escolhas feitas por Cabral”, acusou o também primeiro-ministro, que foi mais longe dizendo que foi o chefe dos seguranças de um dirigente do PAIGC o responsável pela morte do herói nacional.

José Maria Neves aproveitou, ainda, para apelar aos presentes, à semelhança do que aconteceu a 6 de Fevereiro, a irem às urnas no dia 7 de Agosto, pese embora seja um mês de férias.

Para este responsável político, o presidente da República é guardião da Carta Magna, mas Cabo Verde precisa de um presidente que “não fique apenas com a Constituição debaixo do braço e a falar sobre as suas alíneas”.

“Precisamos de um presidente de acção, que age, que está entre nós e que anda para ver os desafios de desenvolvimento, os problemas do país, para poder contribuir, junto com a juventude, para resolver esses problemas”, disse, rematando que o engenheiro é aquele que, entre os quatro candidatos, tem mais experiência de governação.

Por seu turno, o candidato ao Palácio do Platô instou os presentes a terem em atenção os discursos que estão a ser feitos durante a campanha por cada um dos candidatos à presidência da República.

“Nós temos estado a ouvir mensagens que deixam transparecer que a motivação de alguns candidatos é fazer contraponto ao Governo, uma espécie de oposição ao Governo a nível da presidência da República”, afirmou.

Segundo Manuel Inocêncio, a oposição ao Governo é feita pelos partidos da oposição que estão no Parlamento, devendo o presidente da República criar condições para que todas as instituições, para que todos os órgãos de oberania cumpram o seu papel, criando melhores condições para que Cabo Verde avance.

Disse, igualmente, que a mensagem de uma presidência de estabilidade, que quer trabalhar para a modernização de Cabo Verde e capaz de reforçar o esforço do Governo para o desenvolvimento, é uma mensagem que sente estar a passar na sociedade cabo-verdiana.

Este sábado, a candidatura de Manuel Inocêncio estará nos concelhos de Santa Catarina e do Tarrafal para contactos com o eleitorado.

Moçambique: ECONOMISTA CRITICA MODELO DE PROTEÇÃO SOCIAL DO ESTADO




MMT - LUSA

Maputo, 24 jul (Lusa) -- O académico moçambicano António Francisco considera o modelo de proteção social do Governo "inadaptado à própria sociedade" porque o sistema oficial cobre apenas cinco por cento da população, enquanto a restante assenta na proteção por parte da família.

Falando à Lusa sobre o seu artigo intitulado "Proteção Social no Contexto da Transição Demográfica Moçambicana", publicado na obra "Desafios para Moçambique-2011" do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), o economista considera que Moçambique "montou um sistema de proteção social idêntico ao europeu", que é "inadaptado" à realidade do país.

António Francisco define proteção social como "o conjunto de relações e mecanismos determinados, principalmente pelos componentes de mudança demográfica, tais como as taxas vitais (taxas de mortalidade e de natalidade), estrutura etária, mortalidade infantil e esperança de vida".

"Nós não podemos tentar montar uma proteção como se isto fosse um país que tem muitos assalariados e um sistema financeiro, porque não tem", diz.

Exemplificando, o investigador lembra um estudo recentemente divulgado que dá conta de que quase 80 por cento da população moçambicana não usa nem o sistema formal financeiro nem o informal, mas um baseado em relações familiares e de amizade.

"É preciso mudar o paradigma: tomar em consideração que a natureza da demografia em Moçambique ainda não está ao nível em que estão os outros", nomeadamente ocidentais, defende.

"A outra mudança é essa: hoje vemos a Europa em crise e uma das razões é por causa da demografia. Não é só por causa de questões financeiras. Lá a população já envelheceu e existe muita gente na idade de reforma, o seu sistema tem que se adaptar", afirma o professor Associado da Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane.

Em Moçambique, o único modelo de proteção social é desenvolvido pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que é virado para os assalariados, mas a maioria da população é desempregada e "a economia está informalizada: 75 por cento da população está no sistema informal", diz o pesquisador, que é doutorado em Demografia pela Universidade Nacional da Austrália.

"Nós não temos Estado social. É duvidoso que Moçambique possa criar um sistema assumindo que esta população vai ficar toda assalariada, vai toda ter emprego e mecanismos financeiros", refere António Francisco.

"É preciso realmente mudar o paradigma" porque, sublinha, "neste momento o INSS não é um sistema que possa cobrir a população. As contribuições que têm são mínimas. Nem cinco por cento da população é coberta".

O economista aponta que, em média, a mulher moçambicana tem quase seis filhos, "o que significa que a população não tem confiança, meios e condições de vida para reduzir a sua fecundidade, porque muitas crianças morrem nos primeiros cinco anos".

"A nível de proteção social, nas condições da demografia e da economia em que está Moçambique, ter muitos filhos é a única maneira que a população tem para garantir que vai ter filhos suficientes para quando a mulher chegar à idade adulta, ou envelhecer, uns tomem conta dos outros", explica.

"Um dos focos da proteção social devia ser atacar a questão da mortalidade infantil, porque a mulher só vai reduzir a fecundidade quando tiver confiança" e garantia de assistência, afirma.

Cruz Vermelha e Crescente Vermelho reunidos em Díli para atuarem no Sudeste Asiático




MSO - LUSA

Díli, 22 jul (Lusa) -- Dirigentes da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no Sudeste Asiático iniciaram hoje em Díli, Timor-Leste, uma reunião para passarem a coordenar as atividades no auxílio a populações vítimas de calamidades.

Além da Cruz Vermelha de Timor-Leste, participam no encontro representantes da Indonésia, Malásia, Tailândia, Vietname, Birmânia, Singapura e do Laos.

"É a primeira vez que se realiza uma reunião da Cruz Vermelha com o Crescente Vermelho do Sudeste Asiático e é uma grande honra para o Governo e para a Cruz Vermelha de Timor-Leste acolher este encontro no nosso país", disse o vice-primeiro-ministro, José Luís Guterres, que presidiu à sessão de abertura.

Aquele membro do Governo timorense manifestou a disponibilidade do executivo para "continuar a dar todo o apoio, dentro das suas possibilidades, às atividades da Cruz vermelha em Timor-Leste e o compromisso de estender o apoio solidário de que outros povos precisem quando ocorrerem desastres naturais".

Além do intercâmbio de experiências, a reunião tem por objetivos "reforçar a cooperação regional, no sentido de coordenar as atividades de ajuda humanitária face a calamidades naturais e a conflitos resultantes da ação humana".

Isabel Guterres Amaral, secretária-geral da Cruz Vermelha de Timor-Leste, disse à Lusa que se pretende fortalecer a cooperação entre a Cruz Vermelha e as sociedades do Crescente Vermelho no Sudeste Asiático, no sentido de permitir uma intervenção articulada perante desastres naturais de grande escala, como ocorreu recentemente no Japão, ou em caso de pandemias.

De acordo com Isabel Amaral, a ausência de algumas das delegações no primeiro dia dos trabalhos deveu-se a dificuldades nas ligações aéreas, tendo marcado presença representantes de países de fora do Sudeste Asiático com quem a Cruz Vermelha timorense tem relações bilaterais, como Portugal, Espanha, Áustria, Japão e Austrália.

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE TIMOR-LESTE




Dili, Timor Leste

1º Prémio


Dados - Edifício do Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Administrativo, Fiscal e de Contas. Área de construcção 6600 m2

Especialidade - Arquitectura

Data - 2011 em curso





 

 











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São Tomé-Presidenciais: Maria das Neves declara apoio na segunda volta a Pinto da Costa




EL - LUSA

São Tomé, 23 jul (Lusa) - A ex-primeira ministra Maria das Neves, que obteve 14,05 por cento na primeira volta das presidenciais em São Tomé e Príncipe, no passado dia 17, declarou hoje o seu apoio na segunda volta ao candidato Manuel Pinto da Costa.

Na segunda volta, que se disputa a 07 de agosto, Manuel Pinto da Costa, que foi Presidente da República entre 1975 e 1991, obteve 35,58 por cento, e em segundo lugar ficou Evaristo Carvalho, que em duas ocasiões chefiou o Governo são-tomense, e que alcançou 21,74 por cento.

No anúncio do apoio, feito em conferência de imprensa na sua sede de candidatura, Maria das Neves sublinhou que a indicação de sentido de voto na segunda volta "não teve qualquer tipo de contrapartida financeira".

Com esta declaração de apoio, passam a ser três os candidatos concorrentes na primeira volta que apelam ao voto em Pinto da Costa.

O primeiro foi Aurélio Martins, líder do maior partido da oposição, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-Democrata (MLSTP-PSD), que ficou em sétimo lugar na primeira volta, com 4,08 por cento.

Seguiu-se Delfim Neves, que ficou em terceiro lugar, com 14,32 por cento, e que concorreu com o apoio da segunda maior força partidária da oposição, o Partido da Convergência Democrática (PCD).

Maria das Neves, atual vice-presidente do parlamento e militante do MLSTP-PSD, concorreu como independente.

Pinto da Costa, que também se apresentou nas presidenciais como independente, vai defrontar na segunda volta do escrutínio o candidato Evaristo Carvalho, atual presidente do parlamento são-tomense e que tem o apoio do partido Ação Democrática Independente (ADI), no Governo, e que é liderado pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada.

Suspeito dos atentados na Noruega reconhece os actos que lhe são imputados, diz advogado




SIC NOTÍCIAS – LUSA

O suspeito dos atentados na Noruega, Anders Behring Breivik, reconheceu os atos que lhe são imputados, declarou hoje o seu advogado à televisão norueguesa NRK, precisando que o seu cliente carateriza o gesto de "cruel" mas necessário.

"Ele reconhece os factos", declarou o advogado, Geir Lippestad, aos  jornalistas. 
"Explica que é cruel, mas que devia levar as suas ações até ao fim",  referiu, acrescentando que "provavelmente foram planeadas durante um longo  período". 

Anders Behring Breivik é suspeito de ter matado pelo menos 92 pessoas  em dois atentados na sexta-feira, em Oslo e numa ilha perto da capital.

Um vídeo publicado no YouTube, contendo violentas alusões contra o islão,  o marxismo e o multiculturalismo, foi atribuído pelos orgãos de comunicação  social ao presumível autor dos ataques. 

No final do vídeo de 12 minutos, que o YouTube retirou, o suspeito aparece  em três fotografias diferentes. 

O jornal norueguês Dagbladet refere que o vídeo seria um resumo de um  "manifesto" de 1.500 páginas sob o pseudónimo de Andrew Berwick que Anders  Behring Breiving teria reconhecido ter publicado, segundo fontes policiais.

Atentados à bomba na Europa (2009-11) 

2011 
22 Julho - A polícia norueguesa revela que a explosão junto à sede  do governo em Oslo foi causada por uma bomba, pelo menos sete mortos.  Um tiroteio nos arredores da cidade está relacionado com o atentado e há  10 mortos noticiados.
11 Abril - A explosão de uma bomba no metropolitano de Minsk, na Bielorússia,  causou 14 mortos e mais de 200 feridos. Autoridades excluíram envolvimento  das força políticas no atentado. 
9 Abril - Uma bomba de grande potência engatilhada foi descoberta numa  carrinha estacionada numa estrada da Irlanda do Norte, uma semana depois  de um atentado que matou um polícia católico. Ronan Kerr morreu quando o  seu carro - estacionado em frente a sua casa - explodiu com ele lá dentro.  Foi o segundo polícia assassinado na Irlanda do Norte desde 2009. 
24 Janeiro -  A explosão de uma bomba no aeroporto internacional  Domodedovo de Moscovo, causou 35 mortos e mais de uma centena de feridos.

2010 
30 Dezembro  - Uma bomba explodiu em frente a um tribunal de Atenas provocando  estragos materiais consideráveis. Pouco antes, um outro engenho explosivo  tinha rebentado em Buenos Aires em frente à embaixada da Grécia, causando  estragos menores. Ligado ao movimento anarquista grego, o grupo "Conspiração  das células de fogo" reivindicou os ataques com pacotes armadilhados dirigidos  em novembro a várias embaixadas em Atenas e dirigentes europeus. Estes ataques  provocaram um ferido. 
31 Outubro - Atentado suicida no centro de Istambul causou 22 feridos.  Segundo o responsável da polícia turca, o objetivo do presumível ataque  terrorista era atingir a força policial destacada na praça de Taksim.  
16 Setembro - Pelo menos 12 pessoas foram mortas num atentado à bomba no  sudeste da Turquia. O atentado visou um mini-autocarro na cidade de Hakkari,  junto à fronteira com o Irão e o Iraque. 
24 Junho - Um grupo desconhecido reivindicou o atentado com uma carta  armadilhada que visou o ministro grego encarregado da polícia e matou um  responsável pela segurança do governante.  
22 Junho - Um atentado à bomba em Istambul num autocarro de militares  provocou três mortos e seis feridos. Os rebeldes curdos do Partido dos Trabalhadores  do Curdistão (PKK), uma formação política ilegalizada, havia ameaçado, no  fim-de-semana, lançar ataques em "todas as cidades da Turquia". 
13 Maio - Uma bomba explodiu no exterior da maior prisão grega,  em Atenas, causando ferimentos numa mulher e estragos em edifícios. A polícia  suspeitou de militantes da Luta Revolucionária, grupo esquerdista radical  que se envolveu em ataques semelhantes.  
21 Abril - Uma bomba colocada num automóvel explodiu frente a um  posto da polícia, em Newtownhamilton, no condado de Armagh, na Irlanda do  Norte, provocando três feridos. 
29 Março - Duplo atentado suicida no metropolitano de Moscovo, matou  36 pessoas 
28 Março - Um homem morreu hoje e uma menina de dez anos ficou gravemente  ferida na explosão de uma bomba em frente à escola de formação de funcionários  na zona oeste de Atenas. 
19 Março - Um atentado à bomba na sede em Atenas do grupo neonazi grego  Chryssi Avghi, provocou apenas prejuízos materiais. 
28 Janeiro - Uma bomba incendiária explodiu junto ao escritório do ex-primeiro-ministro  socialista Costas Simitis, no centro de Atenas, provocando apenas pequenos  estragos.O atentado não foi reivindicado.

2009
27 Novembro: Um atentado provocou o descarrilamento do comboio de passageiros  Nevsky Express, que fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo, matando  28 pessoas.
2 Setembro - Um engenho explosivo de fabrico artesanal explodiu perto da  Bolsa de Atenas, na Grécia, provocando danos materiais.  
9 Agosto - Uma bomba explodiu num restaurante em Palma de Maiorca, nas  ilhas Baleares, depois de a organização separatista armada basca ETA ter  feito um telefonema a avisar.  
29 e 30 Julho - Uma forte explosão nas imediações do quartel da Guarda  Civil espanhola em Palmanova, na ilha de Maiorca, causou a morte de dois  guardas civis. Foi o segundo ataque terrorista em pouco mais de 24 horas,  depois da explosão de um veículo armadilhado contra o quartel residência  da Guarda Civil em Burgos (norte de Espanha), atribuído à ETA, que causou  64 feridos ligeiros e importantes danos materiais.  

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