terça-feira, 1 de maio de 2012

Díli: Hotel Timor apedrejado por participantes em manifestação não autorizada



MSE - Lusa

Díli, 01 mai (Lusa) - O Hotel Timor, no centro de Díli, capital de Timor-Leste, foi hoje apedrejado por um grupo de pessoas no âmbito de uma manifestação não autorizada para assinalar o dia do trabalhador, disse à agência Lusa fonte policial.

Segundo a mesma fonte, o apedrejamento está relacionado com um diferendo laboral no hotel.

O incidente ocorreu ao final da manhã e provocou danos em vidros do edifício e em algumas viaturas estacionadas no local.

As mesmas fontes disseram que dezenas de pessoas foram detidas, mas remeteram para quarta-feira mais informações sobre o incidente, salientando que está a decorrer uma investigação.

Na manifestação participaram cerca de 300 pessoas.

Segundo a polícia, a situação em Díli é de tranquilidade.

Tiago Barata, responsável pelo Hotel Timor, disse também à Lusa que o incidente está relacionado com um diferendo laboral existente com quatro funcionários do estabelecimento relacionado com um alegado furto de dinheiro.

"Continuamos disponíveis para negociar com os quatro funcionários", disse Tiago Barata.

O responsável do Hotel Timor referiu que quatro vidros foram partidos durante o apedrejamento e que o estabelecimento está a funcionar normalmente, com exceção do restaurante que só vai abrir quarta-feira.

8 comentários:

Anónimo disse...

Oh Sr. Perdigão,

O Hotel Timor, da Fundação Oriente, está a deixar ficar mal a Comunidade Portuguesa em Dili.
Trata-se de um Hotel com uma taxa de ocupação de quase 100%, dos mais rentáveis da Fundação Oriente. O salário médio de um trabalhador anda pelos 200 usd por mês?? Um quarto custa 120 usd por noite??
Um café custa 1,5 usd, na terra do café??
Os trabalhadores fazem uma carga horária excessiva para poderem levar um pouco mais de dinheiro ao final do mês.
Só têm um dia de descanso semanal.
Voçê trata os trabalhadores aos berros e quase só falta agredir.
Está na hora de se reformar. Os trabalhadores se roubam têm razão, a Fundação Oriente está a aproveitar-se da falta de trabalho em Timor.
Perdigão, os cemitérios estão cheios de homens imprescindiveis. Está na hora de ir embora e descansar, lá para os lados de Azeitão.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Frequento o Hotel Timor quase a 3 anos e nunca vi o Sr. Perdigão aos berros com ninguém...e se a média dos vencimentos é 200 usd, num país onde o ordenado mínimo é 85 usd, entao até são bem pagos...
Será que em Portugal os funcionários de hoteis tambem ganham mais que o dobro do oredenado mínimo??? Nao me parece...

Anónimo disse...

Oh amigo,

Timor agora é independente, os colonialistas continuam tanto em Timor como em Portugal.
Não podem é dar má imagem de Portugal.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Amigo Lucrécia, a maior parte dos portugueses que está em Timor, principalmente muitos dos Assessores que estão cá a ganhar acima dos 10.000 usd é que dá má imagem de Portugal. Aí em Portugal nem têm emprego nem são nada nem ninguém. Chegam aqui, ganham muito dinheiro e olham e falam com os timorenses com desprezo...80% dos portugueses que estão cá são uma vergonha!

Anónimo disse...

Oh Amigo,

Voçê só me está a dar razão, por isso se o Hotel Timor paga-se um bocadinho mais aos trabalhadores, dá-va uma imagem muito melhor de Portugal.
O que se passou ontem é uma vergonha para Portugal e para a Fundação Oriente.
Os trabalhadores Timorenses têm razão, a maioria são funcionários dedicados e trabalham ali desde 2002, merecem mais respeito da Fundação Oriente.
Não se pode ganhar dinheiro a todo o custo, o Timor deve ser o Hotel mais rentável da Fundação Oriente. Monchique e a Marina de Portimão estão às moscas e têm custos fixos elevadissimos.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Li que os funcionários tinham sido despedidos por causa de não exigirem pagamentos a amigos e de roubarem dinheiro das caixas. Por muito baixos que sejam os salários, em vez de andarem a roubar o patrão deviam era exigir um aumento, pacificamente. Se os despediram por ser ladrões e agora acusam os outros de ser colonialistas os timorenses é que têm de ter cuidado. Quem quer investir num país onde os ladrões se fazem de vítimas? (o tempo dos indonésios maus já acabou... apedrejavam os comerciantes javaneses com inveja do dinheirito que faziam e diziam que era por ser ocupantes... porra os ocupantes eram os militares os civis desenrascados o que tinham a ver com a política?)
Também nunca vi o Sr. Perdigão gritar com os empregados. Acho que às vezes até era mole demais por trabalhar ao lado deles. Devem ter perdido respeito ao katuas. (há timorenses que se riem de vir a Portugal e pagar a um taxista branco para os levar - baixa mentalidade, acham que é o máximo ter um branco a servi-los - mesmo que paguem os olhos da cara....)
Acho também que o Hotel Timor tem dado uma boa imagem a Portugal: quem é que se decidiu a investir num país queimado e fazer um hotel digno quando australianos e quejandas andavam a esfregar as mãos para ter mais um Estado frágil à porta onde pôr tropas e andar com caridadezinha da treta? Haja tento!! O Hotel Timor poderia até pagar melhor aos seus empregados: mas eles têm uma coisa que muitos portugueses não têm: 13º mês.

Anónimo disse...

Este tipo de conflito tem que ser mediado por um ministério do trabalho. Todos ganham

Anónimo disse...

Pois é amigo,

É engraçado ver a demagogia dos Aussies, colocam bandas em Dili a anunciar que vão conceder 40 bolsas de estudo aos Aborigenes dos Timorenses.
Portugal que está com dificuldades económicas, vai mandar agora 80 Timorenses só para o Minho, fora os outros que estão espalhados pelas outras universidades.
Cuba são cerca de 800 a estudar medicina.
O dinheiro que os Aussies gastaram nos cartazes, dava para pagar mais um Timorense e assim dariam bolsas a 41.
É incrivel assistir ao ridiculo das esmolas dos Aussies, que não compreendem, que se Timor avançar e fôr um país estavél é muito melhor para a segurança e estabilidade deles.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Mais lidas da semana