sexta-feira, 1 de junho de 2012

UE REFORÇA SANÇÕES CONTRA GOLPISTAS DA GUINÉ-BISSAU



Diário de Notícias - Lusa

A União Europeia decidiu hoje reforçar as sanções contra o comando militar da Guiné-Bissau, acrescentando 15 pessoas à lista de indivíduos proibidos de entrar no espaço comunitário e sujeitos ao congelamento de bens na Europa.

Numa nota divulgada em Bruxelas, o Conselho da UE indica que, face à gravidade da atual situação na Guiné-Bissau, decidiu incluir na lista de medidas restritivas mais 15 pessoas que considera estarem a ameaçar a paz, a segurança e a estabilidade no país, e cuja identidade será conhecida na sexta-feira, quando a decisão hoje tomada for publicada no Jornal Oficial da UE.

"A UE impôs sanções aos membros da junta militar, uma vez que ameaçam a segurança e a estabilidade na Guiné-Bissau. Continuamos a reclamar que a ordem constitucional seja imediatamente reposta", afirmou a Alta-Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Catherine Ashton, por ocasião do anúncio do reforço das sanções.

O Conselho indica ainda que também hoje incorporou na lei comunitária a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que inclui numa lista da ONU de pessoas impedidas de viajar cinco membros do comando militar que já haviam sido incluídos no regime de sanções autónomo da UE.

A 03 de maio, a UE adotou uma primeira lista de seis membros do comando militar alvo das sanções europeias, encabeçada pelo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai.

Completavam essa lista, que agora passará então a ser a composta por 21 pessoas, os generais Mamadu Ture "N'Krumah", Augusto Mário Có, Estêvão na Mena, Ibraima ("Papa") Camará e o tenente-coronel Daba Na Walna, considerados responsáveis pelo golpe de Estado de 12 de abril último.

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