sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MNE DE MOÇAMBIQUE NA ONU, ARRANQUE DA PONTE MAPUTO-CATEMBE

 


MNE chefia delegação moçambicana a Assembleia-geral das Nações Unidas
 
20 de Setembro de 2012, 15:07
 
Maputo, 20 set (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Balói, vai chefiar a delegação moçambicana à 67.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que vai decorrer de 22 de setembro a 01 de outubro.
 
Um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique indica que Oldemiro Balói vai discursar em nome do chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, na Assembleia Geral das Nações Unidas, cuja sessão é subordinada ao tema "Ajustamento ou resolução de disputas ou situações de conflito por meios pacíficos".
 
À margem da reunião, o chefe da diplomacia moçambicana vai dirigir as reuniões dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na qualidade de presidente do Conselho de Ministros destas duas organizações.
 
Oldemiro Balói estará também presente na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Commonwealth e em numerosos eventos de caráter multilateral e bilateral, refere a nota de imprensa.
 
PMA
 
Guebuza lança primeira pedra da construção de ponte na baía de Maputo
 
20 de Setembro de 2012, 17:43
 
Maputo, 20 set (Lusa) - O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, lançou hoje a primeira pedra para construção da ponte Maputo-Catembe, estradas Catembe-Ponta D'Ouro-Bela Vista-Boane, que ligará à África do Sul, e da circular de Maputo, entre a Costa do Sol a Marracuene.
 
A ponte, avaliada em 589 milhões de euros, tem duas faixas de rodagem e 2,7 quilómetros de cumprimento, e vai ser implantada 48 metros acima da baia de Maputo para garantir a entrada dos barcos no porto da capital moçambicana.
 
O projeto inclui, além da ponte, a construção de 120 quilómetros de estrada de Catembe a Ponta de Ouro, importante zona turística na fronteira com a província de Kwazulu-Natal, na África do Sul, e irá facilitar o quotidiano da população do Catembe que, para trabalhar e estudar em Maputo, enfrenta diariamente filas para o 'ferry' que atravessa a baía.
 
Com a construção da ligação rodoviária, estima-se que a população do Catembe passe dos atuais 20 mil para 400 mil habitantes.
 
Recentemente, o Governo moçambicano e Eximbank da China assinaram um acordo no valor de 222 milhões de euros para melhorar a circulação e ligação da cidade de Maputo com os arredores, nomeadamente o distrito de Marracuene e zona da Matola, um projeto conhecido como circular de Maputo.
 
A infraestrutura rodoviária, a maior da província de Maputo, prevê a construção de raiz de 52 quilómetros de estrada, reabilitação de 22 quilómetros e terá diferentes secções: duas vias de rodagem em cada sentido.
 
Com cerca de seis quilómetros, o primeiro troço da via vai corresponder à ligação da cidade de Maputo à zona da Costa do Sol, substituindo a avenida Marginal, e está a ser levado a cabo pelos municípios de Maputo, da Matola e pelas autoridades do distrito de Marracuane, de modo a fazer uma abordagem regional do problema rodoviário
 
O Presidente moçambicano considerou que, após a conclusão das obras, já se poderá falar da ligação do país "do Rovuma ao Maputo na sua plenitude", além de que irão "impulsionar o crescimento socioeconómico dos distritos de Boane e Matutuíne, bem como do distrito municipal da Catembe".
 
As estradas Catembe-Ponta D`Ouro e Bela Vista-Boane e as pontes integrantes destes projetos "irão igualmente trazer maior comodidade para o cidadão e reduzir, de forma substancial, os tempos de viagem, criando condições para descongestionar a cidade de Maputo", afirmou Armando Guebuza.
 
Questionado recentemente pela Lusa sobre o impacto da construção da circular de Maputo, o coordenador do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) em Moçambique, Silva Magaia, alertou para o risco de ocorrência de desastres naturais naquela região.
 
"À primeira vista não nos parece ser uma boa opção fazer a estrada passar justamente onde está a linha da estrada Marginal hoje. Não nos parece um bom projeto. Sabemos que há previsões de que haja, nos próximos 30 ou 50 anos, a subida do nível das águas do mar", disse Silva Magaia.
 
MMT
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG

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