sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Portugal: DEPOIS DA INDIGNAÇÃO MANIFESTADA CAVACO-GOVERNO MANOBRAM O ENGANO

 


Santana Lopes lamenta que comunicado do PSD/CDS não tenha uma única palavra sobre TSU
 
Publicado hoje às 08:01
 
Santana Lopes considera que o comunicado conjunto do PSD e CDS sabe a pouco, porque sobre a Taxa Social Única (TSU), o rastilho da discórdia, nem uma palavra.
 
«Os portugueses devem pensar assim: Então porquê que saiu este comunicado? Qual é a solução do problema?», salientou Santana Lopes, no programa «Prova dos 9», da TVI.
 
O antigo primeiro-ministro disse que estava à espera que os dois partidos revelassem qual tinha sido o acordo acerca da Taxa Social Única, tendo ficado surpreendido com o silêncio.
 
«Sinceramente acho que não fez sentido nenhum», afirmou.
 
Belém: Preparativos para garantir segurança na vigília já começaram
 
Publicado hoje às 08:46
 
Em Belém, junto à residência oficial do Presidente da República, já se podem ver sinais dos preparativos para garantir a segurança da vigília marcada para as 18:00.
 
No local já estão a ser instaladas as grades para fazer um perímetro que há-de afastar as pessoas do Palácio de Belém e garantir a segurança.
 
Coro vai cantar "Acordai" a Cavaco
 
Publicado hoje às 09:08
 
Haverá música a acompanhar a reunião, esta tarde, no Palácio de Belém. Um coro de várias centenas de pessoas vai cantar "Acordai" a Cavaco Silva e aos Conselheiros de Estado.
 
A par da habitual ida quinzenal de Pedro Passos Coelho à Assembleia da República será outro o momento político do dia. Cavaco Silva recebe às 17:00 em Belém o Conselho de Estado.
 
Do lado de fora dos muros do palácio haverá uma vigília, mas o que agora se anuncia é que o protesto tem música garantida. Um coro de várias centenas de pessoas vai desafiar a um acordar da consciência.
 
A iniciativa de cantar à porta do presidente o poema de José Gomes Ferreira, musicado por Fernando Lopes Graça, foi lançada pela cantora lírica Ana Maria Pinto.
 
Austeridade: Portugal passou de «aluno modelo» a «exemplo de perigo»
 
Publicado hoje às 10:12
 
Portugal passou, «em duas curtas semanas», de «aluno modelo» a «exemplo dos perigos que enfrentam os governos que levam a austeridade além» do que os eleitores conseguem tolerar.
 
Num artigo intitulado "O ponto de viragem: Quanta austeridade é demasiada austeridade?", a revista The Economist afirma que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho «parece ter levado as reformas além do limite do que é considerado aceitável por larga parte do eleitorado».
 
«Nos 15 minutos que Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na televisão, no início do mês, conseguiu a notável proeza de unir não só os partidos da oposição contra o seu plano 'intolerável', mas também os sindicatos, os patrões e os economistas», escreve a publicação na edição que será disponibilizada hoje nas bancas portuguesas.
 
O executivo anunciou que vai reduzir a TSU em 5,75 pontos percentuais para as empresas, financiando a medida com um aumento de sete pontos na contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social.
 
De acordo com a revista, «as políticas de Passos Coelho podem ter sido bem-sucedidas em enfatizar as diferenças entre Portugal e a Grécia».
 
No entanto, o primeiro-ministro «também está a descobrir que a austeridade não pode ser levada além do limite determinado pelos eleitores, quer estejam em motins violentos em Atenas ou em marchas pacíficas em Lisboa».
 
Face às reações da oposição, dos sindicatos, dos patrões e da população, que encheram as ruas de várias cidades do país no sábado, a revista acredita que é «muito provável» que Passos Coelho altere seu plano, «se não recuar completamente».
 
Referindo que o maior partido da oposição, o PS, ameaçou apresentar uma moção de censura ao Governo, a "The Economist" entende que a crise no seio da coligação governamental é «potencialmente mais perigosa» para o primeiro-ministro.
 
«O plano também abriu uma brecha potencialmente irreparável entre os dois partidos na coligação governamental», o PSD e o CDS, lê-se no artigo.
 
Conselho de Estado: Cavaco chama pela 1ª vez um ministro das Finanças
 
Publicado hoje às 08:12
 
Cavaco já convidou vários ministros a participarem na reunião do Conselho de Estado, mas por razões ligadas à representação de Portugal no estrangeiro. Esta é a 1ª vez que chama um ministro das Finanças.
 
Mais do que explicar a TSU, Vítor Gaspar vai ao Conselho de Estado apresentar as contas do país, sabendo-se que o défice não vai ser de 4,5% como estava previsto, mas está nos 6,6%.
 
A TSF sabe que os conselheiros podem fazer perguntas ao convidado, e só depois Gaspar abandona a reunião para o Presidente da República ouvir de seguida os 19 membros do Conselho de Estado, entre os quais está o primeiro-ministro.
 
Passos tem lugar por inerência. O mesmo não acontece com Paulo Portas. O parceiro de coligação vai ter o elemento mais próximo do CDS em António Bagão Felix, que já veio a público criticar abertamente a medida da TSU.
 
Além da TSU e do OE, há uma crise política na coligação a ensombrar o Conselho, mas é pouco previsível que o assunto esteja em destaque na reunião.
 
No entanto, segundo apurou a TSF, o Presidente está apostado em obrigar as diversas forças políticas a encontrar uma solução.
 
Cavaco joga forte neste Conselho de Estado, depois de ter recebido o líder da oposição e os parceiros sociais, que saíram de Belém a assumir o compromisso de dialogar com o Governo.
 
Passos Coelho: Governo não é «cego» nem «surdo»
 
Publicado hoje às 10:25
 
No debate quinzenal, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho diz que o Governo não é «cego» nem «surdo» perante as dificuldades do país.
 
O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira, relativamente às manifestações de sábado, que o Governo não foi «cego» nem «surdo», nem ficará mudo «perante as dificuldades do país». Pedro Passos Coelho reconheceu que o esforço exigido aos portugueses tem sido «colossal».
 
«Nós não podemos e não somos surdos nem cegos relativamente ao país e seguramente não ficaremos mudos perante as dificuldades do país», afirmou.
 
Passos Coelho respondia no debate quinzenal no Parlamento ao líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, que o questionou sobre as manifestações de sábado.
 
Em resposta a Nuno Magalhães, o primeiro-ministro sublinhou também que Portugal foi o único país sob assistência financeira a ver revistas as metas para atingir o défice inferior a 3 por cento.
 
AR: Seguro pergunta a Passos Coelho «onde tem a cabeça?»
 
Publicado por TSF
 
O secretário-geral do PS criticou hoje duramente a forma como o primeiro-ministro se apresentou no debate quinzenal no Parlamento, perguntando-lhe «onde tem a cabeça».
 
António José Seguro falava após Pedro Passos Coelho ter respondido a questões formuladas pelos líderes parlamentares do CDS, Nuno Magalhães, e do PSD, Luís Montenegro.
 
«O que se pode dizer é que o senhor primeiro-ministro está em autêntico estado de negação. Onde está a sua cabeça? De que país fala?», questionou o líder socialista, antes de se referir ao diálogo que Pedro Passos Coelho travou com as bancadas da maioria governamental PSD/CDS.
 
«Em 40 minutos de conversa com a sua maioria, não teve uma palavra sobre o desemprego - e o país já tem 842 mil desempregados. As empresas não têm crédito e enfrentam problemas de tesouraria, mas não disse uma palavra sobre isso», observou Seguro.
 
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