sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Timor-Leste: GOODBYE ISF, NOVO CAPÍTULO NA HISTÓRIA DO PAÍS COMEÇA EM 2013

 


Futuro da presença militar neozelandesa na Força de Estabilização Internacional em discussão
 
20 de Setembro de 2012, 15:10
 
Díli, 20 set (Lusa) - O chefe da diplomacia da Nova Zelândia, Murray McCully, disse hoje que a presença de militares neozelandeses na Força de Estabilização Internacional em Timor-Leste está a ser discutida com as autoridades timorenses e aquele grupo.
 
O chefe da diplomacia da Nova Zelândia falava aos jornalistas em Díli, onde chegou na quarta-feira para uma visita oficial, e depois de um encontro com o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.
 
A Nova Zelândia coopera com as autoridades timorenses desde 1999 e integra a Força de Estabilização Internacional, destacada no país e liderada pela Austrália, com cerca de 100 militares, bem como a Missão Integrada da ONU (UNMIT), que termina em dezembro.
 
Questionado pela agência Lusa sobre o futuro da presença de militares da Nova Zelândia na Força de Estabilização Internacional, Murray McCully disse que é um "assunto que está a ser trabalhado entre o governo (timorense) e o grupo internacional".
 
"Trabalharemos no período de tempo que o governo decidir. Queremos estar aqui a ajudar enquanto for necessário, mas quando o elemento de estabilização não for necessário continua a haver necessidades de apoio ao nível de desenvolvimento", afirmou.
 
Sobre a visita, que hoje terminou, o chefe da diplomacia neozelandesa disse que serviu para "perceber o enorme progresso que foi feito em Timor-Leste".
 
"A Nova Zelândia tem orgulho em ter feito parte dos progressos que foram feitos, mas sabemos que começou um novo capítulo da história deste país e desejamos continuar a apoiar Timor-Leste", acrescentou.
 
Na quarta-feira, o ministro neozelandês assinou com o seu homólogo timorense, José Luís Guterres, um acordo para aumentar a cooperação existente entre os dois países, nomeadamente ao nível da segurança, pescas, pecuária, educação e gestão florestal.
 
MSE.
 
Força de Estabilização Internacional também acaba no final do ano - Xanana Gusmão
 
20 de Setembro de 2012, 20:08
 
Díli, 20 set (Lusa) -- O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse hoje que a Força Internacional de Estabilização (ISF) destacada no país também vai acabar no final do ano, à semelhança da Missão Integrada da ONU (UNMIT).
 
"Já falei com a Austrália e com a Nova Zelândia. A ISF veio conjuntamente, não ao mesmo tempo, mas conjuntamente com a UNMIT, num contexto próprio. Como já vamos quebrar esse capítulo da nossa história, eles vão todos regressar. As relações bilaterais vão continuar", afirmou.
 
Questionado pela agência Lusa sobre se há data para a saída daquela força, o primeiro-ministro timorense disse que será no final do ano.
 
"Tudo a andar para o fim do ano. Pode haver questões técnicas, mas depois do fim do ano acabou a missão", explicou.
 
Xanana Gusmão falava à Lusa depois de uma reunião na Presidência timorense durante a qual as autoridades timorenses informaram o representante do secretário-geral da ONU sobre a cooperação que pretendem com as Nações Unidas após o final do mandato da UNMIT, previsto para 31 de dezembro.
 
"Nós, na carta que escrevemos, dizemos que não a missões, nem políticas, nem de paz, nós gostaríamos de estabelecer com as Nações Unidas umas relações inovadoras de cooperação", afirmou o primeiro-ministro timorense.
 
A Força de Estabilização Internacional, liderada pela Austrália, entrou no país na sequência do conflito político e militar de 2006, e é composta por cerca de 450 militares australianos e neozelandeses.
 
MSE.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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