Eugénio Costa Almeida* – Pululu
Pensava-se que o
desabamento do prédio
do DNIC teria sido uma dolorosa lição para o futuro. Poderia pensar-se que
sim, já que o Homem é fruto de uma sucessão de erros e triunfos que o moldam e
que lhe permitem melhorar com o tempo.
Pois, só que a
realidade mostra que um novo prédio desabou e com esta trágica situação, novas
vítimas.
Desta vez foi um
prédio em Malange, reconhecido pelo “Prédio da Diamang”, um edifício de 4 pisos
que estava, supostamente, desabitado e a ser reabilitado para ser uma unidade
hoteleira.
Supostamente porque
numa das partes do mesmo ainda funcionava um salão de beleza no que não deixa
de ser surpreendente dado que o referido edifício apresentava dar mostras
de desabamento, conforme indicaram algumas testemunhas.
O resultado está
nos diversos feridos e nas várias pessoas soterradas que já
começaram a ser resgatadas, sendo que uma é vítima
mortal.
Tal como com o DNIC
e na linha do velho adágio de “depois de casa roubada trancas na porta” o
governador provincial mandou demolir completamente o resto do edifício e rever
todos os edifícios da cidade.
É, também isso
aconteceu com o DNIC mas os prédios continuam a desabar em Angola…
* Página de um
lusofónico angolano-português, licenciado e mestre em Relações Internacionais
e Doutorado em
Ciências Sociais - ramo Relações Internacionais -; nele
poderão aceder a ensaios académicos e artigos de opinião, relacionados com a
actividade académica, social e associativa.
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