Pelo menos 11
pessoas foram mortas entre a noite de quinta-feira e a madrugada de hoje na
região metropolitana de São Paulo, que vive uma onda de violência.
Segundo noticiou a
imprensa brasileira, cinco das mortes ocorreram na cidade de Santo André, todas
por tiros. Um dos crimes foi uma chacina que matou quatro pessoas por volta das
23:30 de quinta-feira (01:30 de hoje em Lisboa).
Numa outra cidade
da Grande São Paulo, Santana de Parnaíba, duas pessoas foram mortas por arma de
fogo no início da madrugada e uma terceira ficou ferida, também baleada.
Os outros quatro
assassínios ocorreram na zona sul de São Paulo, onde outras quatro pessoas
foram baleadas e ficaram feridas. Um autocarro articulado foi incendiado na
mesma região. Uma pessoa, o cobrador, ficou ferida.
Devido ao ataque,
motoristas de autocarros organizaram um protesto, que deixou algumas linhas da
cidade paralisadas esta manhã.
A onda de violência
começou em outubro, com confrontos entre agentes da polícia e alegados membros de
uma facão criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Só no mês passado, a
cidade registou mais de 140 mortos por homicídio, indicam dados da polícia
civil.
Ainda não foram
divulgadas os dados relativos a novembro.
Para conter a
violência, o Governo do estado de São Paulo fez uma parceria com o Governo
federal para a ação integrada entre os serviços de informação das polícias,
perícia e transferência de reclusos.
O primeiro recluso
transferido, Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como
"Piauí", saiu na quinta-feira de um presídio em Avaré, no interior de
São Paulo, e foi levado para outro em Rondônia, estado no norte do Brasil.
"Piauí" é
suspeito de comandar o tráfico de drogas na favela de Paraisópolis, onde decorre
uma operação da Polícia Militar desde a semana passada.
Sem comentários:
Enviar um comentário