sexta-feira, 9 de novembro de 2012

São Tomé e Príncipe: TRABALHADORES LICENCIADOS LANÇAM ULTIMATO AO PM

 

Abel Veiga – Téla Nón
 
Se dentro de 15 dias, o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, não der instruções ao Ministério das Finanças para proceder ao pagamento das indemnizações devidas e prometidas aos ex-trabalhadores da Função Pública, os mesmos prometem tomar outras medidas.
 
Num documento distribuído a imprensa e aos órgãos de soberania, a Associação dos Trabalhadores Licenciados (antigos trabalhadores de empresas públicas que foram liquidadas no âmbito do programa de ajustamento estrutural), lançam ultimato ao Primeiro-ministro e Chefe do Governo. «Solicitar a indulgência de Vossa Excelência para que no prazo de 15 dias, a contar desta data, sejam dadas instruções ao sector competente para proceder ao pagamento da nossa justa indemnização», diz a Associação dos Licenciados.
 
Caso isso não aconteça, os trabalhadores licenciados, garantem que serão «forçados a tomar outras medidas de modo a que sejam pagas as nossas indemnizações».
 
A Associação dos ex-trabalhadores das empresas públicas, justificam o ultimato lançado ao Primeiro-ministro, como sendo resultado de diversas promessas de pagamento da indemnização que foram feitas nos últimos 18 meses. «Não foram satisfeitas as tais promessas, quando estamos a poucos dias para final do ano e aproximando-se como tal, a quadra festiva de natal e ano novo, ocasião ímpar do ano, para todos os cristãos que somos, conviver com as suas famílias em mínimas condições», acrescenta a Associação.
 
A carta da Associação dos Licenciados, descredibiliza o líder do sindicato da função pública Aurélio Silva, vulgo Caúique, que segundo a Associação, «em diversas ocasiões e durante o ano 2011 e primeiro semestre de 2012, quer nas reuniões com os trabalhadores licenciados, quer através da comunicação social, disse que já está tudo acertado e acordado com o actual governo o pagamento da indemnização dos trabalhadores licenciados no mês X e Y, mas até então nada foi feito», reclama a Associação dos Trabalhadores Licenciados.
 
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