Fundo Petrolífero
de Timor-Leste sobe para 11 mil milhões de dólares
08 de Novembro de
2012, 21:29
Díli, 08 nov (Lusa)
- O Fundo Petrolífero de Timor-Leste aumentou no último trimestre cerca de 400
milhões de dólares para 11.054,41 milhões de dólares, segundo um relatório hoje
divulgado na página oficial na internet do Banco Central timorense.
O Relatório
Trimestral do Fundo Petrolífero, do Banco Central de Timor-Leste (BCTL), mostra
que no período terminado em 30 de setembro de 2012 o capital do Fundo era de
11.054,41 milhões de dólares (8.677 milhões de euros) contra o capital
registado a 30 de junho, que era de 10.600,74 milhões (8.321 milhões de euros).
Segundo o
relatório, as entradas brutas de capital, provenientes de impostos, royalties e
outras receitas durante o trimestre, foram de 629,47 milhões de dólares.
As saídas de
dinheiro foram de 391,63 milhões de dólares, dos quais 389 milhões foram
transferidos para o Orçamento de Estado, acrescenta o documento.
A Lei do Fundo
Petrolífero foi estabelecida em 2005 com intenção de contribuir para a gestão
eficaz dos recursos petrolíferos de Timor-Leste.
O fundo é gerido em
conjunto pelo Banco Central de Timor-Leste, responsável pela gestão
operacional, e o Ministério das Finanças, responsável pela gestão global.
Em agosto de 2011,
o parlamento aprovou uma alteração da lei com o objetivo de flexibilizar a diversificação
da carteira de aplicações, que até àquela data eram apenas investidos em
títulos do Tesouro norte-americano, para aumentar o retorno dos investimentos.
Com a alteração da
lei, o governador do Banco Central ficou mandatado para investir gradualmente o
Fundo Petrolífero em ações globais, até 20 por cento do fundo, segundo um
documento do Governo timorense.
De acordo com o
executivo, em fevereiro o Banco Central, através de uma nova gestora de ações,
fez novas compras no mercado.
"Como
resultado destes esforços, o Fundo tem agora investido 12,5 por cento do seu
capital (aproximadamente 1,2 mil milhões de dólares) em 1.800 empresas em 23
países desenvolvidos", referiu.
MSE // VM.
Timor-Leste celebra
20.º aniversário do Lusitânia Expresso com uma conferência e exibição de
documentários
08 de Novembro de
2012, 20:15
Díli, 08 nov (Lusa)
- As autoridades timorenses vão comemorar entre domingo e terça-feira o 20.º
aniversário do Lusitânia Expresso - Missão de Paz a Timor-Leste com uma
conferência, uma exposição e a exibição de um conjunto de documentários sobre
aquela operação.
"Vai ser
apresentado pela primeira vez ao público timorense o documentário 'Lusitânia
Expresso, 20 anos depois' do realizador português Francisco Manso e outros
documentários produzidos para as televisões do Canadá, Estados Unidos e
Austrália", disse à agência Lusa Rui Correia, da organização das
comemorações.
Segundo a mesma
fonte, os documentários foram realizados por representantes da imprensa
internacional que participaram no Lusitânia Expresso.
O Lusitânia
Expresso - Missão de Paz a Timor, surge na sequência do massacre de Santa Cruz,
ocorrido 12 de novembro de 1991, e teve como principal objetivo chamar a
atenção da opinião pública internacional para a causa timorense.
O número de mortos
em resultado do massacre nunca foi definido, mas o Comité 12 de Novembro fala
em mais de 200 pessoas.
O Lusitânia
Expresso tinha como objetivo chegar a Timor-Leste para homenagear as vítimas do
massacre de 12 de novembro com a deposição de uma coroa de flores no cemitério,
mas a 11 de março de 1992 a
marinha indonésia impediu a aproximação do ferryboat.
Na conferência vão
participar o bispo de Díli, Alberto da Silva Ricardo, que ajudou muitos jovens
que fugiram na sequência do massacre no cemitério, Mário Carrascalão,
governador de Timor-Leste na altura dos acontecimentos, e o ex-Presidente
timorense, José Ramos-Horta.
Rui Marques, um dos
organizadores do Lusitânia Expresso, também estará presente na conferência.
Em declarações à
Lusa quando se assinalaram os 20 anos da partida do navio, Rui Marques referiu
que o Lusitânia Expresso esteve para não partir, devido a problemas técnicos,
mas o navio lá acabou mesmo por iniciar viagem no dia 23 de janeiro de 1992.
A operação foi
"uma grande odisseia", levada a cabo "sem nenhum apoio
praticamente", mas que mobilizou estudantes de 23 países, destacou o
fundador da revista Fórum Estudante e do partido Movimento Esperança Portugal
(MEP), que foi também alto-comissário para a Imigração e as Minorias Étnicas.
"Várias
personalidades portuguesas não foram ao 'Lusitânia' porque tinham medo do que
podia acontecer", frisou. O ex-Presidente da República e general Ramalho
Eanes seguiu a bordo do navio. "Foi um contributo notável, muito corajoso.
(...) Teve a coragem de embarcar, de confiar num grupo de jovens, que liderava
a missão, e de estar disposto a correr todos os riscos", elogiou na altura
Rui Marques.
No âmbito das
comemorações em Díli, integradas no 21º aniversário do massacre de Santa Cruz,
está também prevista uma exposição sobre os acontecimentos, a realizar no Museu
da Resistência timorense.
MSE // VM.
PM timorense visita
o Haiti depois de participar em Bali no Fórum para a Democracia
08 de Novembro de
2012, 18:39
Díli, 08 nov (Lusa)
- O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, participa hoje e sexta-feira no
Fórum da Democracia de Bali, Indonésia, seguindo depois em visita oficial para
o Haiti, onde vai participar numa reunião interministerial dos Estados frágeis
(g7+), anunciou o Governo.
Em comunicado, o
executivo timorense refere que o objetivo do Fórum Democracia de Bali é
"juntar os líderes da região Ásia Pacífico para debater e refletir sobre a
cooperação política e a promoção dos princípios democráticos na região".
O Fórum Democracia
de Bali teve a sua primeira edição em 2008, e este ano, na quinta reunião,
conta com a presença de representantes de 73 países, entre os quais 12 chefes
de Estado e 27 ministros, incluindo o Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai,
e o Presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad.
De Bali, Xanana
Gusmão viaja para o Haiti, onde vai participar entre terça e quarta-feira na
segunda reunião interministerial do g7+.
O g7+, com 17
Estados-membros, entre os quais Timor-Leste e Guiné-Bissau, tem como principal
objetivo informar os parceiros de desenvolvimento internacionais sobre as
necessidades dos países frágeis para melhorar a eficácia da ajuda externa.
MSE // VM.
OGE 2013 vai dar
prioridade aos Fundos das Infra-estruturas básicas
09 de Novembro de
2012, 16:17
O Orçamento Geral
de Estado de quase 1.2 bilhões de doláres que o Governo irá submeter ao
Parlamento Nacional, irá ser usado prioritariamente no fundo das infra-estrutura
básicas, no desenvolvimento do capital humano e no Plano de Desenvolvimento
Nacional, disse o deputado da bancada do CNRT, Arão Noe aos jornalistas.
“Acho que o Orçamento Geral de Estado 2013 irá dar prioridade ao plano do desenvolvimento nacional, nomeadamente aos fundos das infras-estruturas básicas e ao desenvolvimento do capital humano”, explicou Arão.
Na mesma ocasião o deputado Francisco Branco da bancada da oposição informou que o Governo AMP gastou um grande orçamento, mas que não teve um bom resultado porque o povo continua a reclamar das condições das estradas, água potável, eletricidade, saúde e educação. Por isso, o OGE 2013 vai continuar a não dar qualquer benefício à vida da população.
SAPO TL com Suara Timor Lorosa’e
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
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