Em breve trecho retirado
da Wikipédia assinalamos o golpe de 28 de maio de 1926 que viria a constituir a
conjugação das condições para a implementação do Estado Novo salazarista cuja repressão
ceifou vidas até 25 de abril de 1974, votando Portugal ao obscurantismo, ao fascismo-nazismo
parceiro de Mussolini, Franco e Hitler.
Volvidos 87 anos Portugal
apresenta sintomatologia de estar a voltar ao passado sob a capa de uma vivência
em democracia que já não o é na sua plenitude. Os condutores do atual sistema têm
vindo a experimentar medidas e facetas semelhantes aos tempos salazaristas no que
se refere à implementação da exploração dos trabalhadores, da sua repressão através
do desemprego massivo, da austeridade que conduz à segregação os velhos, os jovens
e cerca de dois milhões de portugueses.
Como há oito décadas
atrás foi implementada a Sopa do Sidónio pelo governo de Passos Coelho e sob o ministério
do ministro Mota Soares. Agora chamam-lhe Cantinas Sociais. Ocorre que nem essas
cantinas sociais, nem organizações congéneres de cariz hipocritamente caritativo
satisfazem os portugueses carenciados. E esses rondam já quase três milhões se
incluirmos os novos pobres “envergonhados” que só em círculos muito fechados assumem
passar fome e todo o tipo de privações implementadas pelo governo de Passos-Portas-Cavaco
Silva.
Mudam-se os tempos,
mudam-se as vontades. E na atualidade está a prevalecer a vontade de uns quantos
energumenos fascizantes da modernidade que se têm vindo a aproveitar da democracia
para a destruir tal como ela deve ser, assente na liberdade, na justiça, no respeito
pelos Direitos Humanos, e no combate ao esclavagismo que tem corpo na exploração
imposta pelos ditos “mercados” a quem o atual governo português e outros servem
em conluio com os tecnocratas da União Europeia.
Do 28 de maio de há
87 anos fica o referido trecho da Wikipédia:
A Revolução de 28
de Maio de 1926, Golpe de 28 de Maio de 1926 ou Movimento do 28 de Maio, também
conhecido pelos seu herdeiros do Estado Novo por Revolução Nacional, foi um
pronunciamento militar de cariz nacionalista
e antiparlamentar que pôs termo à Primeira República Portuguesa,
levando à implantação da Ditadura Militar, depois
auto-denominada Ditadura Nacional e por fim transformada, após a
aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder
em Portugal até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril
de 1974. A revolução
começou em Braga,
comandada pelo general Gomes da Costa, sendo seguida de imediato em outras
cidades como Porto,
Lisboa, Évora, Coimbra e Santarém. Consumado o triunfo do movimento, a 6 de Junho
de 1926, na Avenida
da Liberdade, em Lisboa, Gomes da Costa desfila à frente de 15 mil homens,
sendo aclamado pelo povo da capital.
Redação PG
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