Macau, China, 28
out (Lusa) - Os Serviços de Educação e Juventude indicaram hoje, em comunicado,
não existirem escolas em Macau que não ensinem português por falta de docentes
e classificaram de "mal-entendido" uma notícia que dava conta do fim
do apoio a uma escola.
A nota oficial,
divulgada através do Gabinete de Comunicação Social, refere que uma notícia
recente dava conta que os serviços iriam deixar de enviar docentes para uma
escola, não identificada, situação que está esclarecida e não passou de um mal-entendido.
Recordando que há
escolas que contratam os seus próprios docentes e que estes cooperam com os
professores disponibilizados pelos Serviços de Educação, o comunicado sublinha
que as "escolas são parceiras importantes na implementação da aprendizagem
da língua portuguesa.
Por isso,
acrescenta a nota, os Serviços de Educação irão, no futuro, apoiar de diferentes
formas as "escolas no desenvolvimento de cursos de português da própria
escola e planos para a sua aprendizagem, aperfeiçoando, de forma contínua, o
ambiente de aprendizagem desta língua, garantindo o desenvolvimento sustentável
de Macau".
Além do envio de
nove professores a 17 escolas que ministram o ensino do português a 1.658
alunos, os Serviços de Educação salientam ainda que outros quatro
estabelecimentos ministram os cursos por si próprias a 915 alunos e outras
cinco foram apoiadas na organização de planos de aprendizagem beneficiando
2.778.
Este ano, 130
alunos receberam já apoio para os exames de avaliação de conhecimentos em
língua portuguesa, num plano que inclui também visitas a Portugal para reforço
do domínio da língua.
"Para aumentar
o interesse de aprendizagem da língua portuguesa entre os alunos, melhorar a
sua capacidade linguística e reforçar o seu conhecimento sobre a cultura
portuguesa, a Direção dos Serviços de Educação e Juventude solicita,
anualmente, às instituições do ensino superior de Portugal para realizarem,
durante as férias de verão, o 'Curso de Verão de Língua e Cultura - Viagem de
estudo a Portugal', além de promover em Macau outros cursos para os alunos das
escolas locais", conclui a nota.
JCS // VM - Lusa
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