Macau, China, 28
jan (Lusa) - Macau suspendeu a importação de galinhas vivas de uma quinta do
continente chinês, foi hoje anunciado pelo Instituto dos Assuntos Cívicos e
Municipais (IACM) numa ação justificada com a deteção de gripe das aves num
mercado abastecedor da cidade.
Em comunicado, o
IACM e os Serviços de Saúde de Macau salientam ter sido confirmado o vírus da
gripe das aves H7N9 numa exploração da cidade de Foshan, na província de
Guangdong, adjacente a Macau e Hong Kong, pelo que a importação de aves com
origem naquele ponto de abastecimento está suspensa.
A mesma nota
salienta que a oferta de galinha vivas com origem em Foshan tem um peso de
cerca de 4% no abastecimento de Macau.
Por dia, entram em
média entre seis mil a sete mil aves vivas em Macau que são inspecionadas
aleatoriamente antes de serem libertadas para serem vendidas nos mercados, um
processo que demora habitualmente um a dois dias.
As autoridades de
Macau, nomeadamente o IACM, vão manter contacto com as congéneres da China e
Hong Kong no sentido da troca de informações relativas ao vírus da gripe das
aves.
Apesar de alguns
casos suspeitos, Macau não registou ainda entre o final de 2013 e o início
deste ano qualquer caso de gripe das aves.
A confirmação do
vírus H7N9 em Foshan com galinhas destinadas ao mercado de Hong Kong levou as
autoridades da antiga colónia britânica a abater também cerca de 20.000 aves e
suspendeu durante 21 dias a venda de galinhas vivas na cidade de cerca de sete
milhões de habitantes.
A medida surge numa
altura em que a região se prepara para celebrar o Ano Novo Lunar onde a galinha
é, habitualmente, um dos pratos do menu confecionado pelas famílias ou servido
nos restaurantes.
JCS // VM - Lusa
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