Governo da
Tailândia quer manter realização das eleições a 02 de fevereiro
28 de Janeiro de
2014, 16:25
Banguecoque, 28 jan
(Lusa) - O Governo da Tailândia quer que as controversas eleições gerais
decorram este fim de semana, disse o vice-primeiro-ministro Surapong
Tovichakchaikul, apesar das ameaças de boicote da votação por parte de
manifestantes da oposição.
"Insistimos
que as eleições de 02 de fevereiro devem ser realizadas porque a maioria da
população quer a votação", afirmou Surapong Tovichakchaikul aos
jornalistas, antes de uma reunião entre a primeira-ministra e a Comissão
Eleitoral, que quer adiar a votação.
A primeira-ministra
Yingluck Shinawatra enfrenta, há quase três meses, manifestações nas ruas,
promovidas por manifestantes antigovernamentais que pedem a sua demissão e do
seu Governo e uma reforma do sistema político por um conselho popular não
eleito de 400 membros nos próximos 12 a 15 meses.
Yingluck Shinawatra
deverá reunir-se hoje com as autoridades eleitorais para discutir a
possibilidade de adiamento das eleições, depois de o Tribunal Constitucional
ter Constitucional da Tailândia ter admitido a essa mesma possibilidade devido
à agitação civil.
A oposição na
Tailândia tem boicotado as eleições, ao referir que são necessárias reformas
para garantir uma eleição verdadeiramente democrática e para evitar o abuso de
poder por parte do próximo governo.
A votação antecipada
no domingo foi marcada por uma perturbação generalizada por manifestantes da
oposição, que sitiaram várias assembleias de voto e impediram centenas de
milhares de depositarem o seu voto nas urnas.
Dez pessoas
morreram e centenas ficaram feridas em ataques com granadas desde o início dos
protestos, no final de outubro.
O Governo tailandês
tem-se recusado a utilizar a força contra os protestos, apostando em eleições
antecipadas.
FV // JCS - Lusa
Human Right Watch
insta manifestantes na Tailândia a não obstruírem votação
28 de Janeiro de
2014, 14:38
Banguecoque, 28 jan
(Lusa) - A Human Right Watch (HRW) instou hoje os manifestantes na Tailândia a
acabarem com a campanha de obstrução ao voto para evitar novos surtos de
violência durante as eleições gerais, previstas para domingo.
"Os
manifestantes reclamam lutar contra a corrupção e pela necessidade de reformas,
mas isto não justifica o uso da força e a intimidação para bloquear as votações
(...) Impedir o voto da população é uma mostra grave de desrespeito pelos
direitos básicos dos eleitores e pelos princípios democráticos", declarou
Brad Adams, director da HRW na Ásia.
Centenas de
manifestantes bloquearam o acesso a várias assembleias de voto em Banguecoque e
nas províncias do sul da Tailândia no domingo, dia da votação antecipada para
as eleições gerais de 02 de fevereiro.
Pelo menos 440.000
pessoas dos dois milhões que se registaram para a votação antecipada não
depositaram o voto nas urnas, segundo dados da Comissão Eleitoral tailandesa.
A oposição reivindica
a demissão do governo e uma reforma do sistema político por um conselho popular
não eleito de 400 membros nos próximos 12 a 15 meses.
O governo tailandês
recusou-se até agora a utilizar a força contra os protestos, apostando em
eleições antecipadas.
FV (PNE)// FV - Lusa
*Título PG
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