domingo, 6 de abril de 2014

PASSAGEIROS DO AVIÃO DESAPARECIDO ESTÃO REFÉNS EM BASE MILITAR DOS EUA?




São várias as operações de busca pelo avião da Malásia que supostamente caiu no Oceano Índico. As notícias de esperança e desesperança vão e vêm e com isso são os familiares dos passageiros desaparecidos que sofrem. Agora foi um navio chinês que captou um sinal da caixa negra do referido avião lá pela zona do Índico. Mais uma vez a Austrália, senhora daqueles mares do sul, já está a envidar esforços na busca, segue em baixo a notícia da Lusa com origem na cidade australiana de Perth.

À margem, ou talvez não, as teorias da conspiração são imensas. Há uma que parece mais verosimil que todas as outras – para além da possivel queda do avião por avaria. Os EUA possuem uma base militar de que quase nada se sabe no meio do Oceano Índico, Diego Garcia. Poucos dias depois do desaparecimento do avião vários alegados fatores apontavam para a responsabilidade dos EUA da nefasta ocorrência.

Desde alegarem na internet que o referido avião foi abatido pela USAF ao aproximar-se de uma base aérea dos EUA (Diego Garcia) até ao sequestro do avião e dos passageiros nessa mesma base do Índico. É essa a alegação constante no site de Laura Botelho, em que se pode ler sob o título “Novidade” sobre o voo MH370 Malasia” que “Um passageiro do vôo MH370 conseguiu fazer contato com um jornalista por telefone em 18 de março. Ele teria enviado o seguinte texto de onde está mantido em cárcere: “Eu sou refém por militar não identificado (pessoalmente) manteve após meu voo foi sequestrado (olhos vendados) Eu trabalho para a IBM e consegui esconder meu celular entre as nadegas. Eu estava separado dos outros passageiros e eu estou sentado em uma cela. Meu nome é Philip Wood. Acho que eu estava muito atordoado e não pude pensar com clareza." 

Laura Botelho acrescenta em outro parágrafo que "O local de origem da mensagem e uma imagem em anexo totalmente escura, sem resolução, ficam gravados no aparelho – no caso o seu  iPhone5 - com as coordenadas de local de origem digitadas no Google Earth chega-se a um prédio na base militar de Diego Garcia, como eu havia escrito em texto anterior." E desenvolve o texto que pode ler aqui.

O mais provavel é que sobre este desaparecimento nunca seja conhecida publicamente a verdade. Ou talvez seja mesmo verdade que após avaria o referido avião caiu no mar. Porém isso não explica as mudanças tão acentuadas de rota, nem muitas outras incongruências que carregam de mistérios o que na realidade aconteceu ao avião e respetivos passageiros. Enquanto isso a mídia ao serviço das versões oficiais continua a trazer as “novidades” que, neste caso, a Lusa reporta e compilamos já a seguir. (Redação PG - CT)

Austrália envia meios para investigar sinais "encorajadores" nas buscas por avião da Malásia

06 de Abril de 2014, 17:12

Perth, Austrália, 06 abr (Lusa) - A Austrália enviou hoje aviões e navios para investigar sinais submarinos detetados por um navio chinês, considerados "uma descoberta importante e encorajadora" nas buscas pelas caixas negras do avião da Malásia desaparecido.

Angus Houston, o chefe australiano da missão, disse que um outro sinal está a ser analisado a 300 milhas náuticas de distância, no oceano Índico, quando se aproxima o limite de um mês de vida útil para as baterias que alimentam os sinais emitidos pelas caixas negras.

Ele revelou que o navio China Haixun 01 detetou por duas vezes um sinal subaquático numa frequência usada para transmitir dados de voo e gravadores de voz do cockpit - uma vez durante 90 segundos no sábado e uma outra mais rápida na sexta-feira -, a uma curta distância.

"Esta é uma descoberta importante e encorajadora, mas que devemos continuar a tratar com cuidado. Estamos a trabalhar num grande oceano e dentro de uma área muito grande de pesquisa", disse Houston a jornalistas, destacando que se devem evitar a "especulação e os relatos não confirmados", porque "colocam os familiares dos passageiros sob um stress terrível".

O navio britânico HMS Echo e o navio australiano Ocean Shield - ambos equipados também com detetores de caixas negras - e aviões da força aérea australiana foram enviados para a área para ajudar a descartar ou confirmar os sinais, disse Houston.

O Ocean Shield também estava a investigar um sinal que detetou hoje, na sua atual localização, a cerca de 300 milhas náuticas a norte do Haixun 01, em águas distantes da costa oeste da Austrália.

Houston disse que a missão estava a levar ambas as deteções "muito a sério", embora tenha descrito a descoberta chinesa como a mais promissora.

"Eu acho que o fato de que nós termos tido duas deteções, dois eventos acústicos naquele local, oferece alguma promessa que requer uma investigação completa", disse.

As caixas-pretas, equipadas com um farol que é ativado em caso de imersão, são a principal esperança dos investigadores para encontrar os destroços do Boeing 777 e explicar as circunstâncias de seu desaparecimento em desacordo com o seu plano de voo.

No entanto, o tempo está a passar e estes gravadores têm uma vida de cerca de quatro semanas: a caixa negra do voo MH370, se ainda emite, deve em breve ficar completamente em silêncio.

Um total de dez aeronaves militares, dois aviões civis e 13 navios devem continuar a patrulhar hoje uma grande área marítima de 216 mil km2, a cerca de 2.000 quilómetros a oeste da cidade australiana de Perth (oeste).

RCS // PJA - Lusa

Sem comentários:

Mais lidas da semana