Luanda,
30 mai (Lusa) - Os países que integram a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) estão a estudar a realização de operações de combate à
pirataria no Golfo da Guiné, afirmou o ministro da Defesa angolano.
Em
declarações à comunicação social, em Luanda, João Lourenço, que participou na
reunião de ministros da Defesa da CPLP realizada esta semana em Portugal,
admitiu que a formação de forças para o patrulhamento conjunto no Golfo da
Guiné é uma hipótese em cima da mesa.
"Para
o caso da pirataria marítima já há algumas ações conjuntas concretas,
nomeadamente a formação de forças para fazerem patrulhamento conjunto no Golfo
da Guiné, mas é assim mesmo que se começa", disse o ministro da Defesa
Nacional angolano, no regresso de Lisboa, citado pela imprensa pública.
Em
fevereiro deste ano, o ministro português da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco,
apontou "sinais preocupantes" de pirataria no Golfo da Guiné, os
quais podiam justificar a preparação de uma possível missão da União Europeia
na região, em 2015.
"Para
Portugal é mais importante concentrar esforços de preparação, exercícios, de
análise, no Golfo da Guiné porque é uma região que do ponto de vista
estratégico é mais prioritária", disse na ocasião, à Lusa, o governante
português.
A
15.ª reunião dos Ministros da Defesa da CPLP decorreu em Lisboa nos dias 26 e
27 de maio.
A
CPLP é formada por Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países distribuídos entre Europa,
América, África e Ásia.
PVJ
(SF) // APN - Lusa
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