CRISTINA FERREIRA - Público
Anúncio
foi feito por Passos Coelho no primeiro encontro de bancos, seguradoras e
instituições financeiras dos países da CPLP.
O
primeiro-ministro português anunciou nesta segunda-feira que Timor Leste, quem
assumirá a próxima presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP), propôs a constituição de um consórcio de empresas lusófonas para
explorar as reservas existentes de petróleo naqueles países.
Falando
no primeiro encontro de bancos, seguradoras e instituições financeiras dos
países da CPLP, que está hoje a decorrer em Lisboa, Passos Coelho considerou
que os dirigentes nacionais “têm um profundo conhecimento da realidade
empresarial dos países de língua portuguesa” e poderão “desempenhar um
importante papel no reforço das suas capacidades produtivas e de diversificação
da sua oferta”.
Portugal
“está disponível para dinamizar a concretização de acções de cooperação técnica
no âmbito da CPLP”, disse Passos Coelho, especificando que essa cooperação
incidirá sobretudo em domínios como a energia, geologia, turismo, transportes,
obras públicas e comunicações. “Este é o momento para a cooperação
empresarial se afirmar na CPLP e, dessa forma, promover o potencial da
lusofonia económica”, disse ainda.
Já
o presidente do BCP, Nuno Amado, abordou a recente declaração de
inconstitucionalidade de medidas propostas pelo Governo. "Não acredito que
a decisão do Tribunal Constitucional comprometa as metas do Governo e que tenha
de haver medidas compensatórias", afirmou o banqueiro, para quem o importante
"é que se mantenha o caminho do financiamento da banca e das empresa, que
é uma condiçao essencial para o crescimento económico”.
Por
seu lado, Luís Mira Amaral, presidente do BIC Portugal, afirmou que não
concorda com o Tribunal Constitucional, que se toirnou “um órgão ideológico”,
onde "cada um decide segundo as suas opções ideológicas". Mira Amaral
vê com maus olhos um novo aumento de impostos e considera que uma eventual
subida do IVA para 25% seria “um desastre”. “Não é por aumentarem os
impostos que a situação vai melhorar”, disse.
Foto
AFP
Sem comentários:
Enviar um comentário