segunda-feira, 2 de junho de 2014

Timor propõe consórcio de empresas lusófonas para explorar petróleo



CRISTINA FERREIRA - Público 

Anúncio foi feito por Passos Coelho no primeiro encontro de bancos, seguradoras e instituições financeiras dos países da CPLP.

O primeiro-ministro português anunciou nesta segunda-feira que Timor Leste, quem assumirá a próxima presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), propôs a constituição de um consórcio de empresas lusófonas para explorar as reservas existentes de petróleo naqueles países.

Falando no primeiro encontro de bancos, seguradoras e instituições financeiras dos países da CPLP, que está hoje a decorrer em Lisboa, Passos Coelho considerou que os dirigentes nacionais “têm um profundo conhecimento da realidade empresarial dos países de língua portuguesa” e poderão “desempenhar um importante papel no reforço das suas capacidades produtivas e de diversificação da sua oferta”.

Portugal “está disponível para dinamizar a concretização de acções de cooperação técnica no âmbito da CPLP”, disse Passos Coelho, especificando que essa cooperação incidirá sobretudo em domínios como a energia, geologia, turismo, transportes, obras públicas e comunicações.  “Este é o momento para a cooperação empresarial se afirmar na CPLP e, dessa forma, promover o potencial da lusofonia económica”, disse ainda.

Já o presidente do BCP, Nuno Amado, abordou a recente declaração de inconstitucionalidade de medidas propostas pelo Governo. "Não acredito que a decisão do Tribunal Constitucional comprometa as metas do Governo e que tenha de haver medidas compensatórias", afirmou o banqueiro, para quem o importante "é que se mantenha o caminho do financiamento da banca e das empresa, que é uma condiçao essencial para o crescimento económico”.

Por seu lado, Luís Mira Amaral, presidente do BIC Portugal, afirmou que não concorda com o Tribunal Constitucional, que se toirnou “um órgão ideológico”, onde "cada um decide segundo as suas opções ideológicas". Mira Amaral vê com maus olhos um novo aumento de impostos e considera que uma eventual subida do IVA para 25% seria “um desastre”.  “Não é por aumentarem os impostos que a situação vai melhorar”, disse.

Foto AFP

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