No
final do Comité Central do PCP, Jerónimo de Sousa condenou o prosseguimento da
“política de empobrecimento da troika nacional e estrangeira”, referindo-se à
proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, que considera manter e
“confirmar o assalto aos salários e pensões” e que o partido vai votar contra.
Jerónimo
de Sousa criticou este domingo a continuidade da “política de empobrecimento da
troika nacional e estrangeira”, os “ataques à saúde e educação” e a “excessiva
carga fiscal sobre os trabalhadores e o povo”.
Em
declarações aos jornalistas, no final do Comité Central do PCP, o líder
comunista abordou ainda a “taxa de desemprego disfarçada pela emigração”,
criticando a situação de pobreza que muitos portugueses vivem, causada pela
“política de corte” adotada pelo Governo.
A
proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano não escapou aos comentários
depreciativos de Jerónimo de Sousa. Para o líder do PCP, o documento
apresentado esta semana “confirma eixos essenciais da ação do Governo”.
“É
um orçamento que procura esconder o agravamento de endividamento e da
dependência do país, mantém e confirma o assalto aos salários e pensões de
reforma, promove o desemprego, designadamente na administração pública,
prossegue a asfixia financeira e o desmantelamento das funções sociais do
Estado e dos serviços públicos reduzindo direitos constitucionalmente
consagrados”, disse no final da reunião que analisou a situação política e
social, frisando que o PCP vai votar contra a proposta.
Jerónimo
continua, descrevendo o Orçamento como “uma proposta que prossegue uma política
fiscal assente numa insuportável tributação sobre os trabalhadores e outras
camadas não monopolistas a par de uma grande e escandalosa proteção ao grande
capital”.
“O
PCP reafirma a importância da demissão do Governo”, disse o comunista,
destacando que o Orçamento “não resolve nenhum dos problemas nacionais”.
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