Maputo,
01 Nov (AIM) Um grupo de nove
estudantes portadores de deficiência visual, acomodados numa residência
pertencente ao Ministério da Mulher e da Acção Social, cidade da Beira, capital
da província central de Sofala, em Moçambique, mostraram-se preocupados com o
prazo de 15 dias que lhes foi concedido para abandonarem o imóvel, sem
garantias de outro alojamento para conclusão de seus estudos.
Quatro dos referidos estudantes frequentam a Universidade Pedagógica (UP) e os restantes as escolas secundárias Samora Machel, Mateus Sansão Muthemba e da Ponta-Gêa.
Citado na edição de hoje do jornal Diário de Moçambique, Cremildo João Moda, um dos abrangidos pelo aviso, explicou que o prazo de 15 dias é insuficiente para o grupo conseguir outro espaço para acomodação, sobretudo porque vivem de esmola.
Moda, estudante da 11ª classe na Escola Secundária da Ponta-Gêa, disse que para além do prazo que lhes foi dado para abandonar a cave do imóvel, onde também funciona o Gabinete da Esposa do Governador de Sofala, o grupo sente-se ameaçado com a informação de que, caso não se retire voluntariamente dentro de 15 dias, será desalojado compulsivamente e com recurso às forças da Lei e Ordem.
Estamos todos a estudar e para nos alimentarmos tem sido uma gincana e através esmola. Por isso, pedimos que dêem espaço de tempo suficiente para nos prepararmos e não os 15 dias impostos, disse Moda.
Zeca Chire, estudante da 11ª classe na Escola Secundária Mateus Sansão Muthemba, deplora a retirada coerciva sem que lhe seja concedido a oportunidade de concluir os seus estudos para assegurar o seu futuro e esta questão acontece num momento em que nem os resultados foram anunciados.
Tratar de documentos de um momento para outro não é fácil. Pelo menos se nos deixassem até ao final do ano, rogou.
Milagre da Conceição, estudante da UP, lamenta o facto e explica que não poderá prosseguir com os seus estudos porque não tem onde morar. Aliás, aquele local era único que lhe ajudava a não acarretar custos pela sua vulnerabilidade.
Quatro dos referidos estudantes frequentam a Universidade Pedagógica (UP) e os restantes as escolas secundárias Samora Machel, Mateus Sansão Muthemba e da Ponta-Gêa.
Citado na edição de hoje do jornal Diário de Moçambique, Cremildo João Moda, um dos abrangidos pelo aviso, explicou que o prazo de 15 dias é insuficiente para o grupo conseguir outro espaço para acomodação, sobretudo porque vivem de esmola.
Moda, estudante da 11ª classe na Escola Secundária da Ponta-Gêa, disse que para além do prazo que lhes foi dado para abandonar a cave do imóvel, onde também funciona o Gabinete da Esposa do Governador de Sofala, o grupo sente-se ameaçado com a informação de que, caso não se retire voluntariamente dentro de 15 dias, será desalojado compulsivamente e com recurso às forças da Lei e Ordem.
Estamos todos a estudar e para nos alimentarmos tem sido uma gincana e através esmola. Por isso, pedimos que dêem espaço de tempo suficiente para nos prepararmos e não os 15 dias impostos, disse Moda.
Zeca Chire, estudante da 11ª classe na Escola Secundária Mateus Sansão Muthemba, deplora a retirada coerciva sem que lhe seja concedido a oportunidade de concluir os seus estudos para assegurar o seu futuro e esta questão acontece num momento em que nem os resultados foram anunciados.
Tratar de documentos de um momento para outro não é fácil. Pelo menos se nos deixassem até ao final do ano, rogou.
Milagre da Conceição, estudante da UP, lamenta o facto e explica que não poderá prosseguir com os seus estudos porque não tem onde morar. Aliás, aquele local era único que lhe ajudava a não acarretar custos pela sua vulnerabilidade.
(AIM) SG
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