domingo, 23 de novembro de 2014

Guiné-Bissau quer CPLP, UA e UE na força de estabilização estacionada no país



22 de Novembro de 2014

As autoridades da Guiné-Bissau querem que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE) integrem a força de estabilização estacionada no país, anunciou ontem o governo.

O pedido foi feito por uma comitiva guineense liderada pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, que se reuniu com representantes das Nações Unidas e outros parceiros internacionais entre 16 e 20 de novembro, em Nova Iorque.

N
os encontros, a Guiné-Bissau defendeu "a manutenção da força de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a ECOMIB, devendo a sua missão de segurança às instituições e individualidades, ser complementada com outras", refere comunicado do gabinete do primeiro-ministro hoje distribuído.

Ou seja, pede-se que haja também atividades de "formação e estruturação das forças da defesa e segurança, criação e efetivação do fundo de pensões e reinserção dos oficiais entretanto desmobilizados".

"Para este efeito, os demais parceiros multilaterais devem ser integrados: a CPLP, a UA, a UE, sob a coordenação das Nações Unidas", refere o documento.

A ECOMIB é um contingente policial e militar colocada pela CEDEAO (de que a Guiné-Bissau faz parte) no país após o golpe de Estado militar de 2012 e que integra efetivos dos diferentes estados da comunidade.

O atual mandato para operação no território termina no final do ano.

A comitiva dirigida pelo primeiro-ministro deixou Nova Iorque na manhã de quinta-feira, rumando para Cuba para uma visita oficial de três dias.

Lusa 

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