Um assessor de
Passos Coelho deslocou-se à Guiné em trabalhos preparatórios para uma visita
que o PM tencionava fazer ao país. Mas um desacerto de
datas e, sobretudo, o facto de a TAP ainda não ter retomado os voos para a
Guiné acabaram por fazer abortar a visita.
Bissau propôs que
ela se realizasse no início de dezembro, quando Passos estará na Cimeira
Ibero-Americana, mas fonte oficial confirmou ao Expresso que a situação da TAP
é decisiva: enquanto os voos que foram cancelados depois do polémico embarque
de sírios para Lisboa não forem retomados, a deslocação oficial ficará a
aguardar.
De referir que
aquando da assinatura de acordo entre o governo da Guiné-Bissau e a
EuroAtlantic, o titular dos transportes guineense, João Bernardo Vieira disse
numa entrevista ao Jornal O Democrata que “não se pode dizer que a TAP é já
história do passado” tendo em conta que a Guiné-Bissau como Estado soberano
deve ter a sua autonomia e foi nesse sentido que “os seus dirigentes
sentiram-se a obrigação de encontrar uma alternativa”.
Sobre as razões da
não retoma de ligações para Bissau pela TAP, Vieira disse na altura que o
Governo não dispõe de informações suficientes sobre o assunto, lembrando que o
governo teve conhecimento da decisão da transportadora através dos media. Deixou
claro que a Guiné-Bissau não tem nenhum acordo com a TAP, mas sim com o Estado
português desde 1975.
Fonte: Expresso
(PT)
*Redação O Democrata
(gb)
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