Líderes
passaram ontem a integrar o grupo das Forças Armadas e Defesa da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa.
Fabiana
André – Rede Angola
As
chefias militares da Guiné Equatorial passaram ontem a integrar,
oficialmente, o grupo dos representantes das Forças Armadas e Defesa da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se encontra reunido em
Luanda.
Trata-se
da VII reunião de chefes militares da CPLP que, além das chefias das Forças
Armadas de Angola, Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São
Tomé e Príncipe e Timor-Leste, contou ontem com a estreia do chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné Equatorial.
Aquele
país aderiu oficialmente à CPLP em Julho e a última reunião das chefias
militares lusófonas teve lugar em Lisboa, em Abril de 2014.
Na
sessão da abertura das reuniões de Luanda, o general Sachipengo Nunda, chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, destacou que a integração da
delegação da Guiné Equatorial é um dos destaques deste encontro, que teve a
génese, noutros moldes, numa iniciativa promovida por Angola há quase duas
décadas.
“Volvidos
17 anos, a comunidade, revelando que não somente a língua constitui um factor
de união, acolhe no seu seio a República da Guiné Equatorial, o que lhe confere
outra dimensão”, sublinhou o general, que agora assumirá a presidência rotativa
deste órgão da CPLP.
O
encontro dos chefes dos Estado-Maior General das Forças Armadas da CPLP decorre
em Luanda até amanhã e vai analisar a situação político-militar e questões
internacionais de defesa e segurança, nomeadamente eventuais implicações para
os países lusófonos.
Portugal
cede a liderança rotativa deste órgão às Forças Armadas Angolanas ao longo do
próximo ano, cabendo ao país organizar os exercícios militares conjuntos da
comunidade lusófona (FELINO) em
Cabo Verde , em 2016, e em Angola, no ano seguinte, neste último
caso ainda em avaliação por se tratar de um ano de eleições.
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