quinta-feira, 7 de maio de 2015

CHEFIAS MILITARES DA GUINÉ EQUATORIAL ESTREIAM-SE NA CPLP




Líderes passaram ontem a integrar o grupo das Forças Armadas e Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Fabiana André – Rede Angola

As chefias militares da Guiné Equatorial passaram ontem a integrar, oficialmente, o grupo dos representantes das Forças Armadas e Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se encontra reunido em Luanda.

Trata-se da VII reunião de chefes militares da CPLP que, além das chefias das Forças Armadas de Angola, Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, contou ontem com a estreia do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné Equatorial.

Aquele país aderiu oficialmente à CPLP em Julho e a última reunião das chefias militares lusófonas teve lugar em Lisboa, em Abril de 2014.

Na sessão da abertura das reuniões de Luanda, o general Sachipengo Nunda, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, destacou que a integração da delegação da Guiné Equatorial é um dos destaques deste encontro, que teve a génese, noutros moldes, numa iniciativa promovida por Angola há quase duas décadas.

“Volvidos 17 anos, a comunidade, revelando que não somente a língua constitui um factor de união, acolhe no seu seio a República da Guiné Equatorial, o que lhe confere outra dimensão”, sublinhou o general, que agora assumirá a presidência rotativa deste órgão da CPLP.

O encontro dos chefes dos Estado-Maior General das Forças Armadas da CPLP decorre em Luanda até amanhã e vai analisar a situação político-militar e questões internacionais de defesa e segurança, nomeadamente eventuais implicações para os países lusófonos.

Portugal cede a liderança rotativa deste órgão às Forças Armadas Angolanas ao longo do próximo ano, cabendo ao país organizar os exercícios militares conjuntos da comunidade lusófona (FELINO) em Cabo Verde, em 2016, e em Angola, no ano seguinte, neste último caso ainda em avaliação por se tratar de um ano de eleições.

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