Minutos
depois do final do jogo em que o Benfica se sagrou campeão começou o saque aos
armazéns do Vitoria de Guimarães. No vídeo não só ninguém tenta impedir a
pilhagem, como o ambiente que se vive é de total descontração.
O
vídeo foi obtido pelo Jornal de Notícias, que relata que o assalto foi ao principal armazém
localizado no Estádio D. Afonso Henriques e que aconteceu já no final do jogo
que opôs o Vitória de Guimarães aos agora bicampeões nacionais.
O
jornal afirma ainda que foram levadas centenas de peças de roupa, calçado e
material de desporto.
De
acordo com testemunhos ouvidos pelo jornal diário, o grupo de ladrões
"pegou em mochilas e malas existentes no armazém" e começou a meter
nos sacos "chuteiras, sapatilhas, roupa, bolas e tudo o que podiam".
A
pilhagem aconteceu numa altura em que os portões do estádio estavam fechados e
os adeptos não podiam sair. Quando a saída foi permitida, o grupo passou pelos
portões do D. Afonso Henriques com as mochilas e as malas na mão, carregadas de
material, sem que as pessoas fossem questionados pelas autoridades ou
seguranças do clube.
Falta
de informação, de água, de comida para os retidos dentro do estádio não
justifica o roubo
Pelo
que podemos aperceber-nos em vários comentários, depois de o jogo acabar as
pessoas ficaram retidas dentro do estádio demasiado tempo, sem puderem sair. A
organização do estádio não teve o discernimento necessário para informar sobre
as causas daquela prolongada retenção nem quais as perspetivas. Registava-se
falta de água e alimentos para os que estavam retidos. Havia compromissos a
cumprir para os que de algum modo iam trabalhar ou para casa para estar com a
família, etc. Nesse aspeto a instabilidade foi aumentada pela falta de informação
por parte daqueles que devia fazer o devido acompanhamento e esclarecimento aos
milhares de pessoas que ainda estavam no estádio sem puderem sair. Num comentário
da página da TSF podemos ler:
“Bom,
o roubo nunca tem justificação, mas convém que seja analisado o local do roubo.
Tive familiares que estiveram no estádio do Vitória mais de uma hora fechados,
sem sequer terem recebido informação pelos altifalantes de que não poderiam
sair. Sem água ou comida e muito calor. Não havia qualquer policiamento (nem
nos bares). Zero!!! Quando tiveram ordem para sair, mandaram fazê-lo por um
local diferente de onde entraram, em que se viam portas de emergência. Essas
portas de emergência (sinalizadas) estavam trancadas e houve quem começasse a
forçar a sua abertura para sair. Quando abriram depararam que se tratava de um
local de armazenamento e não saída de emergência. Foi nesse momento que o material
foi pilhado. Além disso houve apenas uma porta de saída.”
O
roubo à vista nas imagens vídeo mostra a má formação de muitos portugueses na
generalidade (as pessoas em números consideráveis). Roubam, levam, “para
recordação”. E nem se apercebem que estão a cometer um roubo, um crime. Acham-se
“coleccionadores” ou outra coisa qualquer, sem maldade. Afinal são ladrões, por
que se apoderam indevidamente daquilo que pertence a outros. Que não lhes
pertence. Não lhes foi oferecido mas sim roubado.
Redação
PG
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