A
adesão está a ser elevada. Os trabalhadores agendaram ainda outra greve para
dia 26 de Maio.
A
adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa à greve de 24 horas era às
07h00 desta terça-feira “elevada”, encontrando-se as portas das estações
encerradas, disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos
de Transportes e Comunicações.
Segundo
a mesma fonte, os trabalhadores prosseguem a sua luta contra a privatização da
empresa, em defesa dos postos de trabalho e de um serviço público de qualidade.
O
Metropolitano de Lisboa encerrou às 23h20 de segunda-feira para fazer uma greve
de 24 horas, em protesto contra a subconcessão da empresa a privados.
“Esta
greve é a continuação da luta dos trabalhadores do Metro contra a privatização
da empresa, contra a reestruturação que está em curso, que põe em causa imensos
postos de trabalho, em defesa dos postos de trabalho e de um serviço público de
qualidade”, esclareceu a sindicalista.
Além
desta greve de 24 horas, os trabalhadores agendaram ainda uma outra nos mesmos
moldes e também em protesto contra a subconcessão do Metro, para dia 26 de
Maio.
Anabela
Carvalheira acrescentou ainda que “se o governo retirar todas estas coisas e
dialogar connosco, estamos ainda a tempo de não fazer a greve de dia 26”.
A
transportadora acrescenta que a Carris reforçará algumas das carreiras de
autocarros que coincidem com os eixos servidos pelo Metro, entre as 06h30 e as
21h00 de terça-feira.
As
linhas com reforço do número de autocarros em circulação são a 726 (Sapadores -
Pontinha Centro), a 736 (Cais do Sodré - Odivelas – Bairro Dr. Lima Pimentel),
a 744 (Marquês de Pombal - Moscavide – Quinta das Laranjeiras) e a 746 (Marquês
de Pombal - Estação Damaia).
O
Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris e, em
Março, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público
internacional. Os candidatos à subconcessão teriam até 14 de Maio para
apresentar as propostas.
No
entanto, os concursos internacionais para a subconcessão do Metropolitano de
Lisboa e da rodoviária Carris foram prolongados para data indeterminada devido
ao número de questões colocadas pelos interessados, disse fonte da Transportes
de Lisboa.
Jornal
i
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