Eurodeputada
Ana Gomes diz que ministério da justiça "chutou para canto" o seu
pedido de explicações
João
Santa Rita – Voz da América
A
euro deputada socialista Ana Gomes disse não ter recebido ainda das autoridades
portuguesas qualquer cometário à noticias de que investigadores angolanos
interrogaram em Lisboa e sem o conhecimento das autoridades portugueses o
proprietário da casa, em Luanda, onde foram detidos os 15 activistas do
autodenominado Movimento Revolucionário.
Segundo
o activista Rafael Marques, o vice-procurador-geral da República de Angola,
Luciano Chackra, e "o indivíduo responsável pela detenção dos 15 jovens”
foram a Portugal interrogar o proprietário da referida casa,
Alberto Neto, um politico e académico angolano.
A
revelação de Marques suscitou uma intervenção da eurodeputada socialista Ana
Gomes que disse ter escrito às ministras da Justiça e da Administração Interna
e à procuradora-geral da República portuguesas a pedir esclarecimentos sobre o
incidente.
Em
entrevista à Voz da América a eurodeputada disse que o gabinete da ministra da
justiça lhe tinha escrito afirmando que esse assunto não é da competência do
governo mas sim das autoridades judiciais.
“Isso
é como chutar para canto, uma desresponsabilização”, disse Ana gomes.
“Aguardo
outras respostas”, acrescentou a eurodeputada socialista.
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