Pequim,
25 set (Lusa) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu na
quinta-feira o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Washington, com um jantar privado,
dando início a uma visita de Estado assombrada pela crescente tensão bilateral.
O
comércio entre a China e os EUA alcançou 490 mil milhões de euros, em 2014, mas
disputas marítimas, económicas e questões de cibersegurança ameaçam a complexa
relação entre as duas maiores potências do planeta.
Hoje,
Obama e a sua esposa, Michele, vão celebrar uma cerimónia de Estado em
homenagem ao Presidente chinês e à sua mulher, Peng Liyuan, um gesto com que a
Casa Branca espera amenizar os vários "atritos".
Por
outro lado, também Xi fez questão de vincar o lado positivo da relação: antes
de partir para Washington anunciou, em Seattle, a compra de 300 aviões à
construtora aeronáutica norte-americana Boeing, no valor recorde de 34 mil
milhões de euros.
No
mesmo dia, disse que as empresas chinesas deverão investir 1,25 biliões de
dólares além-fronteiras ao longo da próxima década, durante uma mesa redonda
com mais de 30 executivos, entre os quais responsáveis da Lenovo, IBM,
Microsofot, Alibaba e Apple.
Lembrou
ainda que os investimentos da China já criaram 80 mil postos de trabalho nos
EUA.
No
conjunto, os dois países compõem quase dois quintos da economia mundial,
segundo dados do Fundo Monetário Internacional.
Se
tudo correr como previsto, Xi Jinping deverá liderar a China até 2022, quando o
país já poderá ser a primeira economia mundial, à frente dos Estados Unidos.
JOYP
// ISG
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