Ex-ministro
socialista é particularmente crítico das contas e das últimas ações do Governo
de Passos Coelho e Paulo Portas.
Pedro
Silva Pereira critica ter sido a UTAO, e não o anterior Governo, a adiantar que
a meta de 2,7% de défice já não será alcançável, acrescentando que a razão para
tal se verificou "porque toda a campanha eleitoral de Passos e Portas
viveu de enganos ilusões".
No
artigo que assina esta sexta-feira no Diário Económico, o ex-governante afirma
que "vai ficando cada vez mais à vista de cada vez que são publicados
números oficiais a seguir às eleições" que a política da coligação PSD/CDS
foi um "fracasso".
Num
artigo em que Silva Pereira fala da não devolução da sobretaxa quando
supostamente havia "cofres cheios", da meta de défice de 2.7% que não
deverá ser alcançada mas também na previsão do PSD e CDS, ainda de 2011,
acreditando que o défice em 2015 seria de 0,5%.
O
ex-ministro socialista diz ainda que "é falso, absolutamente falso, o
comentário oficial do PSD", de que bastará manter o rumo anterior para
chegar à meta dos 3% - que permitiria a Portugal sair do precodeimento por
défice excessivo.
Silva
Pereira termina o texto com uma pergunta "também ela óbvia" sobre o
executivo de Passos Coelho e Paulo Portas: "porque é que o Governo da
Direita, em vez de tomar as medidas que se impunham para assegurar um melhor
desempenho orçamental no último trimestre, gastou o que não podia gastar e
foi-se embora sem dar cavaco?"; questiona.
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