quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Persistência de instabilidade política ensombra Direitos Humanos em Moçambique -- AI



A situação dos Direitos Humanos em Moçambique registou evoluções positivas em 2015 com a aprovação de novas leis neste domínio, mas ainda persistem questões ligadas à instabilidade política, militar e judicial, refere hoje um relatório da Amnistia Internacional (AI).

No Relatório Anual 2015/16 sobre Direitos Humanos, a organização não-governamental com sede em Londres destaca, pelo negativo, a inexistência de um culpado pela morte de um especialista em Direito Constitucional, Gilles Cistac, que defendera uma proposta da oposição sobre autonomia provincial, crime ainda por desvendar.

A este propósito, a AI refere que o Ministério Público moçambicano tentou responsabilizar duas pessoas que tinham criticado o então Presidente Armando Guebuza, que deixou o cargo após as presidenciais de 15 de janeiro, depois da vitória de Filipe Nyusi, também do partido governamental Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).

Lusa

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