terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Portugal. ORÇAMENTO DE ESTADO 2016 FOI APROVADO PELA MAIORIA DE ESQUERDA



Carlos Tadeu, Setúbal

Não é necessário irmos à bruxa para anteciparmos título e prosa sobre a aprovação do OE2016 pela maioria parlamentar de esquerda (PS-BE-PCP e PEV), ao que foi anunciado o novel partido na AR Pessoas Animais e Natureza (PAN) irá abster-se, do CDS e do PSD pouco rezará a história, votem contra ou abstenham-se, bastou assistirmos no dia de ontem e hoje assistirmos às descargas de revanchismo e radicalismo avessos ao combate à pobreza, à miséria, às injustiças sociais, para percebermos quanto empenhados estiveram e estão aqueles partidos de direita em aprofundar as carências dos portugueses e distribuir milhares de milhões pelos já exponencialmente mais ricos.

Por dois dias tivemos uma profusão de notícias sobre o que ocorreu e ainda ocorre a esta hora na Assembleia da República. Se interessados poderão dar uma olhada ao Notícias ao Minuto e constatar a proliferação de notícias sobre o tema OE2016.

Este OE não satisfaz como desejado os mais carenciados, nem os "remediados" que com as políticas de empobrecimento de Passos e Portas tiveram os quatro anos mais negros das suas vidas e caíram no empobrecimento de que querem sair logo que possível. Mesmo assim percebe-se uma ligeira inversão nas políticas que anteriormente foram impostas aos portugueses. O caminho faz-se caminhando, se o governo de Costa (PS), apoiado parlamentarmente pelo Bloco e pelo PCP, prosseguir este caminho poderemos vislumbrar num futuro relativamente próximo a reposição da justiça social que foi esbulhada pelo anterior governo com o apoio de Cavaco Silva. Haja consciência e decência e assim acontecerá.

Não ignoremos que a direita (PSD e CDS) manterá o seu radicalismo e ressabiamento aliada às suas congéneres europeias alinhadas na UE com uma missão muito específica: empobrecer principalmente os países do sul da Europa, derrubar o mais rápido possível o governo de Costa em Portugal, assim como todos os outros governos que na UE pretendam reverter as políticas de austeridade para a maioria e de mãos-largas para os bancos e alta finança. Estejamos atentos e não permitamos que a soberania de Portugal seja novamente devassada como tem sido e foi, principalmente, durante o governo por quatro anos de Passos e Portas protegido por Cavaco Silva.

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