quarta-feira, 20 de julho de 2016

AS “ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS” SANTOMENSES, O CAMBALACHO E A CUMPLICIDADE



Se a compra de votos é prática em São Tomé e Príncipe, e é de conhecimento público que assim acontece, que terá isso que ver com democracia, com eleições livres e democráticas se estão condicionadas a quem paga mais, a quem dá mais? 

Observar eleições ou declará-las como democráticas e regulares não será ser cúmplice do sistema lesademocracia que coloca no poder elites que não observam minimamente os princípios constitucionais e de legalidade? Não será um conluio da CPLP e da comunidade internacional com uma fantochada, um cambalacho, uma falsidade, uma postura antidemocrática?

“Observadores consideram que as eleições respeitaram a carta africana da democracia”, é título. Carta Africana que inclui o “banho” – a compra de votos? Inaugurações na véspera do dia das eleições? E que mais? Que maravilha de Carta, que maravilha de democracia!  (MM /PG)

Manuel Pinto da Costa e Maria das Neves exigem ao TC a impugnação das eleições

Manuel Pinto da Costa e Maria das Neves, que segundo os resultados provisórios da comissão Eleitoral Nacional, ficaram respectivamente no segundo e terceiro lugares, decidiram em conjunto, interpor recurso ao Tribunal Constitucional pedindo a impugnação das eleições presidenciais do último domingo.

O documento de impugnação que foi entregue ao Tribunal Constitucional, tem 12 páginas, e foi distribuído esta tarde aos órgãos de comunicação social. No documento com data de 19 de Julho, e devidamente assinado pelos mandatários das duas candidaturas, é enumerado uma série de alegadas irregularidades que teriam ocorrido no dia de reflexão 16 de Julho e no próprio dia das eleições 17 de Julho.

Abel Veiga – Téla Nón

Observadores consideram que as eleições respeitaram a carta africana da democracia

São Tomé, 20 Jul ( STP-Press ) – A equipa dos Observadores da União Africana, UA considerou que as eleições de domingo em São Tomé e Príncipe decorreram em conformidade com carta africana sobre a democracia, - anunciou o líder do grupo, Armando Quebuza, antigo presidente de Moçambique.

Quebuza disse que o processo eleitoral decorreu «de forma geral de acordo com a carta africana sobre a democracia, eleições e governação, e outros instrumentos da União Africana que regem as eleições democráticas em África».

O líder da equipa dos observadores da União Africana elogios a forma pacífica e tranquila como decorreu as eleições presidenciais do último domingo em São-Tomé e Príncipe, tendo considerado que o processo em curso decorreu conforme as normas da União Africana.

O candidato as presidenciais de domingo em São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, apoiado por ADI no poder,  foi eleito Presidente da República do à primeira volta com 50,1% de votos de acordo com os dados provisório da Comissão Eleitoral Nacional,CEN.

RN - STPress

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