sexta-feira, 28 de abril de 2017

Portugal | DESEMPREGO ABAIXO DOS 10% É “TESTE DO ALGODÃO”, DEFENDE COSTA


O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a taxa de desemprego abaixo dos 10%, pela primeira vez em muitos anos, "é o teste de algodão para o sucesso" da política económica governativa e confirma a inversão do ciclo.

"Porventura, aquilo que mais nos deve encher de satisfação, porque é aquilo que ajuda a reforçar a confiança, que ajuda a dar força à economia e que é o teste de algodão para o sucesso desta política económica, é o que está a acontecer com o mercado de trabalho", afirmou António Costa, durante o discurso na inauguração do Polo Industrial Tekever, em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre.

O primeiro-ministro destacou que, "como hoje o Instituto Nacional de Estatística acaba de revelar, em fevereiro, pela primeira vez desde há muitos anos, passamos para a taxa de um dígito na taxa de desemprego".

"Inverteu-se o ciclo. Agora não é altura de partir, é altura de ficar e de regressar porque, apostando nas qualificações, as empresas que precisam de emprego qualificado têm Portugal como destino", defendeu.


Em fevereiro, de acordo com António Costa, Portugal baixou "dos 10% de desempregados e, em março, os números provisórios confirmam esta tendência".

"Significa que, comparando com que o que acontecia há um ano, temos mais 150 mil postos de trabalho em termos líquidos e temos menos 100 mil desempregados", explicou.

Na opinião do chefe do executivo, isto "significa que o emprego está a crescer mais do que o desemprego está a diminuir".

"Não só estamos a diminuir o desemprego como estamos a aumentar a população ativa, aumentando o nosso potencial de crescimento", destacou.

O Instituto Nacional de Estatística reviu hoje em baixa de 0,1 pontos percentuais a taxa de desemprego de fevereiro para 9,9%, o valor mais baixo desde fevereiro de 2009, estimando para março uma nova descida para 9,8%.

A estimativa provisória da população desempregada em março foi de 504 mil pessoas e a da população empregada foi de 4,65 milhões de pessoas, refere o INE.

JF (ICO) // VAM | Lusa

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