As
autoridades moçambicanas e tanzanianas detiveram o cabecilha de um grupo de
caçadores furtivos responsável pela matança de elefantes e rinocerontes na
Reserva Nacional do Niassa, norte de Moçambique, escreveu hoje o diário
electrónico MediaFax.
A Reserva
Nacional do Niassa localiza-se na província do Niassa, norte de Moçambique, e
numa região que faz fronteira com a Tanzânia.
Segundo
o MediaFax, Mateso Chupi, de nacionalidade tanzaniana e com documentos de
identificação moçambicanos falsos, foi detido esre mês no distrito de
Montepuez, província de Cabo Delgado, província de Cabo Delgado, norte de
Moçambique.
Mateso
Chupi era procurado pelas autoridades moçambicanas desde setembro de 2014 e
pelas da Tanzânia desde 2013 pelo seu envolvimento na caça furtiva na Reserva
Nacional do Niassa.
De
acordo com o MediaFax, os caçadores furtivos chefiados por Chupi também faziam
incursões no lado tanzaniano da reserva, que terá perdido 60% de elefantes para
a caça furtiva entre 2011 e 2014.
O
alegado cabecilha tem supostamente relações com uma rede de traficantes de
marfim e cornos de rinoceronte liderada por cidadãos chineses.
A
caça furtiva ameaça de extinção o elefante e o rinoceronte em Moçambique, de
onde são traficados pontas de marfim e cornos de rinocerontes para a Ásia.
Dados
divulgados esta semana pela Administração Nacional das Áreas de Conservação
(ANAC) de Moçambique referem que 295 rinocerontes foram mortos no primeiro
semestre deste ano no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo (PTGL).
O
PTGL compreende os parques de Limpo, Moçambique, Krueger, África do Sul, e
Gonarezhou, Zimbabué.
Notícias
ao Minuto | Lusa, com foto
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