domingo, 17 de dezembro de 2017

EUA | TRUMP, UM DOIDO VARRIDO NA CASA BRANCA?



Mário Motta, Lisboa

Foi tema jornalístico ainda há quatro dias passados. Trump, sempre Trump. Que há especialistas a pretender saber sobre a saúde mental do atual presidente norte-americano, Donald Trump. Na TSF pudemos escutar psicólogos e psiquiatras que manifestaram dúvidas sobre o saudável perfil mental de Trump para exercer o cargo para que foi eleito. Há os que estão convencidos que aquele presidente refastelado na sala oval da Casa Branca tem mais de doido varrido que de exemplar humano cuja saúde mental se coaduna com o cargo presidencial. É que “ele deixa muitas dúvidas sobre a sua saúde mental e a estabilidade que deve possuir enquanto individuo e presidente”, acrescentou um experimentado psicólogo.

Pela parte de muitos cidadãos do mundo, o facto de Trump ter sido eleito presidente dos EUA e só agora suspeitarem que o sujeito é um exemplar de doido varrido, não é novidade. A sociedade norte-americana padece de muitos males na saúde mental, isso mesmo está demonstrado ao terem eleito Trump. Mas também nas mortandades praticadas nas escolas ou ao virar da esquina de qualquer rua das cidades do país. Viver nos EUA é um perigo. Frequentar as escolas nos EUA também constitui um perigo para os jovens e para os professores. E essas são somente as circunstâncias que vêm aqui à tona. Aprofundar o tema é o mesmo que pretendermos afundar-nos no lodo nauseabundo da sociedade norte-americana. Os EUA já são um gigantesco manicómio que vitima todos os cidadãos ainda de cabeça sã. Acontece internamente mas também com as exportações dos males que os EUA espalham e contagiam por todo o mundo.

A seguir a transcrição de título e prosa na TSF e outra da Lusa com divulgação no Notícias ao Minuto. Uma no cravo, outra na ferradura. Resumindo: o doido Trump fez ou faz “panelinha” com a Rússia. É o que dizem e é o que às vezes parece aos que ainda possuem algum juízo perfeito. Até ver. Leiam e cuidem-se. Cuidado com os doidivanas estilo Trump. Aquilo mata que se farta por todo o mundo. É só carregar no botão e abrir portas ao nuclear. É o que falta.

MM | PG

Dúvidas sobre a saúde mental de Donald Trump

Numa carta enviada ao congresso, os psiquiatras dizem que há muito que Donald Trump excedeu os parâmetros que, numa situação normal, o levariam a ser internado para avaliação. Como ocupa o cargo de presidente isso não é possível.

Lee Bandy, psiquiatra especialista em violência e professora na Universidade de Yale, defende que Trump deve ser submetido a um exame psicológico. Ela considera que há muitos sinais de que ele pode não ter a capacidade para assumir as funções que o cargo exige.

Nos Estados Unidos, todos os militares ou pessoal civil que trabalhe nas forças armadas são obrigados a fazer testes psicológicos. O mesmo acontece com muitos dos que têm empregos governamentais. Já para os candidatos às presidenciais esses testes não são obrigatórios. Lee Bandy defende que, perante o que se está a passar, essa lei deve ser alterada.

A psiquiatra defende que Donald Trump é "conhecido por ser impulsivo, imprudente, tem uma noção distorcida da realidade, tem reações de raiva, parece atraído pela violência, incita à violência nos outros e fica muito zangado e enfurecido. "Resumindo, esta médica em Yale defende que o presidente dos Estados Unidos é um perigo para o país e para o mundo.

A mesma opinião tem Leonard Glass, psiquiatra e professor em Harvard. Ele diz que Donald Trump não consegue lidar com as frustrações de uma forma saudável: "Ele é muito sensível em relação a qualquer coisa que entenda como um insulto ou como um desprestígio. Ele tende a reagir de forma impulsiva, sem refletir e de uma forma que apenas agrava as situações. Isto é muito preocupante porque o senhor Trump tem muito poder, controla as nossas armas nucleares, é o comandante supremo das forças armadas e parece que encara tudo de forma pessoal. Ele vê todos os acontecimentos como um desafio à sua confiança, poder e inteligência e por isso reage como uma criança e não como um adulto maduro que resolve problemas com a ajuda de outros."

Esta é a primeira vez que profissionais da área da saúde mental falam de uma figura pública. Há um código ético que os impede, mas Leonard Glass diz que estão apenas a cumprir uma obrigação.

"Muitos de nós pensam que temos o dever avisar o povo de que aquilo que vêm e que podem não perceber são afinal sinais de uma doença mental perigosa de alguém que revela todos os traços de uma pessoa propensa à violência. Nós temos a obrigação de avisar quando um dos nosso doentes se pode tornar perigoso. Ele não é nosso paciente mas como médicos especialistas temos a obrigação de compreender os padrões de comportamentos violentos e de chamar a atenção do publico."

Margarida Serra | TSF

Investigação obtém milhares de emails do período de transição de Trump

A investigação de Robert Mueller aos contactos russos com a campanha do Presidente dos EUA obteve acesso a milhares de e-mails enviados e recebidos por funcionários de Trump antes do início da sua administração, segundo pessoas familiarizadas com a transição.

Procurador Especial do Departamento da Justiça, Robert Mueller, está a investigar o alegado conluio do governo da Rússia com a campanha de Trump para influenciar o resultado das eleições presidenciais americanas de novembro de 2016.

Os investigadores não requereram diretamente os registos do grupo de transição ainda existente, Trump for America, e em vez disso obtiveram-nos de uma agência federal que armazenou o material, segundo as mesmas fontes.

Um advogado enviou no sábado cartas para dois comités do congresso a dizer a agência federal (General Services Administration - GSA) forneceu de forma imprópria os registos da transição aos investigadores de Mueller.

Kory Langhofer, conselheiro geral para o grupo de transição, escreveu ao republicano que preside ao comité do Senado sobre a segurança interna, contestando a revelação "não autorizada" dos emails.

A GSA tem nos últimos anos fornecido espaço no gabinete e ajuda para as transições presidenciais e tipicamente aloja os registos eletrónicos da transição no seu sistema informático. Mas o grupo Trump for America considera os registos privados e não propriedade do governo.

As fontes familiares com a organização da transição falaram à Associated Press sob condição de anonimato por causa da sensibilidade dos registos, indicando que os materiais incluíam comunicações de mais de uma dúzia de responsáveis séniores do grupo de Trump.

Entre os responsáveis que usaram contas de email deste grupo estava o antigo conselheiro para a segurança nacional Michael Flynn, que se declarou culpado de uma série de acusações de falsos testemunhos aos agentes do FBI em janeiro e que agora está a cooperar com a investigação de Mueller.

Flynn foi despedido por Trump em fevereiro por enganar responsáveis seniores da administração norte-americana sobre os seus contactos com o embaixador da Rússia nos Estados Unidos.

Não é claro o quão reveladores para Mueller serão os conteúdos das contas de email mantidas pela GSA.

Lusa | em Notícias ao Minuto | Foto: Getty Images

Sem comentários:

Mais lidas da semana