sábado, 17 de junho de 2017

ISIS NA RPA | Suspeitos de ligações ao Estado Islâmico acusam Angola de "cruzada contra o Islão"



Os cinco muçulmanos angolanos em prisão preventiva desde dezembro, acusados de organização terrorista e de terem jurado "fidelidade e obediência" ao grupo extremista Estado Islâmico, dizem-se vítimas de uma "cruzada contra o Islão" e de acusações "fabricadas".

Numa declaração feita a partir da prisão, assinada pelo porta-voz do grupo, Ahmed Nlandu José, e à qual a Lusa teve hoje acesso, estes afirmam que as instituições do Estado angolano "continuam hostis contra o Islão e os muçulmanos" e que a acusação formalizada pelo Ministério Público (MP) "apenas vem corroborar a praxe das mesmas na sua cruzada contra o Islão".

"O MP não tem razões para me manter detido durante seis meses, encarcerado nas imundas solitárias [da cadeia], sem poder andar e me entregar na companhia dos insetos e cheiro nauseabundo, apenas por ser muçulmano. As acusações do MP não passam de fabricações para justificar o injustificável", afirma Ahmed Nlandu José.

A Lusa noticiou a 07 de junho que o MP angolano acusou formalmente seis jovens, de nacionalidade angolana, cinco dos quais em prisão preventiva desde dezembro, de organização terrorista e de terem jurado "fidelidade e obediência" ao grupo extremista Estado Islâmico.

De acordo com a acusação deduzida contra os seis elementos, de 26 de abril, estes criaram em 2015, em Angola, o "grupo muçulmano radical denominado 'Street Da Was'".

Os arguidos, com idades entre os 23 e os 39 anos e residentes em Luanda, de acordo com a acusação, criaram aquele grupo, "formado por cidadãos nacionais convertidos ao Islão", que "tinha como objetivo a divulgação do islamismo nas ruas, usando a siga 'ISLAMYA ANGOLA'" e que "publicava e disseminava entre os seus membros, através das redes sociais, matérias e temas de cariz radical".

KABILA DE PEDRA E CAL | Fuga de 935 presos deixa 11 militares mortos na RD.Congo



Kinshasa, (EFE). - Ao todo, 11 militares morreram ontem durante um ataque a uma prisão na cidade de Beni, no nordeste da República Democrática do Congo, e 935 dos 966 presos escaparam, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes locais. 

Na prisão ficaram apenas 30 reclusos.

Segundo o governador Julien Paluku, a troca de tiros estendeu-se igualmente à cidade vizinha de Butembo.

Desde outubro de 2014 que várias centenas de pessoas foram mortas na província de Kivu do Norte, em diversos ataques atribuídos às Forças Democráticas Aliadas, uma rebelião muçulmana do Uganda.

Dezenas de alegados membros da rebelião estavam detidos na prisão de Kangwayi.

O ataque à cadeia aconteceu um dia depois de um outro, a uma esquadra de polícia de Kinshasa, que causou a morte de uma agente congolesa e quatro feridos graves.

Ataques contra prisões e fugas de reclusos têm-se sucedido há três semanas e desde que a República Democrática do Congo mergulhou numa crise política ligada à conservação no poder do Presidente Joseph Kabila, apesar de o seu mandato ter terminado a 20 de dezembro.

Angola 24 horas

MULTIATAQUES | Milícias congolesas fizeram nove ataques à fronteira angolana desde março



Duas localidades da República Democrática do Congo (RDCongo) vizinhas de Angola continuam nas mãos das milícias de Kamwina Nsapu, tendo as forças de segurança angolanas sofrido nove ataques na fronteira desde que o conflito eclodiu, em março.

A informação foi avançada à agência Lusa pelo superintendente-chefe Inácio Feliciano, comandante da sétima unidade da Polícia de Guarda Fronteiras (PGF) de Angola, que controla uma linha de 490 quilómetros (120 dos quais fluviais) entre a província da Lunda Norte e a RDCongo, precisamente a área onde atuam aquelas milícias.

Num desses ataques, um agente do Serviço de Migração e Estrangeiros angolano foi decapitado pelas milícias - que contestam a autoridade do Governo de Kinshasa decapitando polícias ou militares - no posto de fronteira de Itanda, na Lunda Norte, e de acordo com Inácio Feliciano, alguns elementos das milícias que atacam a fronteira têm sido detidos, encontrando-se sob custódia angolana.

"A situação ainda requer alguns cuidados. Embora na fronteira, neste preciso momento, a segurança seja estável", sublinhou o comandante da sétima unidade da PGF, uma das duas que controla a fronteira da Lunda Norte com a RDCongo.

No total, a PGF contabiliza nove ataques destas milícias nos postos de fronteira.

Segundo a informação na posse das autoridades angolanas, no que diz respeito às zonas de fronteira, apenas as localidades de Kavumbu e de Tshissenge continuam nas mãos das milícias de Kamwina Nsapu, perante o esforço das forças congolesas para reassumirem o controlo.

Inácio Feliciano reconheceu que do outro lado começa a ser "reposta a autoridade do Estado". Isto depois de episódios em que os elementos das próprias forças de segurança congolesas abandonaram os postos por receio das milícias, armadas com paus e catanas, mas também com algumas armas de fogo.

Brasil | A CORRUPÇÃO E O ESTADO DA DIVERGÊNCIA



Vivemos um momento em que o espetáculo midiático se alimenta a divisão entre "petralhas" e "coxinhas", escondendo, propositalmente, a luta de classes

Raphael Silva Fagundes* | Carta Maior

O espetáculo, socialmente encarado, “não é um complemento ao mundo real, um adereço decorativo. É o coração da irrealidade da sociedade real”.[1] Trata-se de um fenômeno essencial no processo de manipulação que visa, por sua vez, monopolizar a nossa interpretação da realidade. Vivemos em um momento em que o espetáculo midiático se apodera desse axioma e alimenta a divisão entre “petralhas” e “coxinhas”, escondendo, propositalmente, o verdadeiro conflito: a luta de classes.

Contudo, o objetivo não é a divergência, embora pareça em primeira análise, mas o consenso, porque tanto o espetáculo quanto a retórica são instrumentos de unificação. O que se quer é fazer com que todos se convençam de que o verdadeiro conflito está entre esses dois grupos.

A rádio CBN, a folha de São Paulo, o Globo não deixam de observar tudo como um mero fla-flu. O famoso jornalista Ancelmo Gois, deu um grande destaque para o novo DVD do capixaba Gustavo Macacko que tem uma música que se trata de um romance entre uma coxinha e um petralha.[2] O mesmo jornalista anunciou um debate no Rio entre “coxinhas” e “mortadelas”.[3] As capas de jornais não cansam de colocar o ex-presidente Lula e o juiz Sérgio Moro em um ringue, dando a entender que há um conflito acirrado.

Mas isso é um embuste retórico. Noam Chomsky definiu de fato a verdadeira questão que foi destrinchada por Marx desde o Manifesto Comunista de 1848: "Há muitas divisões na sociedade atual - religiosa, de todo tipo. Mas a divisão fundamental é a divisão de classes, e uma das razões para a raiva que vemos hoje no mundo se dá porque nenhuma instituição e nenhum partido político está realmente representando os interesses da classe que representa grande parte da força de trabalho”.[4]

A grande mídia, a serviço das grandes corporações, alimenta a desunião com suas piadas e imagens descontraídas criando um grande espetáculo e, consequentemente, vendendo uma imensa quantidade de notícias. Em seguida, fomenta uma retórica da unidade. É a velha tática do dividir para conquistar. O discurso aparentemente neutro tentará reunir novamente os brasileiros. E como ele será criado?

Brasil | SOBERANIA AMEAÇADA



Os nebulosos exercícios militares ao lado dos EUA e a adesão apressada à OCDE, o clube dos países ricos, apequenam o Brasil no cenário global.

Não é só no terreno das medidas internas (como Previdência Social, relações trabalhistas e investimentos sociais) que a desmontagem do que resta de um projeto de desenvolvimento autônomo e inclusivo do Brasil está sendo levada a cabo por um governo que carece da legitimidade que só o voto do povo pode conferir.

Dois fatos recentemente noticiados, sem muita análise, têm o potencial de afetar de maneira significativa a visão que até hoje prevaleceu sobre a inserção do Brasil no contexto global e regional. Comecemos pelo mais simples. Segundo relatos, sempre esparsos e desprovidos de detalhes, estariam programados (ou já em curso) exercícios militares envolvendo alguns de nossos vizinhos, além de Panamá e Estados Unidos.

O objetivo dessas manobras estaria definido por seu caráter humanitário, mas, segundo comentários não desmentidos, elas poderiam também servir a questões ligadas à segurança, como o combate ao narcotráfico. O parceiro norte-americano do Brasil, nessas operações, seria o Comando Sul do Pentágono, uma espécie de quartel-general avançado para questões latino-americanas e caribenhas, por meio do qual Washington procura garantir sua hegemonia na região.

Cabem, a propósito, duas ou três observações, que faço com certa cautela, até porque as informações a respeito desses exercícios não são facilmente disponíveis. Um primeiro comentário refere-se justamente à relativa falta de transparência que cerca o tema, diferentemente, por exemplo, da ampla divulgação dada à chamada Operação Ágata, realizada em nossas fronteiras durante o governo Dilma Rousseff.

LONDRES | “Cobarde”, “vergonha”: porque é que os londrinos estão indignados com Theresa May?



A gestão que a primeira-ministra britânica tem feito da tragédia de Grenfell, com perto de 60 mortos confirmados, é cada vez mais criticada. Há protestos na rua e pedidos de demissão. “A liderança requer coragem, imaginação e empatia. Ela não conseguiu mostrar nenhuma destas qualidades”

Centenas de pessoas concentraram-se durante a tarde deste sábado junto à residência oficial da primeira-ministra britânica, pedindo mais explicações sobre o trágico incêndio que, na passada quarta-feira, destruiu por inteiro a Torre Grenfell e causou, num balanço que todos admitem provisório, 58 mortos. A incompreensão – como foi possível o fogo alastrar em poucas horas aos 24 andares? – e a revolta pela forma como está a ser gerido o acidente viram-se contra Theresa May e são muitos os que pedem a sua saída do cargo.

Na sexta-feira, Theresa May teve de sair à pressa de uma igreja que visitava e onde voluntários organizavam os muitos donativos que têm sido recolhidos para apoiar quem ficou sem nada, “exigimos justiça” eram algumas das palavras de ordem gritadas por dezenas de pessoas furiosas com Theresa May.

Os problemas não acabaram aí. Horas mais tarde, numa entrevista a um programa da BBC2, a forma como (não) respondeu às perguntas da entrevistadora voltaram a causar celeuma. Questionada sobre a angústia e o desespero das pessoas e tudo o que correu mal e que poderia ter sido feito de forma diferente, limitou-se a repetir a ideia de que se tratava de algo “absolutamente horrível”, sem dar respostas concretas.

BATRÁQUIO-TERAPIA | O dia em que Schäuble e Dombrovskis engoliram um grande sapo





Nicolau Santos | Expresso | opinião

Portugal sai hoje formalmente do Procedimento por Défice Excessivo, para onde tinha entrado em 2009. Por parte de alguns dos principais parceiros no Ecofin do ministro das Finanças, Mário Centeno, choveram os elogios. Wolfgang Schäuble, o homólogo alemão, diz que este facto (e o pedido de pagamento antecipado de 10 mil milhões ao FMI) prova que “o programa de assistência a Portugal é uma história de sucesso”. E o vice-presidente da Comissão Europeia, “Valdis Dombrovskis, disse ver “com satisfação que os ministros das Finanças tenham aprovado a nossa recomendação para a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Hoje é o dia para celebrar. Amanhã é o dia para continuar o trabalho árduo”

Se a hipocrisia matasse, Schäuble e Dombrovskis deveriam ter caído fulminados logo que fizeram estas afirmações. É que ninguém esquece – eu, pelo menos, não me esqueço; e para os esquecidos há sempre o recurso ao Facebook – as sucessivas declarações de Schäuble sobre Portugal, dizendo que o país ia no bom caminho com o anterior Governo mas que com o Governo PS e a mudança de orientação política, estava preocupado com a eventualidade de Lisboa ter de pedir um segundo resgate (em 30/6/2016 e 15/3/2017). Disse­o não uma mas duas vezes, sempre que lhe perguntavam qual era a situação do Deutsche Bank (que era péssima na altura). Dombrovskis também foi sempre muito duro com o Governo do PS e os dois puseram sucessivamente em causa a capacidade de Portugal cumprir os seus compromissos europeus, em particular as metas orçamentais, com uma política económica diferente da seguida pelo executivo de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas.

Mas não foram só eles. Outros responsáveis alemães, como Klaus Regling, presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade ou o comissário europeu Günther Oettinger falaram sobre a hipótese de Portugal precisar de um novo resgate (“Não sei qual é a probabilidade, mas é maior do que 0%”, disse Oettinger em 3/10/2016).

E é por isso que os aplausos e os sorrisos de hoje só podem esconder uma enorme estupefação sobre como foi possível, com uma orientação económica bem diferente daquela porque sempre pugnaram (falta ao ramalhete o inefável presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloen) e com um governo de centro/esquerda, apoiado por bloquistas e comunistas, atingir resultados orçamentais únicos na história do país, os melhores em 42 anos de democracia. É que afinal todos eles foram desmentidos pelos factos: não havia só um caminho, a famosa TINA (There Is No Alternative, que sempre defenderam. A lavagem ao cérebro que nos tentaram fazer, a intimidação constante, a chantagem sucessiva, a pressão diária que fizeram afinal esboroou­se perante a realidade: era possível chegar a melhores resultados por outra via e com muito menor dor social do que aquela que nos impuseram durante cinco anos.

Ninguém se esquece os tratos de polé a que Mário Centeno foi sujeito quando chegou ao Eurogrupo. Ninguém esquece a forma sobranceira com que as suas propostas e a orientação que imprimiu à política económica foram tratadas durante longos meses. Ninguém esquece os avisos, os remoques, os alertas que lhe foram lançados, bem como as subtis ameaças, as cinzentas intimidações, o desprezo glacial.

Hoje é um grande dia para Portugal e para os portugueses. É também um grande dia para o Governo e para Mário Centeno. São eles que vão ficar para a História como o Governo e o ministro que conseguiram alcançar o défice mais baixo em 42 anos de democracia, 2%, um valor que se preparam para reduzir ainda este ano e no próximo; e são eles que ficam para a História como o Governo e o ministro que retiraram Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, depois de nele termos caído em 2009.

Podem-­se arranjar mil explicações, invocar milhentas atenuantes, mas factos são factos. E contra factos objetivos, palpáveis, não há argumentos.

O que falta agora é que outros representantes internacionais da hipocrisia, as agências de rating, venham reconhecer que a notação que atribuem atualmente à dívida emitida pela República (“lixo”) é totalmente inadequada à atual situação e que a subam rapidamente. Esta mesma semana, Portugal emitiu dívida a 10 anos abaixo dos 3% (2,8%), o que prova que mesmo os mercados reconhecem a melhoria consistente da situação económica portuguesa. O que falta para que, mesmo rangendo os dentes e cruzando os dedos, melhorem a notação da dívida portuguesa?

O que falta agora é que as agências de rating venham reconhecer que a notação que atribuem à dívida emitida pela República (“lixo”) é totalmente inadequada face à atual situação e que a subam rapidamente. Esta mesma semana Portugal emitiu dívida a 10 anos abaixo dos 3% (2,8%), o que prova que mesmo os mercados reconhecem a melhoria consistente da situação económica portuguesa. O que falta para que, mesmo rangendo os dentes e cruzando os dedos, melhorem a notação da dívida portuguesa?

Racista expulso do PS | Costa diz que Manuel dos Santos se tornou uma vergonha para o PS



O secretário-geral do PS, António Costa, criticou, esta sexta-feira, o eurodeputado socialista Manuel dos Santos, afirmando que se tornou "uma vergonha para o PS", e defendeu a sua expulsão do partido por "preconceitos racistas".

"Há muito que Manuel dos Santos desonra o seu passado. Hoje tornou-se uma vergonha para o PS. Espero que a Comissão Nacional de Jurisdição rapidamente nos liberte da companhia de quem partilha preconceitos racistas", afirmou, numa declaração à agência Lusa.

Na rede social Twitter, o eurodeputado socialista Manuel dos Santos chamou hoje "cigana" à deputada do PS Luísa Salgueiro, "não só pelo aspeto", mas porque "paga os favores que recebe com votos alinhados com os centralistas".

Jornal de Notícias | Imagem: Eurodeputado Manuel dos Santos | Foto: Twitter

Portugal (não é o único) e a questão do, politicamente correcto, quotas "por sexo"




Portugal - e não só - e a mania da existência do, politicamente correcto, quotas "por sexo", entre outros itens, hoje tanto em voga; ou o excesso do "politicamente correcto"!

Ponto um! Sou totalmente contra! (que explico) Mas totalmente a favor de uma reeducação cívica das mentalidades retrógradas.

Suponhamos - com esta questão das quotas em que, levando à letra as vontades, deverão haver tantos de um como de outro sexo - que há um concurso público para uma empresa (para Estado ou Privada - é para todos, de acordo com alguns sectores políticos) para eleger uma Administração composta por 5 elementos. De acordo com as quotas - e esquecendo que o 5º seria o Presidente - teria de ser 2 mulheres e 2 homens (ou vice-versa); e @ Presidente (não existe a palavra - e não vale a pena inventá-la porque só demonstraria a ignorância de como se formam certas palavras em português - Presidenta) seria de que sexo?

Ponto dois! Agora, usemos como exemplo só os 4 elementos (e deixando a estes o direito de cooptar o 5º para Presidente).:

Vão a concursos dezenas de candidatos e só podem ser cooptados/apurados 4: são dois de um e são dois de outro...

Caso 1: As 6 primeiras pessoas apuradas (as mais capacitadas técnica e profissionalmente e (por opcional ou desempate), académica são todas mulheres e que os dois homens estão nos lugares 7º e 10º;

Caso 2: Igual, mas substitui-se as mulheres por homens e estes por mulheres.

Resultado: vamos seguir as quotas e colocamos, não os mais capazes - sejam mulheres ou homens - mas o politicamente correcto 2 Mulheres e 2 Homens - bolas, isto pode ser sexismo - 2 Homens e 2 Mulheres - Irra! agora será visto como sexista.

Ou seja, vamos optar por cumprir uma lei, claramente existente por desígnios políticos e não por razões de qualificações, e que não sei se será Constitucionalmente legal e legítima em termos de Direitos Humanos, em vez de os mais capazes serem colocados nos referidos lugares. entram os 2 primeiros de um dos "sexos" e esquece-se os restantes, para cooptar os que estão em 7º e 10ºs lugares! Brilhante!!

Por favor, deixemos o politicamente correcto e optemos pelo mérito e pelo profissionalismo, seja eles do sexo feminino  ou masculino (isto de continuar a  colocar o feminino antes do masculino deixou de ser educação para ser sexismo? se sim, desculpem; é a minha ancestral educação e respeito que os mais Velhos - os meus Pais e os nossos Kotas - nos ensinaram).

Deixemos de quotas e reinvestamos (ou reinventamos, se ela ainda não existir) na educação cívica do mérito e do profissionalismo.

Que sejam estes, os principais e únicos factores de colocação das pessoas!

Deixemos de usar e abusar do "politicamente correcto". E que fique bem assente, Portugal mais não faz que copiar outros exemplos e, com, ou por causa de, Portugal, há outros que seguem a mesma linha...

Eugénio Costa Almeida, Ph.D (DSSc | Investigador/Researcher/Pós-Doutorando

**Eugénio Costa Almeida – Pululu - Página de um lusofónico angolano-português, licenciado e mestre em Relações Internacionais e Doutorado em Ciências Sociais - ramo Relações Internacionais - nele poderão aceder a ensaios académicos e artigos de opinião, relacionados com a actividade académica, social e associativa.

CALOR EM PORTUGAL | Prepare-se para dias escaldantes. Temperaturas chegam aos 44 graus




VÁ PARA A PRAIA MAS NÃO SUJE O MAR... NEM A AREIA (pg)

Temperaturas mínimas que parecem máximas e máximas a superar os 40 graus é com o que pode contar para este fim de semana.

Se acordou sem saber o que fazer neste fim de semana, o melhor é meter-se dentro de água. É que as temperaturas não vão dar para muito mais. Senão, vejamos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para o dia de hoje, sábado, para Lisboa, uma temperatura máxima de 41 graus (com a mínima de 22 já não se estava mal) e céu pouco nublado. Para domingo, a perspetiva não melhora, isto é, não refresca. Muito antes pelo contrário. Conte com uma mínima que parece máxima (27 graus) e uma máxima de 38 graus celsius.

Descendo para Sul, que é onde muitos portugueses se encontram já de férias, a previsão é igualmente de tempo muito quente. Sol e temperaturas altas é que o Algarve tem para si. Os termómetros em Faro subirão até aos 36 graus, hoje, e até aos 31 no domingo. As mínimas previstas são de 23 e 24, respetivamente.

O Alentejo, conhecido pelas temperaturas muito altas, vai fazer jus à fama. Para Beja, o IPMA prevê temperaturas máximas de 42 graus, tanto para este sábado como para domingo. Contudo, no domingo há previsão de ocorrência de aguaceiros. O mesmo acontecerá em Évora, onde apesar dos 42 graus de máxima, poderá chuviscar tanto no sábado como no domingo. 

É, no entanto, em Setúbal e Santarém onde se vão registar as temperaturas mais elevadas: 44 graus de máxima para sábado em Santarém, onde há previsão de aguaceiros tanto sábado como domingo. Setúbal contará com 43 graus de máxima, no sábado, e 41 no domingo. As previsões apontam para céu nublado com nuvens altas.

A Norte, ligeiramente mais fresco mas ainda assim quente este fim de semana: o Porto registará máximas de 28 e de 23 graus, sábado e domingo. As nuvens, essas, só altas. Para fechar, em Bragança os termómetros deverão chegar aos 39 graus nos dois dias, sem previsão de chuva.

A onda de calor que o país está atravessar colocam hoje quatro distritos de Portugal continental sob aviso vermelho, o alerta máximo, que representa uma situação meteorológica de risco extremo, devido à previsão de tempo quente, informa o IPMA. 

O resto do país está sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro, o que indica a existência de um risco moderado a elevado, devido à persistência de valores altos da temperatura máxima.

De acordo com o IPMA, os distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal e Bragança vão estar sob aviso vermelho a partir das 10:00 de hoje e até ao início da noite de domingo, devido às temperaturas elevadas que se vão fazer sentir.

Melissa Lopes | Notícias ao Minuto

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