quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Moçambique | NYUSI, O DESPESISTA FÚTIL E INÚTIL QUE IGNORA CARÊNCIAS DAS POPULAÇÕES



Governo de Nyusi, “orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo”, gasta mais em carros do que em Hospitais

Com medicamentos e outros bens essenciais em falta nos hospitais, escolas por construir, médicos e professores mal pagos, o Governo de Filipe Jacinto Nyusi, que nos prometeu que se iria orientar “por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo”, decidiu comprar mais 45 viaturas para o Ministério que está no epicentro das dívidas ilegais que nos conduziram a actual crise económica e financeira. São mais de 118 milhões de meticais gastos em carros, 24 deles de luxo, que superam todo investimento realizado em 2016 pelo Executivo nos onze Hospitais provinciais de Moçambique.

Os moçambicanos que ainda “confiam” em Filipe Nyusi devem recordar.se que o Presidente prometeu que o seu Executivo seria “orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo. A nossa origem é a de gente simples e trabalhadora. Sabemos, por isso, o valor da contenção de despesas e na aplicação responsável das nossas contas públicas.”

Porém a realidade mostra todos os dias que os discursos do Chefe de Estado não passam de demagogia, a mais recente evidência é que enquanto o povo tenta sobreviver à crise, criada pelos membros do partido Frelimo que ilegalmente endividaram o nosso o Governo, decidiu gastar 118.096.251,14 meticais em viaturas. Não são ambulâncias, carros de bombeiros ou autocarros que tanta falta fazem.

Tratam-se de Mercedes-Benz, Ford Wildtrack, Toyota Land Cruiser 200 VX, Peugeot, Hyundai e carrinhas Ford topo de gama cujo preço supera todo investimento realizado durante o ano de 2016 nos Hospitais centrais de Nampula e Quelimane, e ainda nas unidades sanitárias provinciais de Lichinga, Pemba, Nacala-Porto, Tete, Chimoio, Inhambane, Xai-Xai e Matola, que se cifrou em somente pouco mais de 92 milhões de meticais, de acordo com relatório da Execução Orçamental analisado pelo @Verdade.

A viatura mais barata adquirida pelo Ministério dirigido por Adriano Maleiane, que um dia afirmou no Parlamento que os moçambicanos comiam atum pescado pela EMATUM sem saberem, é um Peugeot 508 que custa aos moçambicanos 1.077.222,22 meticais, muito mais do que todo investimento no Hospital provincial da Matola que no ano passado cifrou-se em 949.940,00 meticais.

PARA UMA CULTURA DE INTELIGÊNCIA EM ANGOLA



Martinho Júnior | Luanda 

1- A ocupação humana do que é hoje o território angolano, concentrando-se o grosso da população (cerca de 75% dos nacionais) num triângulo com base no litoral atlântico e vértice na região central das grandes nascentes (cerca de 25% da área total nacional), é um fenómeno extremamente sensível a levar em consideração por parte dos estudiosos e de quem procure abordar o conhecimento integrado do país.

Esse fenómeno é uma redundante de ordem antropológica e histórica, resultante da relação entre as questões físico-geográficas-ambientais-hidrográficas, com as questões humanas, desde logo as que se prendem com a ocupação vital do território, mas não se resumem só a tal, em função da tardia chegada dos europeus pelo mar.

As migrações bantu chegaram muito antes da chegada dos portugueses e foram sempre continuando, a partir dum trajecto em arco de círculo com origem sobretudo no actual território da Nigéria, que atingia o interior do continente e vinha desembocar mais densamente no planalto central (actualmente Províncias do Huambo e do Bié), ou se dispersavam de norte a sul (da serra da Canda à serra da Chela), pelas montanhas e suas encostas orientais, voltadas a nascente e livres do sol da tarde.

2- Foi a partir do mar que os portugueses chegaram e a escolha da sua implantação redundava desde logo das observações geográficas dos marinheiros e dos problemas logísticos da navegação à vela de longo curso, que se punham às tripulações.

Na costa a sul do portentoso Congo, para que as opções de aguada e a segurança fossem melhor garantidas aos recém-chegados europeus, foi escolhida, como local de abrigo e ancoradouro, a baía de Luanda, que comparativamente a Benguela e mais tarde a Moçâmedes, tinha a vantagem do alargamento à sua latitude da planície do litoral, uma planície bem irrigada e em todo o caso também com uma baixa densidade populacional de ocupação autóctone.

Nas proximidades da baía de Luanda, de norte para sul, fluíam rios como o M’Bridge, o Loge, o Lifune, o Dange, o Bengo, o Cuanza, o Longa e o Queve, ou seja: numa parcela de meridiano com cerca de 300 milhas náuticas, pelo menos 8 opções de água doce.

ANGOLA | A culpa não é da imprensa



Luísa Rogério | Jornal de Angola | opinião

O rapto seguido de assassinato de Beatriz Fernandes, apresentadora da Televisão Pública de Angola (TPA), e do seu acompanhante Jomance Muxito, acirrou a discussão sobre a segurança pública no país com particular incidência em Luanda.

As envolventes no duplo homicídio, amplamente mediatizado e com grande repercussão nas redes sociais, não anulam o factor relevante da equação. Dois seres humanos foram brutalmente assassinados depois de terem sido interceptados na via expresso.

Informações oficiais indicam que os corpos foram localizados no Quilómetro 30, menos de vinte e quatro horas após a família da apresentadora ter dado o alerta para o seu desaparecimento. Às autoridades compete averiguar motivações, detalhes e, naturalmente, encontrar os culpados do duplo homicídio. Tudo o resto é maledicência fomentada por ditos moralistas.

Investigar é a palavra chave de modo a se cumprirem as normas processuais em função da legislação em vigor no país. Os suspeitos devem ser encaminhados para o Tribunal, único órgão habilitado a julgar para que se faça justiça. É precisamente o que as famílias necessitam para recuperarem alguma paz e a sociedade espera, uma vez que as vidas humanas são absolutamente irrecuperáveis.

Almeja-se justiça para todas as vítimas de violência, cujos números aparentam estar em alta. Ocorrências múltiplas de violações, raptos e mortes violentas, principalmente de mulheres, têm sido denunciadas. Embora a polícia desminta o recrudescimento de raptos, supostamente porque a definição destes envolva pedidos de resgates, a verdade é que levar alguém sob coacção é atípico.

Angola defende Espanha unida



O Governo de Angola declara que não reconhece a proclamação unilateral de independência da Região Autónoma da Catalunha ocorrida no passado dia 27 de Outubro e defende a preservação do Estado unitário do Reino da Espanha.

Esta posição do Governo angolano está expressa numa declaração divulgada ontem pela Casa Civil do Presidente da República.
 
Na mesma declaração, Angola apela ao Governo espanhol, à União Europeia e às suas instituições democráticas a encontrarem as melhores vias para a restauração da ordem constitucional e dos direitos de todos os cidadãos espanhóis, na base do diálogo. “Angola e Espanha estabeleceram relações diplomáticas em 1976 e, desde essa data, desenvolvem uma cooperação dinâmica e mutuamente vantajosa em vários domínios, e que pretendemos preservar”, lê-se na declaração do Governo.   

Jornal de Angola | Imagem: Edições Novembro

Angola | A NARRATIVA É DIZER NÃO AO MEDO



Raul Diniz | opinião

Pateticamente João Melo veio agora a tentar atirar areia para os olhos dos angolanos menos atentos, afirmando, que a narrativa da fraude eleitoral começou a ser ventilada há 1 ano. Ainda bem que assim foi, porém, o articulista e fiel escudeiro da verdade insípida no regime, não conseguirá por mais tempo ludibriar o povo sofrido. O povo está atento e não mais partilha da ideia que somente o MPLA nasceu com sabedoria para governar.

Senhores do MPLA, utilizem a vossa vontade a policia criada a imagem do pai banana, cerquem a vossa vontade o país. A nossa resposta firme é dizer não ao medo.

Esta claro que o medo do MPLA é desesperante e grande, O MPLA está assustado, assim ele reza para que as oposições e o povo em geral, lhes concedam o tão desejado pretexto para utilizar a força policial bélica, contra as lideranças da sociedade civil e dos partidos políticos das oposições hoje graças a Deus (UNIDAS) bem unidas.

João Melo terá de entender que o tempo do preto matumbo já passou, esse tempo do medo já era meu kamba. Ninguém mais aqui na banda engole a verborreia discursiva habitual de arquitecto da paz, sobretudo, quando esses discursos são idênticos aos que marcaram o país nas sucessivas fraudes eleitorais desde 1992 até ao presente momento.

Mas, nos dias de hoje, não existe nenhum angolano, nem mesmo aqueles que de uma maneira ou de outra concordaram em utilizar a inútil fraude como elemento surpresa para justificar a ignomínia megalómana intolerável como trampolim para manterem-se no poder, pode-se afirmar com toda certeza, que essa gente não estarão interessados em assassinar friamente mais angolanos para simplesmente manter no poder o tirano JES corrupto, nem mesmo para justificar a permanência do seu auxiliar João Lourenço no poder.

CATALUNHA RESSUSCITOU O FANTASMA DE CABINDA



O Governo de Angola, gerado com todas as manigâncias conhecidas, declarou hoje que não reconhece a proclamação unilateral da independência da Catalunha, defendendo a “preservação” de Espanha como um “Estado unitário”.

Aposição surge num comunicado do Governo angolano distribuído hoje, em Luanda, no qual apela ainda ao executivo espanhol, e à União Europeia, através das suas instituições democráticas, para que encontrem, na base do diálogo, “as melhores vias para a restauração da ordem constitucional e dos direitos de todos os cidadãos espanhóis”.

Recorda ainda que Angola e Espanha estabeleceram relações diplomáticas em 1976 e que desde essa data que os dois Estados desenvolvem uma “cooperação dinâmica e mutuamente vantajosa”, em vários domínios, que o Governo angolano afirma querer “preservar”.

O Parlamento Regional da Catalunha aprovou na sexta-feira a independência da região, numa votação sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional e deixou bandeiras espanholas nos lugares que ocupava. Acresce que, mesmo que a oposição tivesse votado, o resultado seria o mesmo.

O executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou no sábado a dissolução do Parlamento Regional, a realização de eleições em 21 de Dezembro próximo e a destituição de todo o Governo catalão, entre outras medidas.

Angola | AUTO-ENGANO É ACREDITARMOS QUE JOÃO LOURENÇO VAI MUDAR ALGUMA COISA!



Fernando Vumby | opinião

Ainda não percebi onde os angolanos vão sempre buscar  os seus excessos de confiança perante factos mal simulados  para  vender ilusões que não merecem confiança nem o mínimo de credibilidade.

A culpa é de quem acredita e confia parvamente  ser possível  alguém que aceitou a presidência de um país - consciente de que graças a um processo eleitoral  viciado desde o primeiro  ao ultimo dia, que culminou com a batota mais  escandalosa  da nossa história – será capaz  de ser honesto diante de questões como governar bem; o que não se compadece com batotas nem truques semelhantes.

Basta olharem bem vocês mesmos que vivem aí, verem com os vossos próprios olhos militantes e militares-generais que sempre estiveram ao serviço exclusivo do JES/MPLA,  que ele nomeou para vários cargos com a clara intenção de consolidar e fortificar ainda mais  as posições do partido (MPLA) ,  os interesses pessoais e de grupos.

Vocês acham mesmo  que alguém que  foi nomeado - não pelo mérito, nem por bons exemplos, esforços e dedicação á causa da maioria dos que sofrem -  para fazer parte de um governo forjado como este foi, estará alguma vez em condições para exercer o seu cargo com transparência, aquilo  que nunca fez  e nunca foi educado pelo partido para o fazer ao longo dos anos, para não beliscar a estratégia de governação do país baseado nos roubos, lavagem de capital e corrupção decretada pela presidência.

A história já nos mostrou e Angola não foge á regra, que  num país governado por corruptos só há  três  tipos de pessoas, e estes infelizmente  são os que temos também em Angola.

1)  -- Os que se mantém no poder a seu bel-prazer porque exploram criminosamente as fraquezas dos seus opositores  ás custas das aldrabices, manipulações, ameaças e humilhações. 

2) --  Os que mesmo assim  não se importam e aceitam fazer parte de um governo com  características criminosas - e não são poucos os oportunistas para todas os gostos e situações.

3) -  Os que não alinham ou fingem não alinhar  mas são impotentes para mudarem o que não vai bem por várias razões, grande parte alheias ás suas próprias vontades.

Fórum Livre Opinião & Justiça | Fernando Vumby

TROVOADA, UMA FAMÍLIA DONA DE UM PAÍS E DO PR EVARISTO PAU-MANDADO




São Tomé e Príncipe

Aconteceu nos primeiros dias de Setembro, em São Tomé e Príncipe, país que mais parece propriedade privada do primeiro-ministro, Patrice Trovoada, coadjuvado pelo presidente pau-mandado, Evaristo Carvalho, daquela suposta república no meio do oceano Atlântico, perto da costa do continente africano. O que aconteceu foi aquilo que é naturalíssimo nos Trovoada daquele país aplicando a frase principal da bíblia da família, “querem, podem e mandam”. Antagónicos à democracia (sempre o demonstraram) recorreram a mercenários ruandeses do exército daquele país africano para impedir deputados dos partidos da oposição de entrarem no parlamento e atemorizar opositores com aquela presença estrangeira armada até aos dentes. Com o descaramento que o caracteriza Patrice Trovoada alega que os mercenários contratados estão no país por motivos de segurança e que o ocorrido no parlamento foi um exercício militar. Siga para o condensado de notícias que pode continuar a ler e assim adquirir conhecimento de como vai a “democraciazinha musculada” do DDT (dono daquilo tudo) santomense, o primeiro-ministro Trovoada e afins, graças também à inércia e cumplicidade do PR pau-mandado Evaristo. Não seria de esperar outra coisa das práticas de Patrice Trovoada desde que foi eleito por uma campanha em que o dinheiro jorrou sem se perceber de onde é que veio. Mas São Tomé e Príncipe possui petróleo e tem de o explorar... 

Como diz o outro: E o povo, pá?! (MM | PG)

CRIME E CASTIGO | Soldado condenado a 35 anos de prisão por massacre em Cabo Verde



O soldado António Manuel Ribeiro foi condenado à pena máxima pelo assassinato de oito militares e três civis no destacamento de Monte Txota, em abril deste ano. Familiares das vítimas acreditam que "foi feita justiça".

"Entany", como é conhecido, foi esta quinta-feira (03.11) considerado culpado pelas 11 mortes que ocorreram a 25 de abril passado no destacamento militar de Monte Txota, no interior da ilha de Santiago, onde está instalado o mais importante centro de emissores de comunicações da rádio e televisão do país.

O autor confesso dos crimes foi condenado pelo coletivo de juízes do Tribunal Militar, em cúmulo jurídico, a 35 anos de cadeia, a pena máxima prevista no código penal civil em Cabo Verde.

De acordo com a sentença, lida na cidade da Praia, a capital, António Manuel Silva Ribeiro foi condenado como autor material de dois homicídios de superior hierárquico, a penas de 16 anos de cadeia cada um, seis homicídios agravados de militares e três homicídios agravados de civis, cada um deles punível com 15 anos de cadeia.

O soldado de 23 anos foi ainda condenado a uma pena acessória de expulsão das Forças Armadas cabo-verdianas e ao pagamento de uma indemnização de 11 milhões de escudos (cerca de 99 mil euros) às famílias das vítimas.

FINALMENTE | Emissões da RTP e RDP retornam à Guiné-Bissau a 8 de novembro



A garantia foi dada pelo ministro guineense da Comunicação Social, Vítor Pereira, depois de uma reunião de trabalho, esta terça-feira (31.10), em Lisboa, com o ministro português da Cultura, Luís Castro Mendes.

Do Palácio da Ajuda, em Lisboa, saiu finalmente "luz verde" que resulta do acordo de entendimento assinado, no início da tarde desta terça-feira, entre o ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, e o ministro português da Cultura, Luís Castro Mendes.

"Portugal assume o compromisso de rever, analisar, estudar um novo acordo de cooperação na área da Comunicação Social com a República da Guiné-Bissau, constituir uma comissão técnica luso-guineense para trabalhar na elaboração desse novo acordo na área do audiovisual", afirmou Luís Castro Mendes.

Por sua vez, a parte guineense comprometeu-se a retomar as emissões da estação portuguesa de rádio e televisão (RTP) e RDP, depois do diferendo que durou quatro meses.

"Estou em condições de afirmar que a partir do dia 8 retomaremos as emissões da RDP-África e da RTP-África no território guineense", assegurou o ministro guineense tutelar da pasta Vítor Pereira, no final do encontro de trabalho.

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