O fascismo aproveita-se da
democracia para se impor e, sempre que pode, avançar. Isso é evidente por toda
a Europa e vimos na Itália – país mais a ocidente – a receita parecida com os
países de leste que aderiram à EU e que ainda há pouco anunciaram “que não vão
participar na minicimeira europeia sobre migrações que se realiza no domingo em
Bruxelas.”
Neste caso o boicote refere-se a Hungria, Eslováquia, Polónia e
República Checa. Existem contudo mais países a comungar daquele tipo de
racismo, de xenofobia, de fascismo, leis e procedimentos desumanos que violam
os princípios e valores por que a União Europeia se regula.
É evidente a falta de coerência e
de força estatutária dos órgãos da UE e países democráticos e humanistas da contra
os que não cumpram os valores e regras humanitárias, praticando e legislando
com evidência a propagação da xenofobia e do racismo. Afinal essa é a causa por
que a intolerância e o fascismo alastra sem contenção, principalmente vindo de
países de leste, e já afeta outros países europeus. O caso de Itália é
flagrante e o da Alemanha ou de França são motivo de preocupação. Na UE tem de haver leis que regulem a admissão dos países e os expulsem como no caso de países manifestamente totalitários. Fascistas. Cresce a urgente necessidade de expulsar os que nada têm que ver com a UE e seus valores elementares ou a decomposição será inevitável a médio prazo.
Atualmente já estamos a assistir ao fim da UE e ao regresso à soberania dos estados, o que agradará a bastantes.
Atualmente já estamos a assistir ao fim da UE e ao regresso à soberania dos estados, o que agradará a bastantes.
A notícia que melhor esclarecerá
os que fazem questão de acompanhar a deterioração da UE, da democracia, da perda de soberania e o regresso ao fascismo, racismo e xenofobia
está já a seguir e pode ler… para acreditar. (PG)
Quatro países de leste vão
boicotar minicimeira europeia
Os países do Grupo de Visegrado -
Hungria, Eslováquia, Polónia e República Checa -- anunciaram hoje que não vão
participar na minicimeira europeia sobre migrações que se realiza no domingo em
Bruxelas.
"A minicimeira de domingo é
inaceitável, não vamos participar, querem requentar uma antiga proposta que já
recusámos", afirmou o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, após
uma reunião com os homólogos húngaro, eslovaco e checo.
Morawiecki criticou ainda que o
encontro tenha sido convocado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude
Juncker, porque é o presidente do Conselho Europeu, Donald "Tusk o
responsável pela organização das cimeiras".
"Não participaremos porque
isso é contrário aos costumes da União Europeia", acrescentou.
"Os países membros do Grupo
de Visegrado consideram que o diálogo sobre migrações é da competência do
Conselho e não da Comissão", afirmou também o primeiro-ministro húngaro,
Viktor Orban.
Os dirigentes dos quatro países
reuniram-se hoje em Budapeste com o chanceler da Áustria, Sebastien Kurz, e,
segundo Orban, acordaram reforçar a defesa das fronteiras externas da UE.
Juncker convidou na quarta-feira
nove países da União Europeia para uma "reunião de trabalho
informal", no domingo, sobre migrações, um dos temas centrais da cimeira
europeia de 28 e 29 de junho.
A Comissão anunciou a
participação dos líderes da Alemanha, França, Espanha, Grécia, Itália, Áustria,
Bulgária, Bélgica e Holanda, mas frisou que a reunião é aberta a participação
de todos os Estados-membros que manifestem interesse.
A reunião é vista como uma
manifestação de apoio à chanceler alemã, Angela Merkel, pressionada pelo aliado
de coligação CSU a obter dos parceiros europeus um endurecimento das regras em
matéria migratória.
Segundo um projeto de documento
de trabalho citado pela agência France-Presse, a reunião deverá terminar com um
compromisso para acelerar a transferência dos requerentes de asilo para o país
pelo qual entraram em território europeu e a criação de um "mecanismo de
solidariedade eficaz" com uma repartição obrigatória dos refugiados pelos
países membros, uma proposta que os países de Visegrado recusam categoricamente.
Lusa | em Notícias ao Minuto
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