quinta-feira, 25 de julho de 2019

Angola | Marimbondos “Limpam” Palácio Presidencial


A manutenção e gestão do palácio presidencial e dos edifícios que fazem parte do seu complexo protocolar, incluindo o Conselho de Ministros, estava a cargo de uma empresa privada de gestores públicos, sendo que o contrato que valida este acordo foi assinado pela secretária do departamento jurídico dessa empresa.

Por parte da Presidência da República, assina o director-geral do Gabinete de Obras Especiais (GOE). A questão aqui é: porque é que a Presidência da República aceitaria assinar um contrato com uma empresa representada por uma simples secretária de departamento?

No palácio presidencial encontra-se o coração do poder em Angola. Na época de José Eduardo dos Santos, aí estava também o epicentro da corrupção no país.

A 1 de Julho de 2016, Sulema Azaida Malua, secretária do departamento jurídico da empresa Riverstone Oaks Corporation (ROC), assinou, em nome da SG Services – Lda., dois contratos relativos à “Gestão Operacional e Manutenção Preventiva do Palácio Presidencial e Áreas Protocolares”. Apesar de ambos os documentos terem a mesma designação, o segundo contrato diz respeito aos reembolsos pelos gastos da empresa na execução do primeiro contrato.

Para o primeiro contrato, a SG Services recebia, anualmente, um valor que ascendia a 2,61 mil milhões de kwanzas. O segundo contrato, referente aos reembolsos, tinha o valor anual de 3,3 mil milhões kwanzas.

No total, pela limpeza e manutenção do palácio presidencial, a SG Services embolsava anualmente 5,6 mil milhões de kwanzas. Ao câmbio oficial, em 2016, esse montante equivalia a 35 milhões de dólares anuais!

A presidência de João Lourenço pôs termo a estes contratos a 16 de Maio de 2018, segundo fonte oficiosa.

Angola | O diálogo e a concertação


Jornal de Angola | editorial

O diálogo e a concertação entre as entidades empregadoras, públicas ou privadas, e os representantes dos seus trabalhadores, é sempre a melhor via para se resolver diferendos laborais e outras reivindicações. Aqueles dois pressupostos são importantes, quando devidamente explorados por todas as partes, transformando-se hoje numa espécie de barómetro que permite mensurar o grau menor, maior ou eventualmente inexistente do seu exercício nas organizações.

Na verdade, os contenciosos laborais que envolvem as administrações de algumas empresas e os seus trabalhadores, reveladores de problemas por que passam determinadas instituições, não devem ser encarados como situações embaraçosas em si mesmas. 

O processo torna-se embaraçoso quando, até certo ponto, a capacidade de contornar os problemas, recorrendo a recursos baratos e acessíveis tais como o diálogo e a concertação, acaba superada pela impaciência, pela gestão injustificável dos “egos”, entre outros males.

ONU preocupada com corrupção generalizada na Guiné Equatorial


O comité de Direitos Humanos das Nações Unidas (OHCHR) manifestou hoje, em Genebra, preocupações com a permanência da "corrupção generalizada" na Guiné Equatorial, recomendando a intensificação dos esforços no combate a fenómenos como o branqueamento de capitais.

O comité registou a adoção de medidas de luta contra a corrupção, incluindo a ratificação da convenção das Nações Unidas sobre o assunto, a criação do Tribunal de Contas e do Comité Nacional de Coordenação das políticas de luta contra o branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo.

No entanto, a ONU manifestou preocupação com informações segundo as quais "a corrupção no Estado continua generalizada, em particular entre os altos cargos do Governo" e que "as medidas preventivas são insuficientes".

Os responsáveis do comité das Nações Unidas apontaram ainda que a Guiné Equatorial não forneceu informação concreta sobre julgamentos e condenações por atos de corrupção.

Santos Silva inicia hoje visita à Guiné-Bissau para retomar cooperação


O ministro dos Negócios Estrangeiros português inicia hoje uma deslocação à Guiné-Bissau com encontros com o Presidente da República e o primeiro-ministro na agenda e o objetivo de retomar "o nível máximo" de cooperação com o país.

O chefe da diplomacia portuguesa, que chega hoje à noite a Bissau, inicia a sua agenda na sexta-feira com um encontro com a sua homóloga guineense, Suzi Barbosa, no palácio do Governo, o mesmo local onde terá um encontro de trabalho, horas depois, com o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins.

A seguir desloca-se à sede da Uniogbis (gabinete integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau) para se reunir com os representantes da comunidade internacional, os elementos do chamado P5 (ONU, União Africana, CEDEAO e CPLP).

O governante português tem ainda no mesmo dia previstas visitas de cortesia ao primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, e ao chefe de Estado, José Mário Vaz.

Portugal | A direita aperta o cerco


Alfredo Barroso | Jornal i | opinião

Quando as coisas não correm mal, aparece sempre uma novidade a preencher o vazio. Desta vez é a promessa do caos em meados de agosto, graças a uma greve anunciada pelo inquietante Pedro Pardal Henriques.

Até agora, a carência de incêndios espectaculares e devastadores não é de molde a satisfazer a ansiedade dos atiça-fogos sempre prontos a culpar o Governo - este Governo, sustentado pelo “esquerdalho” - por tudo quanto corre mal neste país. O Verão nunca mais chega, o calor e o vento nunca mais se aliam para proporcionar à direita que temos os argumentos que ela não encontra para fazer oposição. Mas há sempre uma novidade a preencher o vazio. Desta vez é a promessa do caos em meados de Agosto, graças a uma greve anunciada pelo inquietante sindicalista da “pesada” Pedro Pardal Henriques, o já famoso e ambíguo “advogado do Maserati”, vice-presidente dum recém-nascido sindicato de camionistas que transportam nos seus veículos matérias inflamáveis, essenciais para abastecer postos de gasolina, aeroportos, hospitais, fábricas e outros estabelecimentos públicos e privados, por este país adentro. O dr. Pardal, esperto como um melro, nunca conduziu camião algum (prefere o seu Maserati) mas sabe como paralisar um país e lançar o caos. É bem mais perigoso do que a doutora Maria de Fátima Bonifácio, cristã, racista e xenófoba que, felizmente, tem o carisma duma torrada sem manteiga!

Portugal | "Escravatura mental" afeta todos nos dias de hoje - Dino D`Santiago


A "escravatura mental" afeta hoje "qualquer pessoa de qualquer classe social", disse à Lusa o músico português Dino D`Santiago, depois do concerto que deu na quarta-feira, no Festival Músicas do Mundo, em Sines.

Já durante a atuação o músico, nascido na Quarteira (Algarve) e com ascendência cabo-verdiana, referiu-se ao conceito de "escravatura mental" para apelar às pessoas que o ouviam para pensarem no hoje e deixarem "o amanhã para amanhã".

"É um novo tipo de escravatura que vivemos nos dias de hoje, todos nós (...). É o único tipo de escravatura que não traz etnias, não traz cores, não traz raças, não traz nada. Qualquer pessoa de qualquer classe social pode ser uma escrava mental", concretizou, em entrevista à Lusa, depois do concerto.

Apelando às pessoas para que deem "o grito de Ipiranga" contra "o alter ego que as domina", Dino D`Santiago explica que essa "escravatura" passa pelo peso de políticas e religiões, mas também pelos "medos" e pela falta de autoconhecimento.

"Tem a ver com as pessoas ainda viverem muito os sonhos dos seus pais, `quero que sejas médicos, quero que sejas arquiteto`. (...). Eu decidi ser músico e continuo a ser um louco nos dias de hoje. Temos que mudar isso", insiste.

Brasil | Polícia Federal espalha que hacker confessou vazamento ao Intercept


Sob Moro, PF também ajuda a difundir versão de que material obtido com invasão seria oferecido ao PT. Gleisi Hoffmann repudia uso da PF como "arma política"

Jornal GGN – O advogado do suposto hacker de Araraquara (SP) Walter Delgatti Neto, detido na Operação Spoofing, ainda não foi localizado pelos jornais. O conteúdo detalhado do depoimento do suspeito de ter invadido o celular de Sergio Moro e autoridades tampouco veio à tona. Mas “fontes” da Polícia Federal já começaram a espalhar na mídia que o preso teria admitido que é a fonte do Intercept Brasil na série da Vaza Jato.

Para corroborar o enredo, a defesa de outros dois acusados de participar do esquema – o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira – também afirmou que Delgatti teria mostrado evidencias da invasão e dito que pretendia vender o material para o PT. A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, repudiou o uso da PF, por Moro, como “arma política”.

Brasil | Ele nos distraiu e nos enganou (de novo)


The Intercept_Brasil

Bolsonaro soltou sua metralhadora de mentiras e impropérios durante a semana. O presidente que já mentiu em público mais de 200 vezes desde janeiro resolveu usar mais uma vez a estratégia para desviar a atenção dos filhos: um fritador de frango que sonha virar embaixador, outro enrolado com seu próprio laranjal. A cortina de fumaça serviu muito bem. Enquanto Bolsonaro inventava histórias sobre Miriam Leitão, o Brasil Real Oficial, uma newsletter escrita pelo jornalista Breno Costa, monitorou o estrago que o governo faz no país. Abaixo, alguns tópicos para que vocês repassem adiante. São essas coisas que merecem nossa atenção.
 
Uma portaria (assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub) tirou das mãos dos reitores da universidades federais o direito de nomeação dos pró-reitores. As nomeações serão feitas agora pela Casa Civil e passarão pela aprovação da Secretaria de Governo. Ou seja: o governo concentra mais poder em Brasília e poderá, eventualmente, nomear pró-reitores para sabotar projetos ou tumultuar gestões. A destruição do conhecimento é, como se sabe, uma das etapas dos regimes autoritários.
 
Bolsonaro criou um grupo de apenas três pessoas, todas do governo federal, e deu prazo de somente 30 dias para concluir um “estudo” (use aspas, por favor) para a “simplificação do regime de outorga” da lavra garimpeira. Ou seja: em pouco tempo, deverá ser ainda mais fácil ter autorização para garimpar, sobretudo, ouro e diamante, no país que já sofre uma epidemia de garimpo e que sente a pressão de fundos bilionários ameaçando cortar ajuda à Amazônia pelo evidente compromisso do governo – e de Ricardo “Yale” Salles – com a destruição da floresta.

Portugal | Marcelo e Costa, Costa e Marcelo


Pedro Ivo Carvalho * | Jornal de Notícias | opinião

A "geringonça" está morta, viva a "geringonça"? Se perguntarmos a António Costa, ele responde "nim". Dependerá do que o PS precisar. Já foi assim há quatro anos.

Num quadro político em que os partidos não socialistas continuam a cavalgar alegremente em direção ao abismo, é de esperar que o PS canibalize ainda mais o espaço tradicionalmente reservado ao Centro-Direita. Basta ver como evoluiu de "partido que devolve o que foi tirado aos portugueses" para "partido das contas certas". Costa abusa dessa habilidade terrível para os adversários: consegue estar em vários lugares ao mesmo tempo e, nessa transumância estratégica, diz sempre aquilo que esperam que ele diga.

Não é preciso ser vidente para prever o desenho do próximo ciclo: de um lado, um PS reforçado, a precisar menos de muletas; do outro, um presidente da República que apenas compete consigo próprio no campeonato da popularidade a servir de contrapeso a um António Costa com o apetite invasor de um eucalipto. Rui Rio pode esconjurar as sondagens, o alinhamento das estrelas ou os maus fígados dos companheiros do PSD, mas isso é trivial perante o essencial: o partido continua a afundar-se e a revelar incapacidade de apresentar uma alternativa a este modelo de organização do país. A sondagem do JN era paradigmática: toda junta, a Direita (PSD, CDS e Aliança) não chega aos 30%.

A CGD não pode exercer a sua atividade bancária como um banco privado


Octavio Serrano * | opinião

Parece que o inquérito do Parlamento à CGD, terminou; não critico o inquérito propriamente dito; faço-o em relação aos resultados do mesmo; bem espremidinho, nada; além das polémicas, sempre boas para acordar a opinião pública; como onda que passa e vai; com uma cristazinhas de espuma, morrer docemente na areia. Pois, para mim, mesmo que não se condene alguém, a não ser na praça pública, era muito bom, era se se tirassem ilações, que se consubstanciassem em reformas que de futuro evitassem, todas estas misérias!

E existirão três interrogações chave, que nos deveríamos colocar! A primeira: como evitar que um Banco Publico, seja instrumentalizado pelo poder político, em funções? A segunda: deverá um Banco público, estar no mercado, como se se tratasse de um Banco privado? O terceiro: o segredo bancário, nos aspectos em que está em causa o bem público, deve ou não ser levantado?

O que temos assistido, nomeadamente no tempo do Sócrates, é ao facto de a CGD se ter transformado num mero instrumento, ao serviço de interesses inconfessáveis; não se percebem, e talvez não seja para perceber, como se fizeram determinados empréstimos, que se transformaram em grandes imparidades; e não me venham dizer, como fez o Armando Vara, que a grande culpada, foi a crise económica e financeira que atingiu o país; não me admiraria nada, se a justiça, descobrisse favorecimentos ilícitos, corrupções passivas e comércio de influências, nestes empréstimos. Pois muitos deles, foram sancionados apesar dos avisos das análises de risco, a eles associados. Logo, estou convencido, que as correias de transmissão do poder político, dentro da CGD tiveram um papel de relevo nestes processos; a conclusão que se tira de tudo isto, é que urge garantir, que no futuro, nunca mais o poder politico se arrogue de director bancário; seja através da interdição do exercício de direcção bancária a quem não esteja habilitado; seja garantindo total autonomia das direcções dos Bancos, face à tutela; seja através da promoção por concurso às direcções, de profissionais de carreira; seja através, da responsabilização e da cominação dos actos individuais ou grupais dos dirigentes; seja, através, de controlo auditor independente e publico, das contas da CGD.

Portugueses quando nasceram já sabiam que tinham as suas férias tramadas


Expresso Curto quase sem considerações da nossa parte. A exceção vai para a greve de motoristas marcada para meados de Agosto. Alarmistas afirmam que as férias dos portugueses estão tramadas nesse período. Afinal todos os portugueses gozam férias e viajam pelo país… Não sabíamos. O que sabemos é que o conto cor-de-rosa que contam desse gozar de férias cá dentro ou lá fora é só para alguns, não para todos os portugueses. Por motivos variados mas principalmente devido à miséria dos ordenados. E todos os portugueses têm automóveis? Não sabíamos.

Conhecemos é portugueses com automóveis da marca chaço que servem para muito pouco nas deslocações, para além dos seus proprietários não ganharem para os abastecer de combustível para além de 10 euros e quase sempre com 5 euros já chega. Bem, mas a verdade é que também há os que se endividam para “pagar” umas férias… Chegando depois a quase passar fome e a adiar o pagamento de calotes (imparidades).

Este é um país de miserabilismos em que muito menos de metade da população goza férias, mas os média e aqueles a quem convém vêm com as histórias da Carochina a bradar por férias estragadas por causa da greve dos motoristas em vez de também se focarem no país real e divulgarem a realidade quotidiana dos lusos. Esses tesos e esses escravos meio zumbis que quando nasceram já sabiam que tinham as férias tramadas porque os seus rendimentos estavam destinados aumentar as estatísticas das desigualdades, da pobreza, da miséria e da fome.

Siga para o Expressso. Por nós o assunto das férias daria pano para mangas e serviria para desfazer o mito das grandes férias no Algarve e a viajar cá dentro, com popós e carteiras recheadas.  

Siga para o Curto do tio Balsemão do Bilderberg, esse sim (e outros da espécie), tem bons períodos interpolados de férias, e os das ilhargas também. Massaroca não falta. Empreendedorismo abençoado... Pois.

MM | PG

Boris Johnson


Ana Alexandra Gonçalves* | opinião

Boris Johnson é o novo primeiro-ministro inglês, substituindo Theresa May. Boris, como é conhecido, apenas Boris, é considerado um político irreverente, eufemisticamente.

Contudo, o pior de Boris Johnson não é a sua "irreverência", chamemos-lhe assim, mas a forma irresponsável como levou o país para a asneira do Brexit, bem como as promessas de um Brexit à força, tudo isto levado a cabo porque quem tem sérios problemas de legitimidade democrática. Recorde-se que Johnson foi escolhido pelo Partido Conservador e por inerência veio a ocupar o cargo de primeiro-ministro. Jeremey Corbyn, líder do Partido Trabalhista referiu mesmo que Boris Johnson havia sido escolhido por menos de 100 mil pessoas.

Dito isto, as negociações referentes à saída do Reino Unido da União Europeia serão encabeçadas por quem contou com os votos de menos de 100 mil pessoas. Isto, claro está, se existir alguma espécie de negociação porque a vontade parece ser de sair mesmo sem acordo.

As principais figuras da UE fingem estar bem com esta escolha, enquanto os EUA, designadamente Donald Trump, desdobra-se em elogios, o que por si só já representa um péssimo presságio.

*Ana Alexandra Gonçalves | Triunfo da Razão

EUA provocam militarmente a China no Estreito de Taiwan


Desafiadoramente EUA envia navios de guerra através do Estreito de Taiwan depois que a China chama de ameaça regional de segurança

Um cruzador de mísseis guiados navegou pelo Estreito de Taiwan apenas um dia depois de os militares chineses terem criticado Washington por "aumentar a complexidade da segurança regional" e alertou para que evitasse a ilha.

O trânsito da USS Antietam (CG-54) pelo canal estreito "demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto", disse o comandante Clay Doss, porta-voz da Sétima Frota da Marinha dos EUA, enfatizando que os EUA continuarão a realizar suas viagens de "liberdade de navegação", que Pequim repetidamente condenou.

Os militares chineses alertaram os EUA para ficarem longe de Taiwan na quarta-feira, prometendo usar a força, se necessário, para impedir qualquer tentativa de separar a ilha do continente. "O ELP derrotará resolutamente qualquer um que tentar separar Taiwan da China e salvaguardar a unidade nacional a todo custo", destacou o recém-lançado white paper sobre a defesa nacional.

"Os EUA estão fortalecendo suas alianças militares na Ásia-Pacífico e reforçando a implantação e a intervenção militar, aumentando a complexidade da segurança regional."

A China realizou exercícios militares na costa de Taiwan no início deste mês, depois que Washington aprovou uma venda de armas de US $ 2,2 bilhões para Taiwan. Em resposta, a China ameaçou impor sanções contra qualquer empresa dos EUA que vendesse armas para Taiwan. As tensões ao redor da ilha também coincidiram com as viagens do presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, nos Estados Unidos, em sua viagem a países caribenhos.


Imagem: © Facebook / USS ANTIETAM (CG 54)

EUA | Se provocar o mundo inteiro, algo pode acontecer


Andre Vltchek [*]

Os Estados Unidos acreditam ser tão invencíveis, excepcionais e assustadores que ninguém ousaria protestar, quanto mais defender seu povo contra a humilhação constante, os embargos económicos e as ameaças militares. 

Costumava ser assim há algum tempo. No passado, o Ocidente costumava intimidar o mundo antes e depois de cada ataque bem planeado. Além disso, propaganda bem trabalhada costumava ser aplicada.

Foi declarado que as coisas são feitas "legalmente" e racionalmente. Havia certos estágios nos ataques colonialistas e imperialistas: "defina seus objectivos", "identifique sua vítima", "planeie", "faça lavagem cerebral nos seus próprios cidadãos e no resto do mundo" e então, só então, "bombardeie um país infeliz para que volte à idade da pedra".

Agora as coisas são um pouco diferentes. O líder do "mundo livre" acorda no meio da noite e tuíta. O que sai do seu computador, tablet ou telefone (ou o que ele usa) é espontâneo, sem polimento e incrivelmente perigoso. Semelhante em substância ao que o fez acordar no meio da noite, em primeiro lugar.

Ele não parece planear. Ele dispara do quadril. Hoje, enquanto escrevo este ensaio, ele declarou ter "cinco estratégias para a Venezuela". Vá-se lá saber. Bravo! 

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