quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

PLP do PM timorense questiona legalidade de nova coligação parlamentar


O Partido Libertação Popular (PLP), do atual primeiro-ministro timorense, considera que é necessário extinguir legalmente a coligação do atual Governo antes que dois dos partidos que a integram possam formar uma nova coligação.

necessário acabar a existência da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) legalmente para poder dar oportunidade, dar reconhecimento à existência da nova coligação partidária", disse à Lusa Maria Angelina Sarmento, 3.ª vice-presidente do PLP e atual vice-presidente do parlamento.

A deputada remete para o artigo 9 da Lei dos Partidos Políticos que determina que "os partidos políticos não poderão integrar, simultaneamente, mais do que uma coligação, frente ou movimento".

Em causa está a coligação AMP, que venceu as eleições antecipadas de 2018 e que integra o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) de Xanana Gusmão, o PLP e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO).

A fratura da coligação evidenciou-se com o chumbo da proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020 -- com as abstenções e votos contra dos deputados do CNRT -- a levar primeiro Taur Matan Ruak e depois Xanana Gusmão a afirmar que a coligação já não existe.

A crise suscitada levou à apresentação no sábado de uma nova coligação liderada pelo CNRT e que integra, além do KHUNTO, quatro outras forças políticas.

Porque é tão difícil os média denunciarem a corrupção em Moçambique?


Livro revela características da imprensa moçambicana que impedem que jornalistas tenham força para denunciar casos de corrupção. São “multiplicadores dos discursos de outras entidades”, diz pesquisador

Difícil acesso às fontes de informação, censura e autocensura são alguns dos principais obstáculos para a cobertura de assuntos relacionados à corrupção em Moçambique, mas essas não são as únicas dificuldades enfrentadas pelos média.

O presidente do Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação e diretor-executivo do MISA-Moçambique, Ernesto Nhanale, analisou a relação dos média moçambicanos com as denúncias de corrupção no país. O resultado do trabalho está no livro “A cobertura dos média sobre a corrupção em Moçambique: Um contrapoder abalado?”, que será lançado esta quarta-feira (26.02), em Maputo.

O investigador Ernesto Nhanale  -  considera que há abertura legal para o exercício da profissão, mas há “atos de coerção contra as liberdades de imprensa” quando os temas das reportagens se referem à corrupção.

“Infelizmente assistimos a casos de violência contra jornalistas, casos de censura direta e até mecanismos de autocensura”, explica.

Angola | AGORA NÓS, SOMOS NÓS MESMO!


Martinho Júnior, Luanda 

MÉRITO PARA O GENERAL FERNANDO GARCIA MIALA QUE ARRANCOU COM O AMPLO PROJECTO DA COMUNIDADE DE INTELIGÊNCIA, AQUELA QUE UM DIA TEVE PARA CADA UM DOS SEUS SOLDADOS A PORTA ABERTA, MAS NÃO TEM, NEM PODE TER ALGUMA VEZ, PORTA DE SAÍDA!

COM ESSE SUBSTANTIVO MÉRITO, COM A CAIXA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL E O INÍCIO DA PESQUISA SOBRE A HISTÓRIA DOS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÕES E SEGURANÇA DO ESTADO, COMEÇA-SE A GERAR UM IMPRESCINDÍVEL EMBRIÃO DE CULTURA DE INTELIGÊNCIA PATRIÓTICA, AMPLO, LAICO E REPUBLICANO, CAPAZ DE HONRAR O PASSADO E A NOSSA HISTÓRIA, VITAL COMO A ÁGUA PARA A CONSTRUÇÃO DO FUTURO, ABRINDO CAMINHO ÁS GERAÇÕES VINDOURAS, AOS NOSSOS PRÓPRIOS FILHOS E NETOS!...

01- Agora somos nós mesmos, com a mente clara, o coração ardente e as mãos limpas, há que repô-lo com os olhos secos e com toda a dignidade, pois nos antros da corrupção ninguém nos conheceu, nem reconheceu, julgando que nos iríamos render a vassalagens que jamais poderiam ser nossas, nem alguma vez por nós admitidas!

Nenhum Comandante-em-Chefe que se preze, pode deixar de conhecer e reconhecer a qualidade, o mérito e também as fraquezas e insuficiências dos seus homens, dos seus quadros, por que a geração da renúncia impossível jamais poderá ser subvertida por muito duradoura que seja a aventura da corrupção de tão "pródigos" mercenários que marcaram com seu ferrete de arrogância a vida em Angola, sobretudo de há 18 anos a esta parte!

Ainda não se saiu da terapia neoliberal após o choque entre 1992 e 2002, mas há que começar a reagir ao torpor que foi deliberadamente injectado a partir do exterior, desde meados da década de 80 do século passado, de que não me tenho cansado de expor de há mais de 20 anos para cá!

Que não se esqueça que esses mercenários que na sua voracidade usurparam até o lugar dos patriotas que queriam servir honestamente o povo angolano, se aliaram a outros vindos de fora e até a serviços de inteligência de potências que querem acima de tudo ver Angola como mais um corpo inerte em África, quando há perante os riscos e ameaças deste século XXI, lógica com sentido de vida por aprofundar em nome da paz e da própria vida!

O mal que fizeram aos seus próprios quadros, os quadros que foram e são a história viva deste país, só pode ser entendida assim!

Vamos agora com mais de 20 anos de atraso e tivemos de vencer constrangimentos de tal modo pesados que consubstanciaram uma autêntica guerra psicológica intestina contra a comunidade, o que implicou um cortejo imenso de sacrifícios que poderiam ter sido há muito evitados!

Se a comunidade de inteligência e segurança foi tratada com tanto desprezo, subversão e arrogância, imaginem como tem sido tratado o bom povo angolano, com o qual a comunidade se identifica por inteiro, nas suas alongadas linhas vitais, quantas vezes linhas de sobrevivência!

Nesse caminho de décadas, foram raras as excepções que respeitaram a dignidade que merece a comunidade de inteligência, que hoje, mais que nunca, passa a ser uma responsabilidade republicana em busca de unidade, de solidariedade e do respeito devido às vanguardas patrióticas que rompem o caminho para benefício de todos, num rumo de pátria que não se pode alguma vez desperdiçar ou perder!

Verifiquei precisamente isso na e com a ASPAR, Acção Social Para Apoio e Reinserção, onde prestei devotado serviço durante mais de 10 anos como quadro de sua direcção!

Atravessou-se um tempo de deliberada marginalidade e pobreza, por que os polvos da corrupção tomaram todo o espaço da vida para a subverter e comer até o pão nosso de cada dia e de cada um!

Há quem os identifica como mabecos que se atiraram às nossas pernas, querendo-nos devorar ainda que estejamos em andamento um longo caminho!

Muitos desses mabecos, ou polvos, como queiram, ainda estão vivos, embora se procurem esconder em buracos e cavernas fundas, como se isso fosse possível com o revitalizar da sociedade e com a lúcida recapitulação da matéria já dada durante os primeiros anos da República!

Recapitulando a história, recorda-se o vigor dos primeiros e decisivos anos da República!

Pela frente, que ninguém se iluda, vão haver pelo menos duas décadas de perseverante luta pela dignidade, pela solidariedade e contra o subdesenvolvimento que tanto nos afecta desde o passado remoto!

Teremos que, com toda a humildade, partir muita pedra e sacrificarmo-nos uma vez mais, com sentido de vida, em prol do povo angolano que jamais deveria ter sido vítima de predadores atiçados a partir do exterior, um exterior motriz de choque e de terapia neoliberal, assim como de caos e de terrorismo!

Neste momento em que se começa a balancear também o mérito, inclino-me perante milhares de ignotos soldados da primeira linha da independência e soberania de Angola, quantos deles perdendo a vida nas frentes de luta, nas frentes de combate, como na miséria e na marginalização, meus camaradas, meus irmãos, heróis anónimos duma pátria ávida de amor e de vida!

AGORA NÓS, SOMOS NÓS MESMO!

Martinho Júnior -- Luanda, 22 de Fevereiro de 2020


- Imagem do Presidente da República, patenteando o Chefe dos SINSE - no topo.
- Quatro imagens da municipalidade do Lobito, onde se realizou a Iª Conferência sobre a História dos Órgãos de Informações e Segurança do Estado.

Angola | UNITA admite protestos contra novo presidente da CNE


Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, admitiu manifestações contra a posse do novo presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), considerando que a sua nomeação surge para "eternizar o regime no poder".

"Esta semana aquilo que o regime fez foi tomar medidas para ficar no poder eternamente. Quando há um homem [o novo presidente da CNE] que está a ser contestado pelo povo, por toda a gente, os órgãos do Estado admitem a sua posse", afirmou esta terça-feira (25.02) o líder da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), em Luanda.

Na passada quarta-feira, o Parlamento angolano conferiu posse ao novo presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, conhecido por 'Manico', com apenas 111 votos favoráveis de deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), uma vez que a oposição abandonou em bloco o plenário.

Supostas "irregularidades, ilegalidades" e "inconstitucionalidades" são apontadas no processo de eleição do novo presidente da CNE, factos que deram origem aos protestos dentro e fora da sede do Parlamento angolano.

Angola | Marcha do MPLA: Críticos queixam-se de "regresso ao passado"


Marcha do MPLA contra a corrupção e em apoio ao Presidente João Lourenço gerou críticas. Ativista Osvaldo Caholo diz que se está a regressar à "bajulação" que caraterizou a governação de José Eduardo dos Santos.

No sábado (22.02), milhares de angolanos saíram à rua para marchar contra a corrupção. A marcha foi convocada pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), para apoiar as reformas do Presidente João Lourenço contra a corrupção, a impunidade e o nepotismo.

Mas a marcha tem sido bastante criticada, sobretudo nas redes sociais. Muitos cidadãos consideram-na um regresso ao passado. Na antiga governação de José Eduardo dos Santos, era habitual o partido no poder e organizações próximas a ele organizarem atos para enaltecer o chefe de Estado.  

Para o ativista angolano Osvaldo Caholo, a marcha de sábado revela que as coisas em Angola não mudaram como se faz crer: "Eu venho afirmando, desde o empossamento do Presidente João Lourenço, que é um 'remendo novo por cima de um pano velho'."

"O pano todo que está velho e está gasto é o MPLA. O problema de Angola é o MPLA. O MPLA traçou essa forma de colocar um remendo novo para enganar toda a sociedade, para se poder perpetuar no poder", afirma.

Guiné-Bissau | Candidatura de Domingos Simões Pereira apresenta novo recurso


A candidatura de Domingos Simões Pereira à presidência da Guiné-Bissau vai apresentar um novo recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal. Candidatura de Sissoco diz que nada pode alterar resultados e a vitória.

A candidatura de Domingos Simões Pereira à presidência da Guiné-Bissau anunciou esta terça-feira (25.02) que vai apresentar um novo recurso de contencioso eleitoral, depois de a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter voltado a confirmar a vitória de Umaro Sissoco Embaló.

"A CNE foi confrontada com uma série de irregularidades a começar desde logo pela ausência de atas de apuramento regional e além de outras irregularidades muito sérias e muito graves, que de facto afetam o processo eleitoral na sua globalidade, nós esperávamos que a CNE tivesse a humildade de reconhecer estas falhas e voltar atrás e fazer as correções que se ajustassem aos casos", afirmou aos jornalistas o advogado Gabriel Umabano.

"Não foi esta a postura da CNE infelizmente e não nos resta outra alternativa que não seja recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), a pedir que ele próprio enquanto tribunal eleitoral julgue este comportamento da CNE, estas irregularidades", adiantou.

Guiné-Bissau | CNE confirma vitória de Umaro Sissoco Embalo


Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau confirma resultados das eleições presidenciais e vitória de Umaro Sissoco Embaló, rejeitando reclamações da candidatura de Domingos Simões Pereira.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) realizou esta terça-feira (25.02) mais uma sessão plenária, que durou cerca de oito horas, para cumprir um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O tribunal ordenou à CNE que fizesse um novo apuramento nacional dos resultados após um recurso interposto pelo candidato apontado como derrotado, Domingos Simões Pereira, alegando fraude e irregularidades no processo.

"Na falta de consenso a nível do plenário, o secretariado-executivo da CNE delibera indeferida a pretensão do requerente", refere-se na ata divulgada pela CNE, acrescentando-se que "não preenche os requisitos previstos na lei eleitoral" e que os fundamentos das reclamações "não têm matéria de direito".

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ameaçou impor sanções a quem perturbasse o processo eleitoral e apelou ao diálogo entre a CNE e o STJ para resolver o contencioso eleitoral.

Segundo o apuramento nacional da segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro, Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira obteve 46,45%.

Deutsche Welle | Agência Lusa, gcs

O interior profundo de Portugal a 50 quilómetros de Lisboa!


Duas notas sobre a “visão” que tem caracterizado sucessivos governos. Uma o caso da TAP privatizada, com o Estado a ficar responsável por 50% de empresa e 100% da dívida, mas, se um dia der lucro, o Estado receberá 5%. Outra as preocupações com a “coesão territorial,” com o “interior” quase à beira-mar.


O caderno de Economia do Expresso é um sítio onde sempre se aprendem coisas interessantes e importantes. Há algumas semanas atrás alguém lá revelava a brilhante estratégia nacional para a TAP (aquela empresa que agora é liderada por um engenheiro civil brasileiro, que no mesmo ano em que deu 180 milhões de prejuízo, pagou prémios de desempenho a alguns dos seus visionários e esforçados directores, prémios esses que nalguns casos atingiram 110 mil euros e que convém relembrar saíram do bolso dos contribuintes Portugueses) da seguinte forma: “O Governo conseguiu a notável proeza de ficar responsável por 50% da empresa, por 100% da dívida, caso um dia a TAP venha a dar lucro, terá direito a uns módicos 5% do resultado liquido”.

E ontem um interessantíssimo artigo publicado no referido caderno do Expresso com o título “Incentivos para o interior dão para viver na praia” iniciava-se da seguinte forma:

“Não é preciso rumar em direcção à fronteira com Espanha para beneficiar da dezena de incentivos que a ministra da coesão territorial, Ana Abrunhosa, acaba de lançar para atrair mais empresários e trabalhadores para o interior. A uma família lisboeta, por exemplo, basta descer pouco mais de 50 quilómetros até Setúbal…instalar-se numa das muitas praias da costa Alentejana. Aí já beneficiará de vários subsídios a fundo perdido destinados aos territórios do interior”.

Portugal | O seguro morreu de velho

HenriCartoon


Por Henrique Monteiro, em 26.02.20

Bruxelas alerta que crescimento português não corresponde a convergência nos salários


A Comissão Europeia assinalou que, apesar do crescimento potencial português estar acima da média da zona euro, "isso não se traduziu numa convergência nos rendimentos com Estados-membros mais avançados".

Num relatório de análise económica a Portugal elaborado esta quarta-feira, no âmbito do pacote de inverno do semestre europeu, a Comissão Europeia salienta que "a forte prestação económica nos últimos anos tem um impacto positivo no crescimento potencial estimado".

"No entanto, isto não se traduziu numa convergência com os Estados-membros mais avançados, já que o rendimento 'per capita' de Portugal em paridade de poder de compra (PPC) permanece à volta de 77% da média da União Europeia [UE]", assinala, por outro lado, o organismo europeu.

O relatório assinala mesmo que "este desenvolvimento difere significativamente de outras economias em recuperação", já que "o rendimento 'per capita' em PPC para os dez países que se juntaram à UE em 2004 já está ao mesmo nível que Portugal, ultrapassando uma diferença de cerca de 17 pontos percentuais em 15 anos".

Em Portugal, "o crescimento dos salários é moderado, mas tem vindo a aumentar lentamente, à medida que as reservas do mercado de trabalho recuaram", e as remunerações por trabalhador passaram de um crescimento de 1,2% em 2018 para 2,7% em 2019.

OMS considera "irracional e desproporcionado" usar máscara e gel desinfetante


A medida mais eficaz para prevenir o contágio é lavar as mãos com frequência, diz a diretora de saúde pública da OMS.

A diretora de saúde pública da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Neira, assegurou hoje que é "irracional e desproporcionado" que se esgotem as máscaras e os desinfetantes nas farmácias por medo do coronavírus.

Em declarações à emissora espanhola RAC-1, Neira recordou que as máscaras são para uso do pessoal de saúde e sublinhou que a diminuição de vítimas e contagiados que está a registar-se na China "poderá significar que a epidemia chegou ao cume e atingiu o pico epidémico".

Neira afirmou que a medida mais efetiva para prevenir o contágio é lavar as mãos com frequência e insistiu que não se justifica que se esgotem as máscaras e os geles desinfetantes, referindo que a situação se baseia no "medo e na angústia das pessoas", o que deve ser evitado.

A responsável explicou que o uso de máscaras é para pessoal de saúde e apelou para que se evite o uso de forma irracional.

A GUERNICA GLOBAL ESTÁ EM MARCHA


De vez em quando há Expresso Curto a que recorremos para permitir que nos inteiremos  do que nos rodeia e que muitas vezes escapa à atenção dos que devoram atualidade ou se “passeiam” a ler as “mais gordas” dos jornais, as manchetes e os títulos.

Do Curto de hoje vem à cabeça as desgraças que ocorrem na China. Vítor Matos, o autor da matinal publicação tem hoje a palavra. Descarrega na China como se todos nós no ocidente vivamos no melhor dos mundos… Sobre isso estamos conversados porque há algo de viral que não se chama coronavírus, nem é. O que parece é que há pessoas que contrairam algo em crianças  sobre aquela região do mundo repleta de milhares de milhões de pessoas onde o esforço de os governar bem é dantesco, impossível de avaliar com isenção no ocidente, onde a maioria dos cidadãos são carne para canhão embalados numa canção de ninar denominada democracia. Só democracia às vezes, desde que não contunda com os interesses das máfias financeiras, económicas, político-partidárias e por aí adiante. Retintos criminosos da humanidade. Assim sendo, escalpelizando a realidade ocidental até dá para ficarmos doentes com permanentes achaques de desilusão e veias dilatadas por revolta. 

Deixem-se de nos assediar a dourar a pílula. A sociedade ocidental é uma merda recheada de vigaristas, ladrões, parasitas da sociedade e esclavagistas da modernidade. Hoje com métodos diferentes que vão dar ao mesmo de há séculos. A exploração e o materialismo exacerbados onde as pessoas muito pouco contam. Em que uma percentagem ínfima de privilegiados se organiza para atormentar e explorar os muitos milhões que são os restantes. E então? Qual é o problema de na China estar a acontecer algo semelhante? Não se deve falar num mal sem se falar no outro. A não ser que não sejamos imparciais.

Adiante, que a “conversa” daria pano para mangas e aqui nem a deixamos ficar pela rama. Um quase nada.

Do Curto, que merece sempre ser lido (nada como conhecer o que dizem e saber para onde vão), salientamos o medo que alastra com o coronavírus. Pois é, ele chegou à Europa! Ora bolas, julgávamos que não! Até parece que o mundo está todo a ser bombardeado pela aviação nazi das grandes potências ocidentais. Uma Guernica Global.

A União Europeia… União? Só se for união dos mais ricos em detrimento dos mais pobres e remediados. Pois. Dizíamos: a UE está acagaçada nos topos da hierarquia - muita dessa ilustre corja nem foi eleita pelos cidadãos europeus – mas recusa-se a fechar fronteiras, para já. Afinal até dará jeito desenvencilhar-se de velhos e outros cidadãos com esta coisa da pandemia que pode estar a chegar. Muitos milhares já morreram na Ásia, na China, e a maleita está a avançar em passo de corrida. Até já chegou a África. Aí é que vai dar mesmo muito jeito que ceife vidas dos que são sistemáticos carenciados/esfomeados. Sempre serão menos os que tentarão melhor vivência na Europa, por exemplo. É o que a UE pensa? Quem? Os donos disto tudo, uns quantos vs milhares de milhões de seres humanos?

Sobrevivemos num mundo de exponencial hipocrisia a que chamam “politicamente correto” ser “assertivo”… Pois. E depois digam-nos lá como é que aqui, no ocidente, podemos acreditar nas elites, como podemos confiar nesses parasitas que esbulham e maltratam os restantes cidadãos – talvez mais de 90 por cento dos milhões de ocidentais.

E então? O que há de diferente no resto do mundo? O que há de diferente é os ocidentais  que ainda vão para lá – África, Ásia, Médio-Oriente e etc. – esbulhar as populações, fomentar guerras, roubar recursos naturais, poluir, destruir culturas… Um não mais acabar de neocolonialismo e selvajarias do educado, evoluído e desumano ocidente.

Bom dia. Hoje deu-nos para aqui. Fomos honestos, de acordo com o que pensamos e sentimos. Decerto que politicamente incorretos. Pois. Ainda bem, gostamos assim.

Passem bem. Saúde. E se não a tiverem não se apoquentem. O coronavírus talvez seja a solução… Vamos dentro em breve saber o que nos vai sair na rifa. Além disso existe a “taluda”. Está a sair na China. E por cá, o que irá acontecer?

Avance para o Expresso Curto. Atualize-se e medite. Use o cérebro. Pense. Não doi nada.

MM | PG

Catalunha | Governos espanhol e catalão reúnem-se hoje para debater futuro da região


O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente do executivo regional, o independentista Quim Torra, partem para o encontro com posições muito afastadas sobre o lugar que a Catalunha deve ocupar em Espanha

O Governo espanhol e o da comunidade autónoma da Catalunha, maioritariamente independentista, têm esta quarta-feira em Madrid a primeira reunião da "mesa de diálogo" sobre o futuro daquela região.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente do executivo regional, o independentista Quim Torra, partem para o encontro com posições muito afastadas sobre o lugar que a Catalunha deve ocupar em Espanha.

Sánchez quer discutir alterações ao atual estatuto autonómico da Catalunha, dentro do respeito pela Constituição de Espanha que defende a unidade do país.

Por seu lado, Torra vai meter o acento tónico no "reconhecimento e exercício do direito à autodeterminação da Catalunha", e o "fim da repressão, amnistia e reparação", do qual faz parte a libertação do que chama serem "presos políticos".

Alemanha | O fanatismo da extrema-direita


Desde 1951, em Bremen, que os democratas-cristãos não obtinham um resultado tão mau numas eleições regionais como obtiveram agora nas eleições do Estado-cidade de Hamburgo.

Amílcar Correia | Público | editorial

O declínio da CDU alemã está intimamente associado ao atribulado processo de sucessão de Angela Merkel. Desde 1951, em Bremen, que os democratas-cristãos não obtinham um resultado tão mau numas eleições regionais como obtiveram agora nas eleições do Estado-cidade de Hamburgo. É certo que esta foi a primeira vez que a CDU foi a votos após a demissão, há duas semanas, da sua líder, Annegret Kramp-Karrenbauer, e ainda por cima num bastião da SPD (os colegas da grande coligação em Berlim).

Mas como escrevia Wolfgang Münchau, no Financial Times da semana passada, o processo de substituição de Merkel, após 15 anos de poder, é também um sinal do declínio da própria Alemanha. A descrença está bem à vista quando Münchau descreve os três sucessores da chanceler: um (Friedrich Merz) acha engraçado que as tempestades mais violentas deste ano tenham o nome de mulheres, outro (Armin Laschet) nega as alterações climáticas e há um terceiro (Jens Spahn) que detesta ouvir falar inglês nos restaurantes de Berlim.

Hamburgo não é representativo do que acontece a nível federal. Mas é esperançoso que o SPD (apesar de uma descida de oito pontos percentuais face a 2015) tenha invertido um historial de derrotas históricas com uma campanha sensata, falando de investimento público e de rendas acessíveis; que os Verdes estejam em franco crescimento, a ponto de se poderem transformar no esteio político do país; e que a extrema-direita do AfD tenha perdido votos. Pelo menos, não se repetiu o bloqueio da Turíngia. A protecção do clima e uma sociedade mais aberta, por oposição ao ensimesmamento racista e xenófobo, pode juntar sociais-democratas e verdes numa alternativa política democrata, que substitua o papel da CDU nas últimas décadas e mantenha a AfD longe do poder pelo qual procura ansiosamente.

O nacionalismo e o populismo juntaram-se para descredibilizar a política e os políticos e a táctica resulta: a AfD já está representada nos 16 parlamentos dos estados federados do país. A Alemanha de hoje oferece um contexto para actos tresloucados de uma extrema-direita que nunca terá sido combatida como deveria, na sequência do homicídio de Walter Lübcke, um político favorável a políticas de acolhimento de refugiados, e como testemunhamos recentemente com o atentado que vitimou dez pessoas em Hanau. Imagine-se o que seria se esse acto terrorista fosse causado pelo fanatismo islâmico e não pelo fanatismo da extrema-direita. A culpa seria de Merkel. Neste caso, de quem é a culpa?

PR está a "ponderar" pedido de demissão de primeiro-ministro timorense


Díli, 25 fev 2020 (Lusa) -- O Presidente da República timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, está a "ponderar" o pedido de demissão apresentado na segunda-feira pelo primeiro-ministro Taur Matan Ruak, que hoje anunciou publicamente a sua decisão, segundo fontes da Presidência.

"A carta foi endereçada diretamente ao Presidente da República. Não foi distribuída ao secretariado. O senhor Presidente está a ponderar o pedido de demissão", disse à Lusa fonte da Presidência da República.

Taur Matan Ruak anunciou hoje que apresentou a demissão ao Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo, na segunda-feira.

"Apresentei a demissão ontem [segunda-feira]. A decisão final cabe ao Presidente da República", disse Taur Matan Ruak aos jornalistas no Palácio Presidencial, em Díli.

Taur Matan Ruak falava aos jornalistas depois de um encontro com o Presidente, Francisco Guterres Lu-Olo, dias depois de Xanana Gusmão anunciar que o seu partido, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), tinha uma nova maioria parlamentar.

"O encontro foi convocado pelo PR [Presidente da República] para falar sobre a minha carta em que manifestei a minha intenção de demissão. Falei com o senhor Presidente, mas a última palavra é do senhor Presidente", considerou o primeiro-ministro.

"A demissão só é válida quando o Presidente a decretar e até lá eu continuarei em funções para garantir a ação governativa. Não podemos deixar a nação sem direção", afirmou.

PLP continua "firme" atrás do primeiro-ministro demissionário timorense -- dirigente


Díli, 25 fev 2020 (Lusa) - O Partido Libertação Popular (PLP) continua "firme" no apoio ao presidente do partido e primeiro-ministro demissionário timorense e os seus membros vão continuar a assegurar o funcionamento do Executivo, disse à Lusa um dos dirigentes partidários.

"O partido está firme atrás do primeiro-ministro Taur Matan Ruak, que é o presidente do partido, e deu e dá o apoio ao seu presidente sem reserva", disse à Lusa Fidelis Magalhães, um dos dirigentes do PLP e atual ministro da Reforma Legislativa e Assuntos Parlamentares.

Fidelis Magalhães comentava assim o anúncio feito hoje pelo primeiro-ministro, e presidente do PLP, Taur Matan Ruak, de que na segunda-feira apresentou a sua demissão ao Presidente da República.

"O primeiro-ministro apresentou a sua demissão e agora todos nós estamos à espera da decisão ou decreto presidencial. Mas, entretanto, o Governo funciona. O PM [primeiro-ministro] mantém-se e o Governo continua a ser o Governo com plenos poderes", referiu.

Locais de isolamento ainda por preparar em Timor-Leste - Governo


Díli, 26 fev 2020 (Lusa) -- A ministra interina da Saúde timorense reconheceu hoje que os locais de isolamento para infetados com o coronavírus estão ainda por preparar.

"Queremos montar isso rapidamente. Podemos ter acesso ao fundo de emergência e queremos ter esse espaço pronto. Esperamos fazer isso o mais rapidamente possível, mas não posso dizer quando, vamos tentar fazer o mais rápido possível", afirmou Élia Amaral.

A ministra disse que a equipa interministerial fez já uma proposta para recorrer ao fundo de emergência para preparar os locais de isolamento.

Sem avançar um calendário, Élia Amaral avançou que a equipa está a preparar camas e outros equipamentos para serem montados.

"Algum equipamento já chegou na semana passada. Estamos a preparar a questão do isolamento", disse.

A equipa interministerial, liderada pelo Ministério da Saúde, está já em contacto com as Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) para recorrer a estruturas militares na zona de Formosa, nos arredores de Díli, em Hera (a leste da capital) e em Batugadé, junto da fronteira com Timor Ocidental.

Inicialmente, as autoridades timorenses disseram que uma ala do Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli, seria estabelecida para isolar casos suspeitos, porém essa zona está agora ocupada por outros doentes.

China | Macau reitera imposição de exames a todos os visitantes de zonas de risco


Macau, China, 26 fev 2020 (Lusa) - O Governo de Macau reiterou hoje a obrigatoriedade de todos os visitantes provenientes de zonas consideradas de alto risco, devido à incidência de novo coronavírus, serem submetidos a exames médicos à entrada do território.

"Todos os visitantes provenientes de áreas de alta incidência [como a Coreia do Sul e algumas províncias chinesas] podem ser submetidos a exames médicos, a qualquer momento, em todos os postos fronteiriços, sem exceção", garantiu o Governo de Macau, em comunicado.

O Governo de Macau "efetua exames médicos a todos os visitantes que chegam a Macau que sejam considerados de risco e provenientes de áreas onde exista uma alta incidência epidémica", reforçaram as autoridades.

Esses visitantes são enviados a um dos "dois postos destinados à realização de exames médicos".

Os exames "têm uma duração de seis a oito horas e, pelo menos uma vez a cada duas horas, [esses indivíduos] serão avaliados através da medição da temperatura corporal, consulta médica e exame físico", explicou o Governo.

Posteriormente, reforçaram as autoridades, "será decidido o método de tratamento para os indivíduos examinados", caso seja necessário.

O número de infetados com o coronavírus Covid-19 em Macau desceu para três após uma nova alta hospitalar anunciada na terça-feira pelos Serviços de Saúde locais.

Dos 10 casos registados em Macau, este é o sétimo paciente a receber alta, continuando internadas outras três pessoas.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados de mais de 40 países e territórios.

Das pessoas infetadas, quase 30 mil recuperaram.

Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan registaram também vítimas mortais.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

MIM (JMC) // JMC

China reporta mais 52 mortos e 406 novos casos do novo coronavírus


A China reportou hoje 52 mortos devido a infeção pelo coronavírus Covid-19, o menor aumento diário em três semanas, ao mesmo tempo que registou 406 novos casos, a maioria na província de Hubei, epicentro do surto.

O número de novos pacientes registou assim uma queda de 20%, em comparação com o dia anterior, enquanto o número de mortes caiu 27%.

Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje (16:00 de terça-feira em Lisboa), o país somava um total de 2.715 mortos e 78.064 casos confirmados.

Entre os infetados, 45.604 continuavam ativos e 8.552 pacientes encontravam-se em estado grave. Quase 30.000 pessoas receberam alta após superarem a doença.

A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 647.000 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 79.000 ainda estão a ser acompanhados.

Um representante da Comissão Nacional de Saúde apurou que, em média, uma em cada cinco pessoas que tiveram contacto próximo com alguém infetado deram positivo para a doença.

O número de novos casos suspeitos de infeção ascendeu a 2.491.

As autoridades de saúde de Hubei também divulgaram hoje o mais recente balanço da doença na província, epicentro de surto e que contabiliza 84% dos casos e 96% das mortes ocorridas na China devido à doença.

Hubei reportou 401 novos casos e 52 novas mortes, a maioria em Wuhan, a capital de província.

Embora mais de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China soma 97% dos casos mundiais de infeção pelo novo coronavírus.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados reportados por mais de 40 países e territórios.

Das pessoas infetadas, quase 30 mil recuperaram.

Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

Em Portugal, já houve 16 casos suspeitos, que resultaram negativos após análises, e um homem hospitalizado em Lisboa está a ser avaliado.

O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que foi internado num hospital da cidade japonesa de Okazaki, situada a cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Tóquio.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © Lusa

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Primeiro infetado por Covid-19 em Madrid. Homem viajou de Itália


Este é o sétimo caso do novo coronavírus no país vizinho. Foi esta terça-feira confirmado mais um caso em Tenerife, o primeiro em Barcelona e o primeiro em Castellón.

Foi esta terça-feira confirmado o primeiro infetado por Covid-19 em Madrid, na Espanha. O paciente é um homem de 24 anos que viajou de Itália, avança o El Mundo. Este é o sétimo caso do novo coronavírus no país vizinho, sendo que dois deles já tiveram alta hospitalar.

O Ministério da Saúde espanhol já confirmou a análise positiva, através do Twitter. "Foi ativado o protocolo por coronavírus na Comunidade de Madrid depois de uma pessoa ter dado positivo". 

Já de acordo com o La Vanguardia, o jovem está em casa à espera de ser encaminhado para o Hospital Carlos III, na capital espanhola.

Além deste caso, foi esta terça-feira também confirmado mais um caso em Tenerife (a mulher do médico italiano identificado como positivo na segunda-feira), o primeiro em Barcelona e o primeiro em Castellón.

O La Vanguardia avançou ainda que o caso em Barcelona se trata de uma mulher de 36 anos, de nacionalidade italiana, "que tinha viajado nos últimos dias para o norte de Itália". A mesma publicação indicou depois que a mulher esteve na região de Lombardia, a mais afetada, entre 12 e 22 de fevereiro.

Esta notícia é conhecida no mesmo dia em que cerca de mil turistas se encontram retidos num hotel em Adeje, no sul de Tenerife, depois de conhecido o caso do médico italiano, cuja mulher também está infetada e hospitalizada.

Os outros dois casos foram ambos confirmados nas Canárias. O primeiro caso foi identificado em janeiro, em La Gomera, e era um cidadão alemão, tendo-lhe sido dada alta no passado dia 14 de fevereiro, depois de ter recuperado. O segundo caso foi detetado em Maiorca, tratando-se de um cidadão britânico a quem também já foi dada alta.

Neste momento, há cinco infetados sob observação em Espanha. 

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © REUTERS/Borja Suarez

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