quinta-feira, 2 de setembro de 2021

China defende investigação de massacres de civis afegãos

China defende investigação de massacres de civis afegãos durante ocupação dos EUA

Wang Wenbin afirmou esta quarta-feira que devem ser investigados a fundo os massacres de civis cometidos por militares norte-americanos e aliados durante os 20 anos de ocupação do Afeganistão.

Numa conferência de imprensa em Pequim, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros respondeu a uma questão sobre assassinatos recentes de civis afegãos por parte das tropas norte-americanas durante a retirada do país da Ásia Central.

De acordo com algumas notícias, que citam sobreviventes do ataque terrorista nas imediações do Aeroporto de Cabul, no passado dia 26 de Agosto, as tropas dos EUA dispararam sobre a multidão após a explosão, provocando potencialmente mais vítimas mortais.

Wang afirmou que o seu país estava a par dessas notícias e sublinhou que não seria a primeira vez que os militares norte-americanos seriam protagonistas de «acontecimentos preocupantes» no Afeganistão.

O representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China lembrou de seguida vários outros casos em que as tropas dos EUA alegadamente provocaram massacres entre a população civil ou feriram quem tinham sob sua custódia, refere a RT.

O caso mais recente que foi reportado, ocorrido a 29 de Agosto, diz respeito a um ataque com drones a um edifício residencial em Cabul, realizado pelo Exército norte-americano por alegados motivos antiterroristas. Como consequência, dez civis foram mortos.

O diplomata disse que a China anotou cada «caso», destacando que estes mostram como o assassinato de civis pelos norte-americanos era frequente no Afeganistão.

Talibãs querem manter relação “muito sólida” com a China

Os talibãs esperam “manter uma relação muito sólida com a China” e “melhorar o nível de confiança mútua”, disse ontem o seu porta-voz, numa altura em que procuram apoio internacional, após conquistarem Cabul e assumirem o poder.

“A China é um país muito forte e importante na nossa vizinhança. Tivemos relações muito positivas, no passado, e queremos fortalecê-las, assim como melhorar o nível de confiança mútua”, disse o principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, numa entrevista à televisão estatal CGTN. “Esperamos construir um relacionamento muito forte com China”, acrescentou.

O porta-voz disse que a “China pode apoiar economicamente o Afeganistão” e que os talibãs esperam “investimento e exportações chinesas”. “Queremos que nos ajudem a desenvolver o Afeganistão”, apontou Mujahid.

Os talibãs declararam, na terça-feira, a “independência total do Afeganistão”, após a retirada das tropas norte-americanas, e prometeram formar um governo islâmico “inclusivo”. O grupo solicitou apoio internacional para reconstruir a economia afegã, atingida por duas décadas de conflito e fortemente dependente da ajuda externa.

Os Talibãs têm como alvo o exército secreto da CIA

Pepe Escobar [*]

Os talibãs não estão em busca de alvos civis. Eles estão a caçar um exército das sombras criado pela CIA ao longo de décadas, e que ainda continua clandestino no Afeganistão

O atentado ao aeroporto de Cabul mostra que há forças obscuras no Afeganistão dispostas a não permitir uma transição pacífica após a partida das tropas americanas. Mas o que se sabe do “exército na sombra” da CIA, produzido e acumulado ao longo de duas décadas de ocupação? Quem são eles e qual é a sua agenda?

No entanto, temos o diretor da CIA William Burns deslocando-se à pressa a Cabul para solicitar uma audiência com o líder talibã Abdul Ghani Baradar, o novo governante em potencial da ex-satrapia. E ele literalmente implora-lhe para alargar o prazo para a evacuação de ativos dos EUA. A resposta é um sonoro “não”. Afinal, o prazo de 31 de agosto foi estabelecido por Washington. Prorrogá-lo significaria apenas o prolongamento de uma ocupação já derrotada.

“Sr. Burns foi a Cabul”. A brincadeira agora faz parte do folclore do cemitério dos impérios. A CIA não confirma nem nega que Burns tenha conhecido Baradar. Um porta-voz dos Talibãs, deliciosamente divertido disse que "não estava ciente" de tal reunião.

Provavelmente nunca saberemos os termos exatos discutidos pelos dois improváveis participantes – presumindo que a reunião tenha ocorrido e não seja uma desinformação grosseira da CIA.

Enquanto isso, a histeria pública ocidental está acima de tudo focada na necessidade imperiosa de extrair todos os "tradutores" e outros funcionários (que eram de fato colaboradores da NATO) do aeroporto de Cabul. Ainda assim, um silêncio estrondoso envolve o que é de facto o verdadeiro negócio: o “exército na sombra” da CIA deixado para trás. Este exército são milícias afegãs criadas no início dos anos 2000 para se comprometerem na "contra-rebelião" - o eufemismo para operações de busca e destruição contra os Talibã e a Al-Qaeda.

Ao longo da sua existência, essas milícias praticaram massivamente, aquela combinação de semântica que normaliza o assassinato: “assassinatos extrajudiciais”, geralmente na sequência de “interrogatórios intensificados”. Essas operações sempre foram secretas de acordo com o clássico manual da CIA, garantindo assim que nunca houvesse qualquer prestação de contas.

Agora a CIA tem um problema. Os Talibã mantêm células adormecidas em Cabul desde maio e muito antes disso em órgãos selecionados do governo afegão. Uma fonte próxima do Ministério do Interior confirmou que os Talibã conseguiram deitar as mãos à lista completa de agentes dos dois principais esquemas da CIA: a Força de Proteção Khost (KPF) e a Direção Nacional de Segurança (NDS). Esses operacionais são os principais alvos dos Talibãs em postos de controlo que levam ao aeroporto de Cabul, não "civis afegãos" aleatórios e indefesos tentando escapar. Os Talibã montaram uma operação bastante complexa e direcionada em Cabul, com muitas nuances – permitindo, por exemplo, a passagem livre para as Forças Especiais dos membros da NATO que foram à cidade em busca de seus nacionais.

Mas o acesso ao aeroporto agora está bloqueado para todos os cidadãos afegãos. O atentado de carro-bomba suicida de duplo toque de ontem introduziu uma variável ainda mais complexa: os Talibã precisarão reunir todos os seus recursos de serviços de informações, rapidamente, para lutar contra quaisquer elementos que estejam tentando introduzir ataques terroristas no país. O

Centro Norueguês de Análises Globais RHIPTO mostrou como os Talibã têm um “sistema de informações muito avançado” aplicado ao Afeganistão urbano, especialmente Cabul. O “bater à porta das pessoas” que alimenta a histeria ocidental significa que eles sabem exatamente onde bater quando se trata de encontrar redes de colaboracionistas (do ocupante).

Não admira que os fazedores de opinião ocidentais estejam em lágrimas sobre como os seus serviços de informações serão agora prejudicados na zona de interseção da Ásia Central com a do Sul. No entanto, a reação oficial silenciosa resumiu-se aos ministros das Relações Exteriores do G7 emitindo uma mera declaração anunciando que estavam "profundamente preocupados com relatos de represálias violentas em partes do Afeganistão".

O Blowback [NT] é realmente um problema dos diabos. Especialmente quando não o podem reconhecer totalmente.

Portugal | A utilização da manipulação e da mentira

A utilização da manipulação e da mentira para atacar a Administração Pública

Eugénio Rosa*

Registou-se na semana passada um estranho e articulado ataque aos trabalhadores da Função Pública e, consequentemente, à Administração Pública.

O argumento utilizado era de que o seu número nunca foi tão elevado. Multiplicaram-se títulos coincidentes ou muito semelhantes no EXPRESSO, na VISÃO, na SIC Notícias, no Diário de Notícias - como se saídos da mesma “central de informação” - visando criar desta forma na opinião pública a ideia de que havia funcionários públicos a mais no nosso país. Assentam num conjunto de falsidades que é indispensável denunciar. E o que pretendem é bem conhecido: privatizar tudo o que seja serviço público.

Ler texto completo [PDF]

*O Diário.info

Regresso às origens


Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal | Susana Garcia: A 'tremeliques' eleitoral da Amadora

Cartazes de Suzana Garcia são "inadmissíveis" e "atacam a democracia"

Pacheco Pereira critica a atitude da candidata do PSD à Câmara Municipal da Amadora.

José Pacheco Pereira considera que os cartazes colocados por Suzana Garcia, a candidata do PSD à Câmara Municipal da Amadora, são "absolutamente inadmissíveis" e "atacam a democracia", essencialmente, o colocado em frente à Assembleia da República.

"Infelizmente vou ter de bater no meu partido. Há uma coisa absolutamente inadmissível que é o que está a acontecer com a senhora que é candidata na Amadora e que colocou um conjunto de cartazes em Lisboa que objetivamente passam uma linha vermelha no que diz respeito à democracia", começa por dizer, explicando, de seguida, do que se trata.

Como aceitar algo tão contranatura sob a ilusão de estrelas?

No Expresso de hoje bati com olhos e o coração num título que intrinsecamente, dolorosamente, me diz respeito. A mim e aos pais de filhos e filhas, às vezes ainda bebés, que depois de muita luta e sofrimento são derrotados pelo cancro. È nessas circunstâncias contra natura que não só os filhos são derrotados mas também os pais, porque “os filhos nunca devem morrer antes dos pais”.

É esse o título do Expresso em que muitos olhos e corações de certeza bateram quando o viram em manchete. O que dizer? O que sentir? O que fazer? Só acrescentar que também nós, os pais e as mães, os irmãos e irmãs, quando tal acontece também morremos para muito do que consideramos vida. Ainda mais, talvez, quando uma adorável filha já adulta, mas muito jovem, acaba por ser derrotada após anos de luta e sofrimento. Sim, este é um exemplo pessoal-familiar. Mas quantos destes casos estão agora a ocorrer? Imensos, por todo o país, por todo o mundo… Tanta dor. Tanta saudade.

Cancro. O que fazer? Como aceitar algo tão contranatura sob a ilusão de estrelas?

Nunca será demais elogiar, enaltecer, os profissionais do IPO. Ficarmos sempre gratos por tudo de bom que deram (dão) deles a doentes e a familiares. São gente única, são gente excecional. Tudo que possível no máximo do seu desempenho médico e tecnicamente nos dão. No cargo mais ínfimo ou máximo por ali é assim que acontece, ainda bem. Obrigado, sempre muito obrigado, independentemente do resultado de sucesso ou insucesso da luta titânica que pais e filhos têm de travar junto com os profissionais do IPO (no referido caso é o IPO de Lisboa), o IPO de Portugal, afinal.

Do Expresso, aproveitando o Curto de hoje eis o “desabafo”. Também, mais uma vez, agradecer, enaltecer a gente do IPO que acabou a morar no meu coração agradecido, mesmo ao lado do desgosto de ter perdido uma grande filha para um cancro que só a morte o venceu, privando a minha querida companhia na flor da vida, da juventude. Morte que deixa a sobreviver um velho e leva uma jovem. Nem lágrimas, nem apertos do peito, nem memórias… Nada é remédio, a dor é constante e só vai acabar quando acabarmos, quando formos pelo caminho dos entes queridos que perdemos e ver-lhes ser negado o futuro, a juventude, a vida.

Desculpem a fulanização destas linhas de hoje (algo muito intimo e pessoal), mas achei que devia fazê-lo. Foi isso que senti dever partilhar e rechear da consolação e grande estima que nutro por todos os pais que perderam os filhos numa ação contranatura do destino… Aconteceu. Acontece. Infelizmente continuará a acontecer. Para os pais que cá ficam passa a existir um sofrimento permanente de uma vida recheada por uma injustiça atroz. Permanente.

Do referido artigo, em exclusivo Expresso, eis o link: “Os filhos nunca devem morrer antes dos pais.” O luto parental é apenas de cinco dias e há uma petição que quer mudar isso. Se puderem leiam.

É evidente que em pais em idade profissionalmente ativa o período de luto parental deve ser mais lato. Está fora de questão. Nem é compreensível que assim não aconteça.

Bom dia. O Curto a seguir. Respiremos fundo depois de recalcarmos as vicissitudes que a nossa existência nos reserva. Saibamos guardar em memória os momentos felizes que tivemos ou ainda conseguimos vivenciar. Afinal, andamo-nos a “ralar” porquê? E para quê? Pois, mas assim acontece porque de tudo um pouco é constituído aquilo que conhecemos e consideramos VIDA. Depois os que nos são muito queridos e que tanto amamos tomam a forma e o lugar de estrelas. Olhando o céu em noites límpidas lá os vemos, se assim quisermos. Mas nem isso nos abranda as saudades, nem a tristeza, nem os apertos no peito inconsolado, nem a dor… Nada.

Cancro. O que fazer? Como aceitar algo tão contranatura sob a ilusão de estrelas?

Lembremo-nos sempre que o cancro rouba a vida a muitas crianças, a bebés, a gente muito jovem, a outros(as) de mais ou menos idade e com outras doenças. Pais e mães que sofrem e que connosco se cruzam em silêncio, transportando a dor incurável... Até um dia.

O Curto a seguir. Vale.

MM | PG

Covid-19 | Inteligência dos EUA usada para caluniar a China

Rastreamento das Origens do vírus COVID-19 nos EUA pela Comunidade de Inteligência

 Liu Xianfa* | Ponto Final | opinião

No dia 26 de Maio do ano corrente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, tratando a China como meta, ordenou à comunidade de inteligência que concluísse um relatório de rastreamento das origens do vírus COVID-19 em 90 dias. Em 27 de Agosto, o Gabinete do Director de Inteligência Nacional dos EUA divulgou um chamado resumo do relatório de avaliação das origens do vírus, que não são plausíveis nem a exposição natural nem um incidente associado a um laboratório, caluniando erroneamente que a China “continua a atrapalhar a investigação global, resiste em compartilhar informações e culpar outros países” sobre as origens do vírus COVID-19. Entretanto, a Casa Branca, tentando trabalhar com parceiros com ideias semelhantes para pressionar a China, publicou no mesmo dia uma declaração, difamando a China que atrapalhasse a investigação global de rastreamento do vírus e rejeitasse os pedidos de transparência. Vemo-nos que, tanto o resumo do relatório quanto a declaração, recheados com os familiares “sabores americanos” de hegemonia, bullying e arrogância, são demasiado maliciosos e prejudiciais.

Em primeiro lugar, o rastreamento da COVID-19 pela comunidade de inteligência dos EUA estabelece um péssimo precedente de politização do rastreamento do vírus. O rastreamento da COVID-19 é uma questão complexa da ciência, que deve e só pode ser realizado por cientistas de todo o mundo por meio cooperativo de pesquisas. O Presidente Biden exigiu que as conclusões chegadas dentro 90 dias, que é uma manipulação política anticientífica, que coloca a arrogância dos políticos acima das leis científicas. No entanto, O governo dos EUA, fora de sua agenda política, bem como da lógica política tradicional de seletividade, substitue o rastreamento científico pelo “rastreamento de inteligência” numa tentativa de enganar o mundo, contando com sua hegemonia para “tornar as falsificações em realidade” e negligenciando o  consenso comum de “exposição natural” de comunidade científica internacional e à conclusão alcançada de que “vazamento de laboratório é extremamente improvável” pelo rastreamento científico. Se a comunidade internacional não se opusesse resolutamente a isso, os EUA provavelmente seriam mais inescrupulosos e irresponsáveis ao condenar outros países, e o mundo estaria, portanto, em caos sem fim.

Campanha de eleições legislativas atribuladas em Macau

Debate | Lee Sio Kuan impedido de entrar em estúdio da TDM

Na impossibilidade de o cabeça de lista da Ou Mun Kong I participar num debate na TDM, o mandatário Lee Sio Kuan foi impedido de entrar em estúdio, onde pretendia tirar uma fotografia. Lee referiu que a justificação da CAEAL para a sua desqualificação enquanto candidato foi ter participado numa manifestação, em 2010, em que foi ferido por um canhão de água

O mandatário e candidato desqualificado da lista Ou Mun Kong I, Lee Sio Kuan, foi impedido na terça-feira de entrar nas instalações da TDM, onde pretendia exibir cartazes de campanha no início de um debate televisivo. Nesse dia, o cabeça de lista Ma Kuok Choi não pode comparecer ao debate por motivo de doença, circunstância que levou Lee Sio Kuan às instalações da emissora pública.

De acordo com o jornal Exmoo, na impossibilidade de o cabeça de lista da Ou Mun Kong I participar no debate televisivo agendado para a tarde de terça-feira, com os candidatos das listas Poder da Sinergia, Força do Diálogo e União Promotora para o Progresso e Aliança de Bom Lar, Lee Sio Kuan decidiu comparecer na TDM com cartazes de campanha e a intenção de tirar algumas fotografias no estúdio.

No entanto, o candidato excluído pela Comissão dos Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), por não ser fiel a Macau e à Lei Básica e que chegou a ser cabeça de lista, foi impedido de entrar nas instalações da TDM.

“O primeiro candidato é idoso e ficou doente com um problema lombar. Eu já tinha indicado que ia ao local para mostrar alguns cartazes com menções ao programa político e tirar fotografias. Era simples”, começou por dizer Lee Sio Kuan ao HM.

“Cheguei a dizer aos seguranças da TDM que, se não acreditavam em mim, podia levá-los a casa do cabeça de lista para confirmar. As eleições para a Assembleia Legislativa também são feitas pelas equipas”, acrescentou o mandatário da Ou Mun Kong I.

Recorde-se que Lee Sio Kuan, candidato às eleições de 2017, anunciou em Junho, antes de formalizar a nova candidatura, que pretendia revolucionar a campanha eleitoral com algo que designou como a “Estratégia Cão Louco”.

Covid-19 | Filipinas ultrapassam os dois milhões de casos

As Filipinas ultrapassaram os dois milhões de casos desde o início da pandemia de covid-19, com o arquipélago a registar nas últimas semanas números recorde de infeções ligadas à variante delta.

O arquipélago registou 14.216 infetados na quarta-feira. O total de mortos é agora de 33.533, numa população de 110 milhões, de acordo com os números oficiais. “É possível que o número de casos aumente ainda mais nos próximos dias”, disse o Ministério da Saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 4.518.163 mortes em todo o mundo, entre mais de 217,63 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.

Hoje Macau

Timor-Leste | Grávidas e crianças vão ter subsídios do Governo

TATOLI – O Governo aprovou hoje a criação dos subsídios para mulheres grávidas e para crianças, no âmbito do Bolsa da Mãe – Nova Geração.

O projeto, que inclui a primeira alteração ao decreto-lei nº18/2012, de 4 de abril, foi apresentado pela Vice-Ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Signi Chandrawati Verdial.

O objetivo da alteração é reformar o programa “Bolsa da Mãe” para que gere “um impacto mais significativo na redução da pobreza e na promoção do capital humano nacional”, justificou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidélis Magalhães.

O governante salientou que o “Bolsa da Mãe” passa a integrar duas prestações adicionais: um apoio social durante a gravidez e outro na primeira infância.

O objetivo, explicou, é melhorar a saúde, a nutrição materna e infantil, promover a inclusão económica e fomentar a economia local.

O ministro referiu ainda que o programa vai ser implementado de forma faseada e que vai ser dada prioridade às áreas geográficas com maior índice de pobreza e má nutrição para que haja maior proteção na gravidez e na primeira infância.

Este programa vai arrancar no próximo ano, em 2022, nos municípios de Ainaro e Bobonaro e na Região Administrativa Especial Oé-Cusse Ambeno (RAEOA). Será depois alargado, de forma progressiva, a todo o território nacional.

“Em 2023, o Bolsa da Mãe – nova geração irá abranger-se aos municípios de Covalima, Liquiçá, Manatuto e Viqueque.

Os municípios de Manufahi, Ermera, Baucau, Aileu e Lautém serão incluídos no programa em 2024. Finalmente, o Bolsa da Mãe irá ser alargado ao município de Díli em 2025”, explicou.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas | Editora: Maria Auxiliadora

TATOLI é a Agência Notíciosa de Timor-Leste -- Leia TATOLI em português

Mais lidas da semana