quarta-feira, 18 de maio de 2022

A PALHAÇADA DAS SANÇÕES À RÚSSIA

Sanções europeias feitas em cacos: Draghi diz que “a maioria dos importadores de gás” abriu contas em rublos com a Gazprom

ZeroHedge *

Não foi um rumor. Foram declarações de um figurão com a responsabilidade de Mario Draghi: a maioria das empresas europeias que importam gás russo estão a pagá-lo em rublos. Não admiram as verdadeiras palhaçadas belicistas que Borrell faz todos os dias. Entre outras coisas, quer ocultar o facto de «a tão unida UE» não conseguir manter no seu interior o cumprimento das desastrosas e suicidárias sanções que quis impor à Rússia.

Há três semanas, referimos que, quando confrontados com as reais e brutais consequências de sinalizar - com áspera linguagem - a sua posição anti-Rússia, a falsa frente única da Europa prontamente se fragmentou, pois vários compradores de gás europeus discretamente pagaram em rublos por abastecimentos tal como a Rússia havia exigido – abrindo brecha nas sanções de Bruxelas – e previmos que em breve praticamente toda a gente na Europa iria seguir os seus passos e contornar do mesmo modo as sanções da UE. Há momentos, uma das mais poderosas individualidades da Europa – ex-sócio do Goldman e chefe do BCE – Mario Draghi, confirmou exactamente isso.

Falando no decurso de uma conferência de imprensa em Washington D.C. após o seu encontro com Joe Biden, Draghi disse que os importadores de gás europeus abriram já contas em rublos com a Gazprom.

O primeiro-ministro italiano estava a responder a uma questão sobre se confia que a Itália poderá pagar pelo gás sem violar as sanções e, portanto, o fluxo de gás para Itália não será afectado.

“Estou na verdade bastante confiante, mas por uma razão tola. Não existe nenhum pronunciamento oficial sobre o que significa violar sanções. Ninguém nunca disse nada sobre se os pagamentos em rublos violam ou não as sanções, como são organizados esses pagamentos. Trata-se portanto aqui de uma zona algo cinzenta.”

Na verdade, não se trata de nenhum modo de uma zona cinzenta: em 27 de Abril, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu especificamente as empresas a não cederem à exigência da Rússia de pagamento em rublos pelo gás:

“empresas com tais contratos não devem atender às exigências russas”, disse von der Leyen. “Isso seria uma violação das sanções, portanto, um alto risco para as empresas.”

Por outras palavras, ou Draghi está completamente inconsciente da realidade actual sobre o mais quente tópico do mundo de hoje, ou está a mentir descaradamente, e de caminho a demonstrar que toda a “frente europeia unida” contra Putin é uma gigantesca fachada de farsa.

O que levou à igualmente impressionante conclusão de Draghi’: “Efectivamente, a maioria dos importadores de gás já abriu uma conta em rublos com a Gazprom”, acrescentou Draghi numa revelação impressionante de que, nos bastidores, a Europa não só continua activamente a pagar A Rússia milhares de milhões todos os dias, mas está a fazê-lo nos termos de Putin e a ajudar a elevar exponencialmente o rublo!

Por outro lado, é possível que Draghi esteja apenas senil, o que explicaria por que disse ele que discutira com Joe Biden a criação de um cartel global de compradores de petróleo.

Repetiremos isso porque vale a pena repetir: Draghi e Biden sentaram-se, ambos desesperados por petróleo a qualquer preço, e contemplaram a criação de um cartel de compradores de petróleo. Vamos deixá-lo aqui sem mais comentários, porque qualquer tentativa de entender esta épica estupidez levaria a uma cena do tipo das do filme Scanners.

Publicado em O Diário

Fonte: https://www.globalresearch.ca/european-sanctions-blown-bits-draghi-says-most-gas-importers-opened-ruble-accounts-gazprom/5780030

AÇÕES MILITARES: RECENTES ATAQUES RUSSOS NO TERRITÓRIO DA UCRÂNIA

#Traduzido em português do Brasil

Intensos ataques russos na Ucrânia continuam. A Rússia está constantemente atacando as instalações militares das AFU (Forças Armadas da Ucrânia) e instalações estrategicamente importantes usadas para suprimentos militares do agrupamento AFU na região de Donbas.

Recentemente, a Rússia vem realizando uma série de ataques contra posições-chave e estrategicamente importantes da AFU. As greves atingiram armazéns, ferrovias e pontes. A Federação Russa está apostando no aspecto estratégico, que pode servir de catalisador para os sucessos militares da Federação Russa em várias frentes.

Em 17 de maio, as Forças Armadas russas realizaram um ataque na região de Lviv, visando os depósitos de armas com equipamentos militares trazidos da Europa. Em 16 de maio, a Federação Russa retomou os ataques contra o complexo industrial militar em Lviv. O prefeito de Lviv Andrey Sadovoy em seu canal Telegram esclareceu que as Forças Armadas russas realizaram 8 ataques e que 11 pessoas foram mortas como resultado dos ataques.

Estes foram os maiores ataques desde o início da operação especial da Rússia. Os sistemas de defesa aérea ucranianos eram muito ativos. Lviv está armada com sistemas de mísseis S-300, embora não haja muitos deles. As defesas aéreas ucranianas estão defendendo intensamente os depósitos de armas, o que pode significar que alguma carga importante está armazenada lá.

Após uma série de bombardeios nos depósitos, as Forças Armadas russas mais uma vez realizaram uma série de ataques, visando a base militar de Yavrov, na região de Lviv. De acordo com informações não confirmadas, um armazém com armas da OTAN foi destruído na área.

A base de Yavrov foi usada para acomodação de militantes estrangeiros. LINK

Em 17 de maio, o míssil de cruzeiro russo atingiu a infraestrutura ferroviária na região de Lviv.

Na noite de 17 de maio, os ataques russos às instalações militares da AFU nas regiões de Kharkiv e Sumy se intensificaram. As defesas aéreas russas também derrubaram um helicóptero e dois aviões de guerra na região de Kharkiv.

Na região de Chernihiv, a aviação russa atingiu o centro de treinamento de Desna do exército ucraniano. O ataque com mísseis atingiu o quartel da base militar. A administração regional de Chernihiv confirmou as informações sobre os militares ucranianos mortos e feridos.

No mesmo dia, as Forças Armadas russas atacaram a cidade de Akhtyrka, na região de Sumy.

Apesar das alegações de Kiev de que apenas instalações civis foram atingidas, a análise das imagens do local revelou que o alvo era o campo de treinamento do 91º regimento da Guarda Nacional da Ucrânia.

Um armazém e quatro quartéis foram destruídos. Este foi o segundo ataque no território da instalação militar desde o início das operações militares da Rússia na Ucrânia.

Nas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, as Forças Aeroespaciais Russas estão constantemente bombardeando as posições militares da AFU.

Helicópteros russos KA-52 Alligator atacam em ação sobre as linhas de frente do Donbass.

O Ministério da Defesa da Rússia publicou uma revisão de seus UAVs «Orlan-10» em ação. Os drones realizam voos de reconhecimento, ajustam o fogo para a artilharia russa e realizam ataques pontuais nas posições da AFU.

A AFU assumiu que o número de forças russas aumentará no Mar Negro no futuro. Em meio à ameaça russa, a AFU decidiu fortalecer o agrupamento na região de Odessa. Como resultado, as instalações militares na região são alvos regularmente.

Em 16 de maio, houve uma série de ataques nos arredores de Odessa pelas forças russas. A mídia ucraniana informou que os ataques atingiram um centro de recreação localizado em Odessa. Como resultado, três pessoas ficaram feridas. Aviões de guerra russos teriam sido usados ​​neste ataque. O chefe do Distrito Militar de Odesa, Maxim Marchenko, disse que a greve destruiu o centro de recreação e uma casa particular.

O antigo centro de recreação acabou sendo uma base militar usada para acomodação de combatentes

Em 18 de maio, as Forças Armadas russas atacaram mais uma vez uma ponte sobre o estuário do Dniester, na região de Odessa. LINK

A Federação Russa continua seu curso estrategicamente alinhado de destruir as cadeias estratégicas ucranianas, bem como destruir instalações militares ucranianas.

South Front

MEMÓRIA DE UMA RENDIÇÃO – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Hoje celebra-se o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. O objectivo é eliminar a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgéneros, em todo o mundo. Sobretudo agora, que o ódio contra o direito à diferença ganha espaço, nas democracias liberais do ocidente. Na Ucrânia, segundo o relatório do Departamento de Estado sobre os direitos humanos no mundo, a repressão contra o movimento LGBTI+ atinge as raias da loucura. 

Não vão chamar-me pró Putin, desde já provo que estou inocente. O relatório dos EUA denuncia na Ucrânia a existência de “tratamento cruel de detidos por agentes da ordem, condições prisionais duras e ameaçadoras, detenções arbitrárias e problemas graves com a independência do poder judicial”. O senhor Antony Blinken não está com subterfúgios e escreve que na Ucrânia “há violência com base no género ou orientação sexual”. E tem razão. Activistas LGBTI+ são presos, torturados e mortos pelas milícias nazis que suportam o senhor Zelensky no poder: Bandera, Sector Direita e Batalhão de Azov. Negros e judeus são igualmente vítimas de crimes de ódio.

A Procuradora-Geral da República ucraniana vai montando cenários catastróficos e “crimes de guerra” nos arredores de Kiev. A credibilidade desta senhora é zero. Volto a socorrer-me do secretário de estado Blinken, que escreve no seu relatório sobre os direitos humanos: “ Na Ucrânia existem problemas graves com a independência do Poder Judicial”. Portanto, essas encenações não passam de ordens do poder político (Reino Unido e EUA) reinante em Kiev.

E como vamos de terrorismo no mundo? Não vão chamar-me pró Erdoğan, quero lembrar que a União Europeia colocou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na lista das organizações terroristas. Estou em total desacordo, até porque tenho lá amigas e amigos. O problema é que A Suécia e a Finlândia pensam exactamente como eu e apoiam abertamente a acção política da organização. E deram asilo político a muitos militantes e dirigentes curdos. 

A Turquia repudia essa ligação e o presidente Erdoğan não esteve com meias tintas. Anunciou que vai vetar a entrada da Suécia e da Finlândia na OTAN (ou NATO). E avisou: Não venham a Ancara perder tempo com conversas e negociações, não é não. Apesar da clareza desta posição, o criadito Cravinho diz de peito cheio que as autoridades turcas “deixaram as portas entreabertas”. 

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse hoje que com “diálogo” o problema do veto turco se resolve. Ignoram a palavra de um Chefe de Estado. Tratam um Presidente da República de um país da NATO (ou OTAN) como se fosse um troca-tintas. Um amigo meu, subitamente colocado na posição rastejante de comentador da CNN Portugal (com muita pena minha...) diz mesmo que “a Turquia quer qualquer coisa em troca”. Terrorismo verbal! Arrogância eurocentrista. Insultos de antigos esclavagistas e colonialistas. Diziam o mesmo se fosse o senhor Biden a vetar a entrada da Turquia na OTAN (ou NATO)? Nunca mais. Ficavam logo sem tacho e até sem cabeça.

A Finlândia e a Suécia “prepararam meticulosamente” o processo de adesão à OTAN (ou NATO). O secretário-geral da organização agressiva, reacionária e ofensiva disse que os dois países entram quando quiserem e são recebidos de braços abertos. Washington decidiu. Londres confirmou. Paris abençoou e a Alemanha heil! Os outros 28 países são meros figurantes. O cravinho e a Carreiras ficam na área da limpeza dos WC. Tanta falta de respeito. Tanto insulto. Mas, pelos vistos, os insultados, os espezinhados, os excluídos gostam. Só a Turquia assumiu a conta da dignidade. 

Querem mais terrorismo? Em abril passado, com a participação dos serviços de inteligência dos EUA, 60 combatentes do ISIS (Estado Islâmico) com idades entre 20 e 25 anos foram libertados das prisões controladas pelos curdos sírios. Em seguida, levaram-nos para a base militar americana Al-Tanf, localizada na Síria, perto da fronteira com a Jordânia e o Iraque, para receberem treino e posterior transferência para o território ucraniano. Como se sabe, o Estado Islâmico foi declarado como uma organização terrorista. Mas par reforçar os nazis ucranianos, serve perfeitamente. Os Azov, Bandera e Sector Direita arrancam olhos. Os radicais islâmicos cortam a garganta às suas vítimas. Tudo boa gente.

Ontem começou a rendição dos nazis na Azovstal, em Mariupol. Já se renderam 700 nazis. Entre os prisioneiros de guerra estavam norte-americanos, britânicos, franceses e alemães. É uma pequena amostra. Um pormenor: Muitos chegaram à Ucrânia antes da operação especial da Federação Russa. Em breve se saberá qual era a missão de que estavam incumbidos. Mas o ministro Lavrov mandou hoje um recado para Kiev: “A Ucrânia não é independente. A Federação Russa tem informações de que o lado ucraniano nas negociações é controlado por Londres e Washington”.

E a Alemanha? Lavrov falou: “Desde que o chanceler Scholz chegou ao poder, a Alemanha perdeu os últimos sinais de independência”. Mas as declarações do ministro Lavrov foram particularmente lúcidas neste ponto: ”Ninguém precisa da Ucrânia, a Ucrânia é apenas um consumível numa guerra contra a Federação Russa”. E para sossegar a Finlândia e a Suécia rematou: “As nossas posições não são antiocidentais, são a favor do desenvolvimento acelerado de todos os povos, segundo a Carta da ONU”. Como a União Europeia, o Reino Unido e os EUA impuseram censura total aos Media desalinhados da OTAN (ou NATO), é sempre bom sabermos o que se diz daquele lado.

Do lado português o fascismo salazarista está de volta. Helena Ferro Gouveia, empregada do Marco Galinha e do António Costa nem disfarça. Ante as câmaras da CNN Portugal defendeu que os militares ucranianos encurralados em Azovstal “devem lutar até à morte, para darem ânimo à resistência de todos os outros. Rendição, nunca!”

No dia 17 de Dezembro de 1971, tropas da União Europeia acabaram com o domínio português em Goa, Damão e Diu. No dia 19, o general Vassalo e Silva, comandante militar e governador do “estado da Índia” apresentou a rendição das tropas portuguesas. Não havia hipótese de resistir. Seriam todos trucidados. Salazar expulsou-o do Exército bem como os seus oficiais. O ditador exigia que todos se batessem até à morte, como a nazi Helena Ferro Gouveia exigia dos militares encurralados em Mariupol. O fascismo está de regresso a Portugal, às escâncaras!

Um dos militares portugueses na Índia era Benigno Vieira Lopes, comandante Ingo. Antes da operaçãoi indiana ele tinha desertado. E na qualidade de angolano com o estatuto de exilado político, recebeu em Nova Deli uma delegação do MPLA, chefiada por Mário Pinto de Andrade e Viriato da Cruz. Foram recebidos pelo pandita Nehru. O estadista perguntou aos nacionalistas angolanos em que podia ajudar a luta de libertação. E a resposta foi unânime:

- Se os dirigentes indianos acabarem com a colónia portuguesa de Goa, Damão e Diu, já dá uma grande ajuda. Porque vai seguramente ter efeito de contágio nas outras colónias e particularmente em Angola onde já começou a luta armada”.

Assim se fez. O comandante Ingo é mais do que testemunha da História. Ele é a História Contemporânea de Angola. 

*Jornalista

O CRESCIMENTO... DA POBREZA E DAS DESIGUALDADES


 

Mapa astral do crescimento -- Rodrigo Cartoon

'PESQUISA COVID-19' na Ucrânia 3 meses antes do COVID-19 existir

O DOD dos Estados Unidos emitiu um contrato para 'PESQUISA COVID-19' na Ucrânia 3 meses antes do COVID-19 existir oficialmente

#Traduzido em português do Brasil 

The Exposé – 18 maio 2022

O mundo começou a ouvir falar de um novo coronavírus no início de janeiro de 2020, com relatos de uma suposta nova doença semelhante à pneumonia se espalhando por Wuhan, na China. No entanto, o mundo não sabia do Covid-19 até fevereiro de 2020, porque foi apenas no dia 11 daquele mês que a Organização Mundial da Saúde nomeou oficialmente a doença do novo coronavírus Covid-19.

Sendo esta a verdade oficial, por que os dados do governo dos Estados Unidos mostram que o Departamento de Defesa dos EUA (DOD) concedeu um contrato em 12 de novembro de 2019 à Labyrinth Global Health INC. para 'COVID-19 Research', pelo menos um mês antes do suposto surgimento do novo coronavírus e três meses antes de ser oficialmente apelidado de Covid-19?

As descobertas chocantes, no entanto, não terminam aí. O contrato concedido em novembro de 2019 para 'COVID-19 Research' não foi apenas instruído para ocorrer na Ucrânia, mas na verdade fazia parte de um contrato muito maior para um 'Programa de redução de ameaças biológicas na Ucrânia' .

Talvez explicando por que a Labyrinth Global Health vem colaborando com a EcoHealth Alliance de Peter Daszak e a Metabiota de Ernest Wolfe desde sua formação em 2017.

O governo dos Estados Unidos tem um site chamado ' USA Spending ', uma fonte oficial de dados abertos de informações de gastos federais. De acordo com o site, em 12 de abril de 2021, o governo dos EUA gastou US$ 3,63 trilhões “em resposta ao COVID-19”. Mas essa não é a única informação sobre a Covid que pode ser encontrada no site.

Escondidos dentro do 'Award Search' estão os detalhes de um contrato concedido pelo Departamento de Defesa a uma empresa chamada ' Black & Veatch Special Projects Corp ', que é supostamente "uma empresa global de engenharia, aquisição, consultoria e construção especializada no desenvolvimento de infraestrutura" .

O contrato foi concedido em 20 de setembro de 2012 e é descrito como “Serviços Profissionais, Científicos e Técnicos”. Obviamente, isso é muito vago e provavelmente de pouco interesse para quem por acaso se deparar com isso. Mas há algo contido nos detalhes que deve ser do interesse de todos e de todos.

O 'Histórico de Prêmios' do contrato contém uma guia para 'Sub-Prêmios' detalhando os destinatários, data da ação, valor e uma descrição muito breve para 115 transações de Sub-Prêmios. A maioria dos Sub-Prêmios são extremamente mundanos para coisas como “equipamento de laboratório para Kiev” ou “mobiliário de escritório para Kiev”.

Mas há um Sub-Prêmio que se destaca entre os demais, e foi concedido à Labyrinth Global Health INC por “Documentação de Manuscritos SME e Pesquisa COVID-19”.

Um prêmio para a pesquisa do Covid-19 não é exatamente chocante quando o mundo está supostamente nas garras de uma pandemia do Covid-19, mas considerando o fato de que o subcontrato foi concedido em 12 de novembro de 2019, pelo menos um mês antes do suposto surgimento de o novo coronavírus, e três meses antes de ser oficialmente apelidado de Covid-19, o prêmio pela pesquisa sobre o Covid-19 deve ser um choque para todos.

Mas o choque não termina aí, porque o local onde o contato para a pesquisa do Covid-19 foi instruído foi a Ucrânia, assim como todo o contrato concedido pelo DOD à Black & Veatch Special Projects Corp.

Os detalhes do contrato encontrados no site 'USA Spending' revelam que o departamento específico do DOD que concedeu o contrato foi a Defense Threat Reduction Agency (DTRA). O contrato foi adjudicado em 20 de setembro de 2012 e concluído em 13 de outubro de 2020.

Embora os detalhes sejam vagos, o site do governo dos EUA também revela que US$ 21,7 milhões do contrato de US$ 116,6 milhões foram gastos em um 'programa de redução de ameaças biológicas na Ucrânia'.

Por que o Departamento de Defesa pagou a uma empresa que supostamente é “uma empresa global de engenharia, aquisição, consultoria e construção especializada em desenvolvimento de infraestrutura”, para ajudar a implementar um “programa de redução de ameaças biológicas na Ucrânia”?

E por que tanto o DOD quanto a referida empresa pagaram à Labyrinth Global Health INC para realizar pesquisas sobre COVID-19 na Ucrânia pelo menos um mês antes do suposto surgimento do novo coronavírus e três meses antes de ser oficialmente apelidado de Covid-19?

Fundada em 2017, a Labyrinth Global Health é supostamente uma “pequena empresa de propriedade de mulheres com profunda experiência e um histórico comprovado de apoio a iniciativas para o avanço científico e médico”.

Eles se descrevem como “uma organização multicultural e internacional com escritórios em quatro países e uma equipe de especialistas com diversas origens e competências, incluindo microbiologia, virologia, saúde global, enfermagem em doenças infecciosas emergentes, antropologia médica, epidemiologia de campo, pesquisa clínica e saúde. sistemas de informação."

Um desses escritórios está localizado em Kiev, na Ucrânia, que a empresa chama de “uma porta de entrada para a Europa Oriental”.

A equipe de liderança da Labyrinth Global é composta por Karen Saylors, PHD, que é a CEO; Mary Guttieri, PHS que é a Diretora de Ciências; e Murat Tartan que é o Diretor Financeiro.

Karen Saylors, PhD, que cofundou a Labyrinth Global Health, supostamente trabalhou no campo da saúde pública internacional por mais de uma década e passou muitos anos morando na África estabelecendo redes globais de vigilância, “trabalhando com parceiros para melhorar a política de saúde global sobre infecções detecção, resposta e controle de doenças”.

No Labirinto, o Dr. Saylors é especializado em estudos que visam compreender e mitigar os riscos biológicos e comportamentais da transmissão de doenças. O Dr. Saylors trabalhou com a Rede de Ensaios Clínicos da Universidade de Oxford no Vietnã na pesquisa de vigilância de doenças zoonóticas e continua a coordenar com parceiros regionais sobre surtos emergentes em populações animais e humanas.

Mas quem são os parceiros com os quais a Dra. Karen Saylors e a Labyrinth Global Health escolhem trabalhar? Eles não são outros senão a 'Eco-Health Alliance' e a 'Metabiota'.

A Dra. Karen Saylors, a Eco-Health Alliance e a Metabiota trabalharam juntas no programa 'PREDICT' da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) a partir de 2009, enquanto a Labyrinth Global Health trabalhou ao lado da EHA e da Metabiota no programa PREDICT a partir de 2017.

Lançado em 2009 e financiado pela USAID, o PREDICT foi um sistema de alerta precoce para doenças novas e emergentes em 21 países. Foi liderado pelo Davis One Health Institute da Universidade da Califórnia (“UC”) e os principais parceiros incluíram a EcoHealth Alliance (“EHA”) , Metabiota, Wildlife Conservation Society e Smithsonian Institution, e como acabamos de revelar; Labirinto Saúde Global. O PREDICT foi um precursor do Projeto Global Virome, mais ambicioso.

A USAID descreve o PREDICT como tendo feito “contribuições significativas para fortalecer a vigilância global e as capacidades de diagnóstico laboratorial para vírus conhecidos e recém-descobertos em vários grupos de vírus importantes, como filovírus (incluindo ebolavírus), vírus influenza, paramixovírus e coronavírus ”.

Aqui está um dos muitos estudos publicados pela Eco Health Alliance, Metabiota e Labyrinth Global Health…

-- continua

VER ARTIGO COMPLETO COM BASTANTE DOCUMENTAÇÃO NO ORIGINAL THE ESPOSÉ – texto em inglês que pode traduzir recorrendo ao Tradutor Google da própria página

A DESUMANIDADE DO CAPITALISMO

Prabhat Patnaik [*]

Há mais de dois anos o mundo enfrenta uma pandemia que não se via desde há um século e que, segundo a OMS, já ceifou 15 milhões de vidas e não está próxima do fim. Trata-se de uma crise sem precedentes para toda a humanidade, a qual requer um esforço maciço por parte de todos os governos, especialmente daqueles do terceiro mundo onde os povos são particularmente vulneráveis não só devido à doença mas também à miséria que a acompanha.

É preciso expandir instalações hospitalares, manter um número adequado de camas hospitalares, criar instalações de testes, disponibilizar vacinas, montar instalações de vacinação e assim por diante. Além disso, os governos têm de proporcionar alívio à população através de transferências e socorrer pequenos produtores que podem afundar. Tudo isto exige um aumento das despesas por parte dos governos. Mas precisamente devido à pandemia, a produção sofre e com ela as receitas do governo às taxas tributárias existentes. A menos que elevem as taxas de impostos sobre a riqueza, têm de ampliar os seus défices orçamentais em proporção ao PIB. Em suma, têm de adotar políticas que vão diretamente contra os ditames do neoliberalismo, que violam todas as restrições impostas pela chamada "responsabilidade fiscal" e que abandonam toda a preocupação com a "austeridade" orçamental. Mas vejamos o que realmente aconteceu.

Precisamente devido ao abrandamento ou à estagnação da economia mundial, as exportações dos países do terceiro mundo sofrem. Sem dúvida, as suas importações também sofrem devido ao abrandamento das suas próprias taxas de crescimento do PIB. Mas mesmo assumindo que as exportações e importações são afetadas na mesma medida de modo a que o défice ou excedente comercial desça a par do PIB, permanece o facto de que os compromissos herdados da dívida externa têm de ser cumpridos e a sua magnitude em relação ao PIB deve aumentar. Estas dívidas precisam ser roladas (rolled over) e o seu serviço tem de ser devidamente diferido. Por outras palavras, mesmo se os fluxos comerciais em relação ao PIB permanecerem os mesmos para todos os países após a pandemia, tal como antes, enquanto o próprio PIB estagna, os stocks da dívida externa ascendem em relação ao PIB devido a esta estagnação. O fardo da dívida, portanto, torna-se maior e requer uma acomodação especial a ser oferecida aos países do terceiro mundo.

SIMBOLO NAZI DO SOL NEGRO: NA UCRÂNIA NAZI ASSIM COMO NOS EUA

No dia 14 de Maio houve um assassinato em massa na cidade de Buffalo, Nova York, EUA.  Um auto-proclamado supremacista branco matou 11 pessoas e feriu três, com o requinte de filmar o seu ataque e divulgar um manifesto racista.  

O referido indivíduo usava o símbolo do "Sol Negro", o mesmo que na Ucrânia é utilizado pelo batalhão nazi Azov.  A peste que o governo estado-unidense promoveu na Ucrânia manifesta-se agora na sua própria casa.

Resistir.info – 15 maio 

O GENETAL RENDIDO AOS DERROTADOS – Artur Queiroz

Almirante norte-americano Eric Holson capturado em Azovstal

 Artur Queiroz*, Luanda

O presidente Zelensky discursou na abertura do Festival de Cinema de Cannes. Portanto já manda nos EUA, na União Europeia, na OTAN (ou NATO) e agora é maias famoso do que o cavalo do Roy Rogers ou as pistolas de ouro do Gary Cooper. A Ucrânia está em vias de ganhar a guerra e a Federação Russa em breve é um antro de estados párias. No impulso final, Portugal vai mandar para a Ucrânia a ministra Carreiras, o ministro Cravinho, a Padeira de Aljubarrota e a espada do D. Afonso Henriques. O presidente Marcelo fica a fazer comentários sobre as retumbantes vitórias sobre os russos. A quizomba vai ficar quente.

Ontem a Federação Russa registou a primeira grande derrota. Ficou praticamente de joelhos aos pés de Zelensky. O almirante norte-americano Eric Thor Olson saiu das catacumbas de Azovstal e entregou-se aos derrotados. Antes de se juntar aos nazis do Batalhão de Azov sua excelência foi comandante das Operações Especiais dos EUA (USSOCOM) de 2 de julho de 2007 a 8 de agosto de 2011. 

O almirante Olson nasceu em Tacoma, Washington. Tem 70 anos feitos em Janeiro. Mal apagou as velas do aniversário marchou para a Ucrânia e montou uma base da OTAN (ou NATO) nas catacumbas de Azovstal. Era das profundezas da fábrica que Washington e Londres tratavam dos negócios da guerra. Foi oficial de estratégia e táctica, além de oficial do estado-maior conjunto de operações especiais. Também desempenhou o cargo de comandante do Naval Special Warfare Development Group , uma unidade antiterrorista norte-americana. Em 1999, ficou com a responsabilidade do Comando de Guerra Especial Naval .

O almirante Olson obteve um grau de Master of Arts em Assuntos de Segurança Nacional, na Escola de Pós-Graduação Naval em 1985 e estudou no Defense Language Institute . É especialista em Assuntos Político-Militares com ênfase em África e Médio Oriente.  Agora é prisioneiro das forças russas. Bem-humorado, quando lhe perguntaram por que se rendeu, disse que estava farto de não tomar banho.

Na base secreta da OTAN (ou NATO), catacumbas de Azovstal, estavam também um general canadiano (no activo), um tenente-coronel britânico (também no activo), oficiais dos serviços secretos franceses, que querem continuar em segredo, e oficiais alemães. Estão todos presos e a ser tratados como mandam as regras internacionais para os prisioneiros de guerra. Porque esta tropa não foi considerada mercenária. Simplesmente militares ao serviçoo da OTAN (ou NATO).

Os Media ocidentais têm carradas de criadas e criados na Ucrânia que usam a alcunha de jornalistas. Contam, com todos os pormenores, o que se passa a 600 quilómetros do sítio onde estão. Ainda não estavam na Ucrânia e viram os crimes de guerra dos russos nas cidades dos arredores de Kiev. Sabem tudo, conhecem tudo, viram tudo. Mas ninguém noticiou a rendição do almirante Eric Thor Olson, responsável da base secreta da OTAN (ou NATO) em Mariupol.

A identidade dos outros membros da base da OTAN (ou NATO) em Mariupol não me foi revelada. Prometo que vou fazer tudo para obter esses nomes e informar. Mas posso revelar que a OTAN (ou NATO) perdeu quatro helicópteros e um navio de guerra ao tentar salvar os seus oficiais. O Zelensky, artista do cinema, racista e nazi, exigiu aos seus homens que combatessem até morrer. Não quer testemunhas nem prisioneiros!

Quando Zelensky empunhar a espada de D. Afonso Henriques e a Padeira de Aljubarrota (Dona Brites) começar a atirar com os russos para o forno, também reporto. Do Cravinho e da Carreiras nada direi porque tenho um conflito insanável com o lixo humano.

Contem comigo para informar. Sem amos a guiar-me as mãos e o pensamento. Como a Terra livre e insubmissa.

 *Jornalista

EUA | Avistamentos de OVNIs são "frequentes". Pentágono quer saber origem

Grupo que investiga avistamentos admite que possam representar uma ameaça à segurança

Funcionários do serviço de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos garantiram, esta terça-feira, que o Pentágono está comprometido em determinar a origem dos Fenómenos Aéreos Não Identificados (UAPs, na sigla em inglês) – conhecidos por OVNIs – e alertam que os avistamentos são “frequentes e contínuos”. 

As declarações surgiram numa primeira audiência pública no Congresso dos Estados Unidos sobre OVNIS, onze meses depois de um relatório do governo documentar mais de 140 casos de UAPs observados desde 2004 por militares. 

Scott Bray, vice-diretor de Inteligência Naval dos EUA, recordou o relatório, publicado em junho, referindo que o número aumentou de 140 para 400 casos. 

“Está claro que muitos dos avistamentos são objetos físicos, com base nos dados que temos”, afirmou. 

Já  Ronald Moultrie, subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança dos EUA, alertou para os riscos que estes UAPs podem representar para a “segurança”.

“Sabemos que os nossos membros do serviço encontraram fenómenos aéreos não identificados e, como os UAPs representam potenciais riscos de segurança de voo e segurança geral, estamos comprometidos com um esforço concentrado para determinar as suas origens”, disse Moultri, que supervisiona o Grupo de Sincronização de Gestão e Identificação de Objetos Aerotransportados do Pentágono (AOIMSG), dedicado a esta investigação.

Apesar de admitirem que alguns deste fenómenos possam ser enquadrados em categorias como interferências de radar, eventos climáticos naturais ou sistemas adversários estrangeiros, os responsáveis admitem que muitos dos avistamentos continuam por explicar. 

Notícias ao Minuto

Desnazificação | Rússia diz que quase mil militares de Azovstal renderam-se

Segundo a Rússia, mais 694 soldados, escondidos na fábrica siderúrgica de Mariupol, renderam-se nas últimas 24 horas, aumentando o total para 959.

OMinistério da Defesa da Rússia anunciou, esta quarta-feira, que mais 694 soldados ucranianos retidos no complexo siderúrgico de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, se renderam nas últimas 24 horas, aumentando o total para 959 desde segunda-feira.

Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela agência de notícias estatal russa RIA, dos 694 soldados que se renderam, 29 estão feridos.

Na terça-feira, o mesmo porta-voz anunciou que 265 militares escondidos no último reduto da resistência ucraniana em Mariupol se renderam, entre os quais 51 feridos.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Malyar, confirmou que mais de duas centenas de militares ucranianos se renderam, mas segundo a responsável tratam-se de 264 combatentes, incluindo 53 feridos, que foram retirados da siderúrgica para localidades em território controlado por forças russas e pró-russas no leste da Ucrânia. 

Segundo a agência de notícias Reuters, os militares chegaram, na terça-feira, a uma antiga colónia penal na cidade de Olenivka, controlada pela Rússia.

Assinala-se, esta quarta-feira, o 84.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo os mais recentes dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito superior, 3.752 civis morreram e outros 4.062 ficaram feridos desde o início da invasão.

Notícias ao Minuto | Imagem: © NATALIA KOLESNIKOVA/AFP via Getty Images

NATO | Finlândia e Suécia entregam candidatura à adesão em dia "histórico"

Os embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da NATO entregaram hoje de manhã os pedidos de adesão dos dois países à organização, no que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, classificou como um momento "histórico".

"Saúdo calorosamente os pedidos da Finlândia e da Suécia para aderir à NATO. Vocês são os nossos parceiros mais próximos, e a vossa adesão à NATO vai aumentar a nossa segurança partilhada. As candidaturas que apresentaram hoje são um passo histórico", declarou Stoltenberg, numa breve cerimónia no quartel-general da Aliança, transmitido em Bruxelas.

O secretário-geral da organização garantiu que os 30 países membros da NATO estão determinados em "trabalhar em todas as questões" do processo de alargamento e em "alcançar conclusões rápidas", isto numa altura em que a Turquia ainda coloca obstáculos à adesão de Suécia e Finlândia.

"Este é um bom dia, num momento crítico para a nossa segurança", comentou Stoltenberg, ladeado pelos embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da Aliança Atlântica, Klaus Korhonen e Axel Wernhoff.

O secretário-geral da organização sublinhou que "os aliados estão de acordo quanto à importância do alargamento da NATO" e de manter a união. "E todos concordamos que este é um momento histórico, que devemos agarrar", concluiu.

A entrega das candidaturas de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte, que põe termo à posição histórica dos dois países nórdicos de neutralidade e de não-alinhamento, teve lugar depois de o Parlamento finlandês ter ratificado, por ampla maioria, a entrada do país na Aliança, após a decisão ter sido formalizada (no domingo) pelo Presidente Sauli Niinistö e pelo Governo liderado pela social-democrata Sanna Marin, e depois de também o Governo sueco ter anunciado, na segunda-feira, que iria solicitar a entrada na organização.

A questão da adesão à NATO foi suscitada em Estocolmo e em Helsínquia pelo agravamento da situação de segurança causada pela guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa, em 24 de fevereiro.

A adesão à NATO obriga o país candidato a um verdadeiro exame de entrada, durante o qual deve convencer todos os atuais 30 Estados-membros, onde figura Portugal, do seu contributo para a segurança coletiva e da sua capacidade de cumprir as obrigações.

O Governo português já manifestou publicamente por diversas vezes o seu apoio à adesão de Finlândia e Suécia, e na passada segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse esperar que a aprovação política do alargamento da NATO a estes dois países se concretize ainda antes da cimeira de líderes da Aliança agendada para o final de junho, seguindo-se o processo de ratificação, que Portugal quer concluir sem demoras.

"A aprovação política eu acredito que será feita antes da cimeira [da NATO] de junho, em Madrid, e depois a rapidez da adesão vai depender do mais lento dos 30 países [membros] atuais em termos de ratificação, e Portugal não será o mais lento seguramente e esperamos que esteja entre os mais rápidos", afirmou João Gomes Cravinho, em Bruxelas.

Na terça-feira, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse acreditar que os obstáculos colocados pela Turquia à adesão de Suécia e Finlândia à NATO serão ultrapassados.

À saída de um Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia na vertente de Defesa, em Bruxelas, naquela que foi a sua primeira reunião ao nível dos 27 desde que assumiu o cargo, Helena Carreiras confirmou que "houve um apoio generalizado à adesão da Finlândia e da Suécia, mas também a convicção de que essas divergências com a Turquia, que a Turquia colocou, vão ser ultrapassadas".

"O tom geral é que conseguiremos ultrapassar essas divergências. Os países estão a conversar e acreditamos que sim", afirmou, depois de, na véspera, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter renovado a ameaça de que Ancara vetará a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO se estes países mantiverem a sua política de "acolhimento de guerrilheiros curdos".

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: Lusa

TPI envia "maior equipa de sempre" para investigar crimes na Ucrânia

"Isto representa o maior destacamento de sempre do meu gabinete desde a sua criação", disse o procurador da entidade.

Karim Khan, procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), informou que a agência enviou, esta terça-feira, a "maior equipa de sempre" da sua história para investigar alegados crimes de guerra na Ucrânia, na sequência da invasão russa, noticia a AFP.

De acordo com a mesma fonte, a equipa em causa é composta por 42 investigadores, peritos forenses e pessoal de apoio, os quais trabalharão em conjunto com as autoridades ucranianas.

"Isto representa o maior destacamento de sempre do meu gabinete desde a sua criação", disse ainda Khan, numa declaração.

O procurador dá conta ainda de que a equipa em questão irá "fazer avançar as investigações sobre crimes abrangidos pela jurisdição do Tribunal Penal Internacional e prestar apoio às autoridades nacionais ucranianas".

Karim Khan agradeceu ainda aos Países Baixos, onde o Tribunal Penal Internacional está sediado, por ter enviado um "número significativo de peritos nacionais holandeses" para ajudar no desenvolvimento desta missão.

Recorde-se que o procurador deste tribunal anunciou o início de uma investigação sobre alegados crimes de guerra e crimes contra a Humanidade praticados na sequência da invasão russa apenas quatro dias após o seu começo, a 24 de fevereiro.

A guerra na Ucrânia, que hoje entrou no 83.º dia, causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas - cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,1 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Ema Gil Pires | Notícias ao Minuto

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