segunda-feira, 23 de maio de 2022

Recado à China: A promessa de Biden de resposta militar dos EUA sobre Taiwan

#Traduzido em português do Brasil

O presidente seguiu suas declarações na segunda-feira ao revelar um pacto comercial Indo-Pacífico projetado para promover os interesses corporativos dos EUA e combater a influência chinesa na região.

Kenny Stancil* | Common Dreams | em Consortium News

Críticos do imperialismo dos EUA  soaram o alarme nesta segunda-feira (23) depois que o presidente Joe Biden disse que usaria a força militar em resposta a uma invasão chinesa de Taiwan.

“Esse é o compromisso que assumimos”, disse Biden em uma entrevista coletiva realizada em conjunto com o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida durante uma visita a Tóquio, abandonando a “ambiguidade estratégica” que os presidentes dos EUA mantêm há muito tempo para obscurecer até que ponto Washington iria para proteger Taiwan. , que a China considera parte de seu território.

“Concordamos com a política de Uma China, aderimos a ela”, disse Biden, “mas a ideia de que [Taiwan] pode ser tomada à força … simplesmente não é apropriada”.

Biden forneceu bilhões de dólares em armas para ajudar a Ucrânia a evitar o ataque militar da Rússia, mas se recusou a enviar tropas americanas por medo de desencadear um confronto direto entre as principais potências nucleares do mundo. No entanto, ele disse na segunda-feira, os EUA iriam mais longe em nome de Taiwan.

“Você não queria se envolver militarmente no conflito da Ucrânia por razões óbvias”, disse um repórter a Biden. “Você está disposto a se envolver militarmente para defender Taiwan se for necessário?”

“Sim”, respondeu Biden concisamente. O presidente argumentou que a necessidade de os EUA intervirem em Taiwan se a China atacar a ilha é “ainda mais forte” após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

ARMAS E BAGAGENS PARA O CAOS -- Martinho Júnior

Martinho Júnior, Luanda

Com uma Ucrânia a servir de trampolim para a insegurança de todo o oeste da EurÁsia, as armas que foram fornecidas em nome da paz servirão, pelo contrário, para “promover” mais caos, mais terrorismo e mais desagregação, não só na Europa, mas também em África e no Médio Oriente Alargado.

O poder unipolar instalado em Washington continua a servir-se dos postulados da doutrina Rumsfeld/Cebrowski, ampliando o complexo de práticas de conspiração geradas desde a década de 90 do século passado a partir do Médio Oriente Alargado, com todo o arsenal de meios de que dispõe.

OBJECTIVOS ENCOBERTOS DA MANIPULAÇÃO EURO MAIDAN

A manipulação “straussiana” de Euro Maidan, eminentemente anglo-saxónica, serviu para lançar um conjunto de práticas encobertas de conspiração inerentes à “guerra por procuração” corrente contra a complexa e frágil sociedade ucraniana, tal como contra as culturas dos povos naquele vasto país.

Entre essas práticas há a realçar:

. A introdução duma superestrutura ideológica de pendor neonazi e fascista nos mecanismos do poder em Kiev capaz, com sua exclusividade e poder de exclusão, de ferir em toda a extensão as plataformas socioculturais e sociopolíticas internas, assim como estabelecer nexos em cadeia para com a superestrutura ideológica do poder pan Europa, via União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte;

. A instalação duma série de laboratórios biológicos, tendentes a alterar profundamente o ambiente em vastas regiões internas e transfronteiriças, de forma a alargar a leste, para dentro da imensidão eurasiática, os espectros de desestabilização;

. A instalação duma lógica de “guerra híbrida” capaz numa assentada de neutralizar a concorrência não só da emergência multilateral em curso na EurÁsia, mas também da própria União Europeia, fazendo-a depender sobretudo da instrumentalização obsessiva do Pentágono e da NATO;

. O aumento do grau de corrupção a partir do poder instalado em Kiev, estendendo-o de forma a alastrar à Europa o seu espectro e com vista à disseminação de factores de ingerência e manipulação, de caos, de terrorismo e de desagregação na Europa e para além dela;

. A introdução de maior quantidade de armamento na Ucrânia, a fim de que parte desse armamento, em função dos nexos de corrupção, venham a satisfazer as clientelas já instrumentalizadas nas práticas fundamentalistas e radicais de caos, de terrorismo e de desagregação noutras parte do Sul Global, mas também no próprio território da União Europeia;

. O reforço dos mecanismos de privatização das tensões, conflitos e guerras, ao invés de enveredar pelo diálogo em busca de consensos e de paz, pois desse modo subverte as possibilidades de construção de segurança vital comum global, em conformidade com o espírito e a letra da Carta da ONU.

ASSASSINATO DE SHIREEN ABU AKLEH VAI PARA O TPI

#Traduzido em português do Brasil

Al Mayadeen 

O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyadh Al-Maliki, descreve o assassinato da jornalista Shireen Abu Akleh como um crime chocante e o apresenta ao Tribunal Penal Internacional. (TPI)

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina apresentou um relatório ao Tribunal Penal Internacional sobre o assassinato brutal de Shireen Abu Akleh . O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyadh Al-Maliki, declarou que o assassinato da jornalista da Al Jazeera foi um crime chocante por todos os padrões.

“O que aconteceu no assassinato de Abu Akleh é um crime”, declarou Al-Maliki.

O sangrento assassinato da jornalista palestina Abu Akleh incitou respostas internacionais de países árabes e ocidentais, bem como organizações e comitês, pedindo uma investigação rápida sobre o crime a sangue frio. 

As notícias de seu assassinato pela IOF começaram a se espalhar como fogo, e a ocupação tentou levantar dúvidas sobre a responsabilidade de suas forças por seu assassinato.

No entanto, apesar das tentativas israelenses de esconder seu crime, Yousef Jamal Al-Rantisi, especialista forense e gerente do Centro de Direitos Humanos de Gaza, divulgou uma análise forense das evidências relacionadas ao assassinato de Abu Akleh, que conclui que ela foi deliberadamente baleada e morta pelas forças de ocupação israelenses.

Os resultados do relatório médico forense inicial indicam que a causa direta da morte foi dano cerebral causado por uma bala de alta velocidade. A bala penetrou na cavidade do crânio causando um ferimento de entrada e depois saiu da cavidade, causando outro ferimento. Em seguida, a bala atingiu o lado interno do capacete protetor, ricocheteou e se alojou nos tecidos danificados dentro do crânio.

A bala foi extraída e encaminhada ao laboratório forense para análise detalhada e laudo técnico.

Ao analisar as fotografias disponíveis da cena do crime, verificou-se que a trajetória da bala que matou a jornalista só poderia ter origem no local onde estavam posicionadas as forças israelenses que atacaram Jenin.

Al Mayadeen - Inglês | Fonte: Agências

O FUZILAMENTO DE SHIREEEN ABU AKLEH

A perseguição e a limpeza étnica dos palestinianos prossegue na Palestina perante o silêncio dos poderes mundiais, a começar pela ONU e respectivo secretário-geral, e pelos incansáveis defensores dos direitos humanos.

José Goulão | AbrilAbril

A primeira vez que estive em Jenin, na parte norte da Cisjordânia ocupada por Israel, foi em Fevereiro de 1988, já lá vão 34 anos. Vivia-se então o início do chamado primeiro Intifada ou a «revolta das pedras», o levantamento popular palestiniano que era já um sinal inequívoco de que o epicentro da resistência à ocupação tendia a deslocar-se para o interior dos próprios territórios ocupados.

Depois de uma explosão social na cidade de Gaza, inesperada pela dimensão, a intensidade e a espontaneidade da resposta popular a um atropelamento mortal de várias pessoas por um veículo conduzido por um colono israelita, a multidão começou a arremessar pedras ao dispositivo militar destacado para reprimir o movimento; o episódio funcionou como a gota que transbordou o cálice, o escape para tanta humilhação acumulada, o rastilho que incendiou a revolta até então contida. E não mais parou. Os soldados responderam às pedras disparando balas reais, fuzilando a eito, mas isso não impediu que os focos de inconformismo activo se espalhassem em poucos dias por todos os territórios palestinianos ocupados, de Gaza a Jerusalém Leste, de Jenin, Nablus a Hebron passando por Ramallah e Belém, aldeias e vilas ao longo desses caminhos milenares.

Pela primeira vez, talvez única até agora, meios corporativos de comunicação e alguma opinião pública tiveram contacto com uma realidade do problema israelo-palestiniano para lá da versão oficial do «terrorismo» árabe ameaçando a «segurança» do Estado de Israel. Afinal, balas contra pedras, tanques contra crianças, mortes de um lado e arranhões do outro incomodaram temporariamente algumas consciências e forçaram dirigentes ocidentais a sair episodicamente, em palavras, da sua cumplicidade institucional com o Estado de Israel.

Uma notícia com destaque no jornal Haaretz levou-me nesse dia até um subúrbio de Jenin: como resposta ao arremesso de pedras por garotos de uma escola, os soldados israelitas tinham enterrado vivos três dos perigosos «terroristas», com idades entre os nove e os 12 anos. Na verdade fora um sepultamento temporário, consumado com o auxílio de um bulldozer, uma cerimónia sádica de intimidação, coacção e terror que fazia jus à política de «quebra-ossos» decidida pelo primeiro-ministro Isaac Rabin contra os responsáveis por pedradas.

A população resgatou os garotos mas já não conseguira salvar a vida de um dos colegas, abatido a tiro alguns minutos antes no pátio de recreio da própria escola. No velório sem corpo, o silêncio sepulcral e as faces inertes e inexpressivas dos anciãos da aldeia testemunhavam a certeza, ao contrário da ousadia dos mais novos ao desafiarem um dos exércitos mais poderosos do mundo, de que não havia volta a dar àquele destino de violência, opressão e supressão dos mais elementares direitos humanos de um povo esquecido.

O tempo, a experiência, o estado do mundo e a irresponsabilidade criminosa de quem nele manda não tiram a razão aos cidadãos mais velhos de Jenin. Agora, em 11 de Maio, 34 anos e alguns dias depois daquela manhã sombria, a jornalista Shireen Abu Akleh, com origem palestiniana e nacionalidade norte-americana, foi sumariamente executada em Jenin com uma bala no rosto disparada com precisão milimétrica por um soldado israelita. Tinha 51 anos e fazia o seu trabalho cobrindo para a estação de televisão Al Jazeera mais uma rusga da tropa sionista em busca de «terroristas» num campo de refugiados palestinianos.

Afinal, pouco ou nada mudou em mais de três décadas, a não ser que o incómodo internacional suscitado pela política de «quebra-ossos» foi passageiro e esfumou-se. A perseguição e a limpeza étnica dos palestinianos prossegue na Palestina perante o silêncio dos poderes mundiais, a começar pela ONU e respectivo secretário-geral, e pelos incansáveis defensores dos direitos humanos agraciados com uma selectividade finamente burilada. O assassínio de Shireen Abu Akleh, como os de mais 380 palestinianos, entre eles 90 crianças, em 2021; e os 34 em Março e Abril deste ano, incluindo mais seis crianças, foram recebidos com o silêncio banal das coisas rotineiras, inevitáveis, condenadas aos caixotes do lixo das redacções e das chancelarias. Vítimas, vítimas a sério pelas quais o nosso mundo civilizado chora, são os «mártires» nazis da cidade ucraniana de Mariupol.

AS PIRUETAS DOS MACACOS – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

“Se ganharmos vamos governar e acabar com os crioulos. Se perdermos, vamos dizer que houve fraude e tomamos o poder pela força”. Estou a citar Jonas Savimbi, quando na Jamba foi alertado para o perigo de a UNITA perder as eleições previstas no Acordo de Bicesse, que ele tinha acabado de assinar em Portugal. O líder do Galo Negro falava de peito feito porque os serviços secretos da África do Sul (já sem o regime de apartheid) já tinham criado as bases do Cuando Cubango onde foram escondidos os melhores militares do Galo Negro e as melhores armas. Leiam a reportagem que publiquei no Jornal de Angola em 31 de Maio de 2014, e envio com este texto.

Hoje é dia das citações. As relações entre a União Europeia (UE) e a Polónia, muito desgastadas e envenenadas, no início de Fevereiro de 2022 ficaram abaladíssimas porque a Comissão Europeia fez um ultimato ao governo de extrema-direita de Varsóvia: Ou cumprem a legislação comunitária ou ficam sem dinheiro! Depois a Comissão Europeia abriu um procedimento de infracção contra o governo do primeiro-ministro neonazi Mateusz Morawiecki, motivado por "sérias preocupações a respeito de afrontas aos princípios do Estado de Direito na Polónia, em especial sobre a autonomia e independência do Poder Judicial”.

Motivo deste procedimento: O Tribunal Constitucional da Polónia decidiu que a legislação da União Europeia não se sobrepõe à legislação polaca. O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, respondeu em nome da União Europeia afirmando textualmente: “O Tribunal Constitucional da Polónia já não responde às exigências de um tribunal independente e imparcial estabelecido pela lei, como exige o tratado da União Europeia” 

Mais uma maka entre Bruxelas e Varsóvia: A União Europeia obrigou a Polónia a pagar uma multa de 500 mil euros por dia, até encerrar a mina de Turów, perto da fronteira com a República Checa, por representar um risco ambiental e aumentar os níveis de poluição do ar e da água. O governo do extremista de direita Mateusz Morawiecki, recusa pagar, até hoje.

DIZENDO ADEUS AO PLANETA TERRA?

#Traduzido em português do Brasil

Michael Klare* | Tom Dispatch

Os sinais estão por toda parte. Se você mora nos Estados Unidos, partes do Sudoeste e do Oeste estão assando em uma megaseca do tipo que não ocorre há pelo menos 1.200 anos ; a água é cada vez mais escassa ; e os incêndios estão começando meses antes e de forma assombrosa, com hectares queimados já significativamente acima da média anual normal. Considere isso nada menos que histórico no sentido mais sombrio que se possa imaginar. Se você mora na costa leste, por outro lado, é possível que sua casa flutue, como alguns já estão começando a fazer em Outer Banks, na Carolina do Norte; enquanto, caso você não tenha notado, as perdas de zonas úmidas globais são de fato significativamenteem ascensão em todo o planeta.

Se você mora no Iraque, no entanto, provavelmente são as repetidas tempestades de poeira desastrosas que estão em sua mente. Afinal, costumava haver apenas alguns por ano. Agora, há 20 ou mais anualmente. Na Índia e no Paquistão, por outro lado, temperaturas de primavera sem precedentes , subindo repetidamente para 120 graus Fahrenheit em ambos os países (e a falta de eletricidade que os acompanha), sem dúvida chamaram sua atenção. Enquanto isso, na Sibéria russa, o permafrost está derretendo mais rapidamente, liberando gases de efeito estufa na atmosfera a uma taxa cada vez maior. Na Austrália, por outro lado, as ondas de calor marinhas causaram branqueamento em massa generalizado dos recifes de coral, com o quarto delesnos últimos sete anos, ocorrendo nesta primavera. Na África do Sul, as chuvas extremas e as inundações recordes de primavera resultantes, agora duas vezes mais prováveis ​​de ocorrer do que no passado, são devastadoras.

Ok, vou parar por aqui por enquanto. Infelizmente, tudo isso (e muito mais) é apenas o começo em um planeta que está superaquecendo muito rapidamente. Pior ainda, como Michael Klare, regular do Tom Dispatch, autor, deixa claro hoje, a guerra na Ucrânia é a última coisa na Terra (por assim dizer) de que precisamos agora. Por razões que ele explica vividamente, parece garantir o pior quando se trata de mudanças climáticas em um planeta onde a humanidade já está em guerra com a natureza e está começando a revidar em grande estilo. Tom

* Michael T. Klare, um   regular do Tom Dispatch , é professor emérito de estudos de paz e segurança mundial de cinco faculdades no Hampshire College e um membro visitante sênior da Associação de Controle de Armas. Ele é autor de 15 livros, o último dos quais é  All Hell Breaking Loose: The Pentagon's Perspective on Climate Change . Ele é um dos fundadores do  Comitê para uma Política Sane EUA-China .

Para o ocidente, acaba a vida a expensas de outros – por isso está tão indignado

Larisa Shesler [*]

Os uivos começam, com a exigência de que a Rússia abra a exportação dos cereais da Ucrânia através dos portos.[1]

Disparate 1. O volume total de grãos exportáveis da Ucrânia retidos em portos é de 20 milhões de toneladas.

De facto, até ao início de Maio não existia tal volume de grãos na Ucrânia. Desde 27 de Abril, cerca de 47 milhões de toneladas já haviam sido exportadas da Ucrânia. No total, a Ucrânia planeava exportar cerca de 60 milhões de toneladas. Tendo em conta o milhão e meio de toneladas exportadas em Maio através do sistema ferroviário, restam cerca de 12 milhões para exportação. A nova colheita está ainda a três meses de distância. É perfeitamente possível retirá-la por ferrovia. No entanto, isto agora tornou-se muito mais difícil.

Disparate 2. A não exportação ameaça matar à fome os pobres em África.

De facto, o principal comprador de grãos ucranianos é a Europa (girassol, trigo), Turquia, China e Egito. A Rússia abastece a África, a qual cumpre todos os contratos. Mas, claro, devido à escassez de girassol, o óleo vegetal tornou-se muito caro não em África mas sim na Europa. Não em África, mas na Alemanha, a farinha começou a custar 3 euros. Não em África, mas na Itália não há farinha suficiente para a pasta. Os europeus preocupam-se consigo próprios, não com os pobres africanos famintos.

Disparate 3. A ameaça de fome global é uma consequência da agressão russa.

Na realidade, a escassez de alimentos é uma consequência da política colonial da Europa e do Ocidente, os quais utilizam recursos baratos da Ucrânia, Rússia e outros países que lhe fornecem cereais e minerais baratos. Durante várias décadas, o preço do trigo esteve em torno dos 200 dólares por tonelada. Durante todo este tempo os preços das bolhas financeiras, dos bens imobiliários, de todos os tipos de serviços bancários e legais, dos royalties e o custo de todos os tipos de franquias aumentaram várias vezes e mesmo dezenas de vezes. Todo os grãos, com os quais ao que parece a Ucrânia alimenta o mundo, custam menos do que as receitas de alguns mercados nos EUA.

Assim, todos os países produtores de café recebem de 5 a 10 mil milhões de dólares por ano, mas só as receitas da Nestlé são dez vezes maiores. E se contarmos as receitas de todos os tipos de cadeias de cafés e da publicidade? Se num belo ano os países que cultivam café deixassem de o cultivar, o mundo não perderia só os 5-10 mil milhões pelo café não entregue, mas teria centenas de milhares de milhões de perdas devido aos prejuízos de todos as corporações-monstro ocidentais que utilizam este café.

Assim, os cereais não exportados da Ucrânia não constituem uma ameaça de fome para africanos pobres, mas sim enormes prejuízos para empresas ocidentais que recebem bens com um valor dez vezes superior a estes cereais.

E se olharmos para isto neste contexto, este bombardeamento mediático provém de facto de países que apelam à destruição da economia russa, países que querem espezinhar a Rússia até ao século XIX e que falam abertamente sobre isso – são os países que querem que a Rússia lhes proporcione uma vida despreocupada e equilibrada. Uma vida com gás barato, carvão grátis, petróleo grátis.

E, claro, a vida com pão e pasta baratos, porque as autoridades destes países estão bem conscientes de que a população não tolerará Putin devido aos preços altos.

Este é o motivo para a indignação do Ocidente em relação aos acontecimentos na Ucrânia. Desagrada-o fortemente que uma colónia que considerava ser sua lhe esteja a ser retirada debaixo do seu nariz. E que podiam explorar ao máximo, em particular, dela extraindo grãos baratos e outros produtos agrícolas, assim como a colza que é difícil de plantar em casa pois esgota o solo. E aqui isto pode ser feito plenamente – na nossa área há realmente muito disto a crescer neste momento.

Mas agora tudo isto está a terminar, de modo que o Ocidente coletivo tem de viver cada vez mais por si próprio. E esqueceu-se de como o fazer, porque mudou para o outsourcing – portanto, quando cessa é inevitável um forte aumento dos preços e uma queda do nível de vida – duas a três vezes, conforme o país. Agora terão de cultivar por si próprios os mesmos cereais e outras culturas nas quantidades certas – e não apenas processar as matérias-primas em casa e ter centenas por cento de lucro com isto. E é extremamente difícil fazer isto tendo em conta a escassez de energia e mesmo de fertilizantes – é impossível fazê-lo de forma barata.

Portanto, o presente alarido universal daqueles privados da sua "sociedade de bem-estar" à custa de outros vale a pena. No entanto, apesar de tudo, a Comissão Europeia, numa reunião fechada, adotou uma nova orientação sobre os pagamentos pelo gás russo, o que implica permitir às empresas europeias abrir contas em dólares ou euros na Gazprombank, de acordo com as exigências do lado russo. Eles não têm outra coisa a fazer e não querem congelar no Inverno.

Solidariedade com solidariedade, nós os ajudaremos a vencer a Eurovisão, mas não aprovaremos embargos aos fornecedores de energia!

Em geral, tudo é muito mais complicado do que uma simples operação especial ou um conflito na Ucrânia. Esta é uma guerra complexa para a reconstrução do mundo, o qual irá mudar em qualquer caso – trata-se simplesmente de saber em que termos exatamente – e será decidida nos próximos anos. Incluindo este.

18/Maio/2022

O IMPASSE DA DEMOCRACIA E O DILEMA FEMINISTA

Não se vencerá o fascismo cortejando os liberais; mas, ao contrário, propondo vida baseada no comum e no cuidado. O feminismo tem um papel – desde que deseje transformar a sociedade, em vez de ver-se “representado” nas estruturas de poder

#Publicado em português do Brasil

Nuria Alabao, em Nueva Sociedad | Outras Palavras | Tradução: Vitor Costa

Que ferramentas o feminismo nos fornece para aprofundar a democracia? O feminismo que alicerça nosso movimento autônomo entende a democracia como algo que está sendo feito continuamente. Ou seja, consideramos que ela precisa de uma sociedade forte e organizada que pressione constantemente pela redistribuição de poder e recursos. Seu sujeito político é configurado por uma soma de lutas em curso.

A questão do conteúdo da democracia esteve em evidência no ciclo anterior de protestos, desencadeados em resposta à crise de 2008 e suas consequências sentidas diferentemente nos contextos locais. De Tahrir, no Cairo, à Puerta del Sol, em Madri, de Syntagma, em Atenas, à Plaça Catalunya, em Barcelona ou ao Zuccotti Park em Nova York, nós, manifestantes, invocávamos o significante “democracia” repetidas vezes. Mas qual democracia? Não foi a dos partidos, a das câmaras de deputados fechadas para as necessidades e vontades da maioria; seria uma “verdadeira”, que construiria o poder do cidadão contra a ditadura financeira, os interesses escusos e os políticos profissionais. Naqueles eventos, um sistema de representação em crise foi desafiado, uma demanda que hoje parece estacionada diante de necessidades mais urgentes: frear as mudanças climáticas – um problema cujas soluções parecem muito distantes – ou a ascensão da extrema direita e do pós-fascismo que, em alguns lugares, identificamos como a maior ameaça a essas democracias imperfeitas que desafiávamos ontem.

Estávamos diante de uma bifurcação: se não fôssemos capazes de frear a solução antissocial para a crise, e se em vez do aprofundamento democrático aparecesse o medo, os “homens brancos furiosos” chegariam e uma parte da população os seguiria. Mas naquela época ainda não sabíamos disso. Não sabíamos que elementos como Donald Trump ou Jair Bolsonaro acabariam governando seus países. Naquela época, o problema era entender que, mais do que um conjunto de instituições – eleições, partidos, Parlamento – a democracia pela qual lutávamos se definia como a distribuição/dissolução social de todas as formas de poder, como a igualdade radical na participação política e na distribuição da riqueza e como o reconhecimento do poder constituinte como fonte raiz dessa democracia, como explica Emmanuel Rodríguez. Hoje na Europa não se fala mais disso, mas de “cordões sanitários” ou “democráticos” — ou seja, grandes coalizões que deixam de fora a extrema direita, “frentes populares” e “votos úteis para deter o fascismo”. Nada disso aprofunda a democracia, nada disso serve para redistribuir mais poder ou recursos, muito pelo contrário: é funcional à hipótese conformista do mal menor. De repente, abrimos uma porta e do outro lado havia apenas uma parede.

Encontramos assim duas linhas mestras. A primeira diz que a democracia é sempre imperfeita e que precisa ser constantemente criada – daí a necessidade de proteger o direito de protesto e contestação com extremo cuidado, apesar das tensões que isso pode gerar no próprio sistema. Esta é uma política que se constrói como uma criação, como um ato de auto-instituição social, e que determina que a única Constituição democrática é aquela que experimenta “inovação contínua”, nas palavras de Antônio Negri. Outra linha, em sentido contrário, garante que a democracia deve ser protegida da ameaça da extrema direita, mesmo às vezes minando seus próprios princípios – com certas restrições à fala pública, com novos crimes de ódio, com novas limitações para protestar – cujo objetivo declarado é reduzir a capacidade de influência social desses novos grupos radicalizados e direcionar toda a energia política para impedir sua ascensão. Essas duas possibilidades nos são apresentadas como duas linhas divergentes: “se você quer democracia, conforme-se com o que existe e não peça mais”. Nesse sentido, a emergência do pós-fascismo está sendo instrumentalizada por alguns partidos para tentar reverter a crise de legitimidade da política institucional, do próprio projeto neoliberal e de seus grupos, incluindo as forças socialdemocratas em seus aspectos social-liberais. No entanto, a verdadeira “frente antifascista”, a única que talvez tenha chance de recuperar a democracia, é aquela que pretende ampliá-la, aquela que tenta responder à crise de representação imaginando e dando origem a formas que mantêm viva a democracia, no elo entre o poder distribuído no corpo social e as instituições que o sustentam, apostando nas lutas que podem levar a uma redistribuição de poder e recursos.

Ucrânia | A GUERRA QUE NÃO PÁRA. DESNAZIFICAÇÃO CONTINUA EM CURSO

*Traduzido em português do Brasil

Descoberta droga para consumo dos nazis ucranianos em Azovstal

GUERRA NA UCRÂNIA DIA 88: FORÇAS RUSSAS REIVINDICAM VITÓRIAS EM DPR E LPR, AFU SOFRE PESADAS PERDAS

Em 22 de maio de 2022, no território da República Popular de Donetsk, as tropas DPR e LPR com o apoio de fogo das Forças Armadas russas libertaram e estabeleceram controle total sobre 216 assentamentos.

Na República Popular de Luhansk, os principais desenvolvimentos militares ocorrem na área de Popasnaya. Unidades da Milícia Popular da LPR estão desenvolvendo uma ofensiva em três direções a partir da área de Popasnaya ao mesmo tempo. Há progresso em todas as direções.

Depois que o controle da LPR foi estabelecido sobre Popasna, as tropas russas e da LPR lançaram uma ofensiva em três direções:

1) para o oeste em direção à cidade de Artemovsk (Bakhmut). As forças lideradas pela Rússia assumiram recentemente o controle das aldeias de Vyskriva, Tripolie, Novaya Kamenka, que ameaçam a importante estrada T1302, a principal estrada de abastecimento das Forças Armadas da Ucrânia na região de Severodonetsk-Lisichansk.

Em 22 de maio, a AFU reconheceu a perda de Vladimirovka, onde as forças lideradas pela Rússia entraram há dois dias. A vila está localizada a 15 quilômetros a leste de Bakhmut, que já pode ser alcançada pela artilharia russa. A AFU também reconheceu que as forças lideradas pela Rússia chegaram à cidade de Soledar.

2) Unidades russas e LPR estão avançando para o norte de Popasnaya para ir para a retaguarda e cercar o agrupamento AFU em Severodonetsk e Lisichansk. As aldeias de Aleksandlropolie, Lipovoe e Vasilevka estão sob o controle da LPR. O avanço da LPR parou na linha Kamyshevakha – Viktorovka – Lipovoye. Em 22 de maio, cossacos do 6º regimento da Milícia Popular da LPR entraram no assentamento de Viktorovka. A batalha pesada está em andamento. O assentamento é de importância estratégica para o entorno do agrupamento AFU na cidade de Kamyshevakha, onde os combates continuam.

3) As forças lideradas pela Rússia estão indo para o sul para entrar na retaguarda da AFU perto de Svetlodarsk. As unidades LPR atacam a aldeia de Vozdvizhenka de suas posições em Troitskoe.

Na área de Liman , os combates continuam nos arredores da cidade. Apesar da ameaça de cerco, as Forças Armadas da Ucrânia continuam a defender ativamente suas posições. A Milícia Popular da RPD confirmou oficialmente o controle de Drobyshevo e assentamentos ao norte.

Militares ucranianos estão se escondendo dos ataques russos na zona industrial de Severodonetsk.

Na República Popular de Donetsk , combates intensos continuam perto da capital, nos arredores de Avdiivka.

As unidades da Milícia Popular DPR estão avançando das cidades de Novobakhmutovka e Novoselovka-2, assumiram o controle da estrada na linha Kamenka-Veseloe.

Em 22 de maio, as unidades DPR assumiram o controle total da vila de Novoselovka, localizada no distrito de Troitsky, ao sul de Nova York.

O bombardeio maciço de artilharia de áreas fortificadas do exército ucraniano na área de Mariinka continua.

De acordo com relatos não confirmados, 2 batalhões de infantaria polonesa saíram de Kiev no dia anterior e chegaram a Pavlograd para apoiar a AFU. A infantaria polonesa está se preparando para a transferência para a área de Avdiivka. Cada batalhão está supostamente equipado com 4 canhões antitanque Rapier, veículos blindados de transporte de pessoal e veículos blindados fabricados nos EUA.

As forças especiais das Forças Armadas da Federação Russa destruíram os observadores da 128ª brigada de assalto de montanha separada das Forças Armadas Transcarpáticas perto da vila de Pologi na região de Zaporozhye.

No sul da Ucrânia, as batalhas de artilharia pesada continuam na linha de frente entre as regiões de Kherson e Nikolaev . Espera-se que a AFU lance outra ofensiva na região, mas até agora, as linhas de frente permaneceram inalteradas.

A AFU está bombardeando áreas civis perto das linhas de frente. Em 22 de maio, várias greves foram realizadas em áreas residenciais de Donetsk, Yasinovata e Volnovakha.

De acordo com o Comitê Central da RPD, um civil morreu como resultado do bombardeio em Volnovakha em 22 de maio. A vítima é uma mulher nascida em 1947. Até agora, o número total de vítimas do bombardeio em Volnovakha em 22 de maio chegou a 5 civis: quatro ficaram feridos, mais um foi morto.

As AFU foram detectadas pela primeira vez usando o MLRS RM-70 recebido da República Tcheca na região de Donbass. RM-70 Raketomet vzor 1970 é um lançador de foguetes múltiplos. É a versão checoslovaca do soviético MLRS BM-21 “Grad”. Foi desenvolvido no final da década de 1960 como sucessor do obsoleto RM-51:

Em 22 de maio, os sabotadores das Forças Armadas da Ucrânia tentaram assassinar o prefeito da cidade de Energograd Andrey Shevchik. Ele foi alvejado na entrada de um prédio residencial onde sua mãe mora em Energograd. A explosão na entrada trovejou no momento em que Shevchik entrou na entrada. Como resultado do incidente, o teto entre os andares foi parcialmente destruído e a porta de entrada foi derrubada.

O prefeito e seus guardas ficaram feridos. As forças de segurança iniciaram uma investigação. Segundo relatos da mídia, os sabotadores das Forças Armadas da Ucrânia plantaram um dispositivo explosivo com controle remoto e o ativaram no momento em que Shevchik entrou no prédio.

A AFU continua bombardeando regularmente os assentamentos fronteiriços das regiões russas de Kursk e Belgorod. Como resultado dos ataques da AFU, várias casas e veículos de moradores locais foram danificados na vila de Tetkino, na região de Kursk. No outro dia, o governador local informou a morte do motorista do caminhão durante o bombardeio da artilharia ucraniana.

A luta na cidade de Mariupol terminou . Equipamento militar pesado da Milícia Popular da RPD é transferido para as linhas de frente do Donbass da cidade de Mariupol.

Tropas russas e unidades de assalto DPR estabeleceram controle total sobre a fábrica de Azovstal. De 16 a 20 de maio, 2.439 combatentes ucranianos se renderam. Entre os prisioneiros estão os líderes do regimento neonazista Azov.

Repórteres militares foram autorizados a entrar nos porões, onde os militantes ucranianos estavam escondidos desde março. Os combatentes ucranianos destruíram quase todo o equipamento militar deixado nas instalações. No entanto, militares russos já descobriram vários achados interessantes em abrigos ucranianos.

O comandante da brigada DPR Vostok, Alexander Khodakovsky, mostrou evidências de que a OSCE forneceu assistência ativa à AFU e aos militantes em Azovstal.

Os repórteres compartilharam imagens mostrando uma droga deixada pelos combatentes ucranianos. Inúmeras alegações dos militares ucranianos de todas as áreas da linha de frente do Donbass confirmaram que as drogas são deliberadamente fornecidas aos militares pelo comando militar ucraniano.

South Front

VER 18 VÍDEOS NO ORIGINAL SOUTH FRONT

A MALDADE DO GOVERNO DOS EUA

#Traduzido em português do Brasil

Eric Zuesse* | South Front

Em 19 de maio, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma lei adicional de US$ 40,1 bilhões para a Ucrânia, a fim de continuar sua guerra contra a Rússia, que Biden e seu chefe Barack Obama, e o organizador de Obama do golpe americano de 2014 na Ucrânia, Victoria Nuland, começaram por meio desse golpe, que transformou a Ucrânia de um país neutralista na fronteira com a Rússia, em um país raivosamente anti-russo e pró-EUA na fronteira com a Rússia e uma futura área de base para mísseis nucleares dos EUA lá (como um 1962 cubano- Missile-Crisis invertido) para atingir Moscou a apenas 7 minutos de voo. Seria um xeque-mate na longa guerra do regime norte-americano adicionar a Rússia aos seus prêmios conquistados, se o plano tivesse sucesso.

Para colocar esses US$ 40,1 bilhões em perspectiva, o comediante Jimmy Dore fez a manchete em 19 de maio “TODOS OS DEMOCRATAS votam [no Senado] para enviar US$ 40 bilhões para a Ucrânia”, e Dore disse: “Isso é mais de três vezes o que toda a indústria da música dos EUA ganha em um ano”, e ele chamou de “uma transferência de riqueza para o complexo militar-industrial”. Ele disse que se essa adição de US$ 40,1 bilhões às despesas do ano atual com a guerra da Ucrânia fosse gasta internamente, “isso acabaria com os sem-teto”.

Verifiquei essas alegações. Aqui está o que eu encontrei:

Toda a indústria de gravação de música dos EUA é de US$ 11 bilhões em vendas no varejo por ano. (Isso são vendas; os lucros seriam uma porcentagem das vendas, mas mesmo se fossem TODAS as vendas, esses US$ 40,1 bilhões seriam “mais de três vezes”.)

Custo anual para eliminar os sem-teto em US$ 30 bilhões.

Ele não estava exagerando; ele estava subestimando. É assim que o governo dos EUA realmente é maligno.

A China inquieta-se com pesquisas biológicas militares dos EUA na Ucrânia

Em 13 de Maio de 2022, a Federação da Rússia apresentou novos elementos ao Conselho de Segurança relativos aos programas de pesquisa militar dos EUA na Ucrânia.

Trata-se nomeadamente de experiências (experimentos-br) biológicos realizados, sem o seu conhecimento, em doentes mentais ucranianos no hospital psiquiátrico nº 1 (aldeia Streletchye, região de Kharkov) e na utilização deliberada de um agente de tuberculose para infectar a população do distrito de Slavianoserbsk (República Popular de Lugansk).

Os documentos apreendidos pela Rússia atestam que quatro gigantes farmacêuticos, os laboratórios Pfizer, Moderna, Merck e Gilead, participaram nessas experiências.

Intervindo num vídeo duplo, o Secretário-Geral adjunto das Nações Unidas para o Desarmamento, Thomas Markram, assegurou que a sua organização ignorava tudo sobre estes programas e que não podia ela própria apreende-los. Apelou aos participantes para resolver pacificamente este problema utilizando os procedimentos dos Artigos V e VI da Carta.

Os embaixadores dos países membros da OTAN negaram todos as acusações russas e denunciaram-nas como desinformação.

Pelo contrário, o embaixador chinês Dai Bing declarou que esses elementos assustadores deviam suscitar a inquietação de toda a comunidade internacional.

Segundo a imprensa dos EUA, o programa de pesquisa militar biológica do Pentágono foi montado na Ucrânia pela empresa Rosemont Seneca Technology Partners (RSTP) criada por Hunter Biden (filho do Presidente Joe Biden) e Christopher Heinz (enteado de John Kerry).

Voltairenet.org | Tradução Alva

Terceira Guerra Mundial? GENERAL ALEMÃO PRONUNCIA-SE

“Se não quisermos uma terceira guerra mundial, mais cedo ou mais tarde teremos de deixar de pensar na escalada militar e iniciar conversações"

O fornecimento de armas pesadas a Kiev é inútil e perigoso, disse o general alemão (reformado) Erich Wad em entrevista à Deutschlandfunk.   Ele assinalou que o uso do tanque Leopard ou do veículo Marder de infantaria de combate exige muitos anos de treino, de modo que não serão úteis para os ucranianos nem agora nem no futuro próximo.

"Precisamos pensar acerca do fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.  Se não quisermos uma terceira guerra mundial, mais cedo ou mais tarde teremos de deixar de pensar na escalada militar e iniciar conversações", afirmou.

Resistir.info - 22/Maio/2022

Mais lidas da semana