terça-feira, 23 de agosto de 2022

ELEIÇÕES EM ANGOLA… QUE O TEMPO NÃO VOLTE PARA TRÁS

Angola, como espinha de safio atravessada na garganta dos neocolonialistas portugueses saudosos das roças em que a escravatura imperava e em que os contratados nem pela nova classificação deixavam de ser escravos e negros roubados por trabalho obrigatório extenuante e gratuito. E era ali que as suas “roupas” eram velhas sacas de ráfia, muitas vezes ligeiramente compostas e cozidas por linhas compradas na tenda do dono da roça que vendia essa mesma linha ao metro por um fortuna para aqueles escravos-contratados-trabalhadores incansáveis mas comprovadamente esgotados. Esses tempos foram, passaram à triste história, mas novos métodos são sempre aplicados semelhantes e ditados pelo colonialismo agora misturado com um neo de novo mas que bem sabemos que é velho. Assim é a vida em África assim como noutras paragens. Quando assim não é apresentam-se forças que querem voltar ainda mais à exploração desumana, de subsolos e de solos, de tudo o que lhes possa proporcionar riqueza roubada. O espanto, nos tempos da atualidade, é vermos jornalistas a assimilarem e até a acreditarem nas mentiras, nos logros pejados de falsidades e de dispostos lacaios do asqueroso colonialismo que agora é neo também. Esse, em Angola, chama-se oposição aos que com mão de ferro têm pugnado pela independência e pela paz e por uma sociedade multicultural angolana que é apoiada, felizmente, por maioria dos angolanos. Claro que isso não agrada aos do grande capital e do desumano neocolonialismo que possibilita os roubos desbragados. A CIA-EUA e etc,  muitos desses estão agora em Angola no terreno, assim como na comunicação social saudosista do colonialismo em Portugal. Pode dizer-se que estão por toda a parte, uns lacaios gratuitos, outros a receber as suas tranches de cifras sujas e “esculturas” de currículos que os levarão mais além para tramar tudo e todos sempre cobrando vantagens. Atenção angolanos. Este mundo, assim como certos e incertos da chamada humanidade, são muito estranhos e muito perigosos. Sejamos positivos e façamos o que há para fazer, sempre. Lutar pela independência, pela liberdade, pela humanidade numa sociedade justa e igualitária. Adiante. A luta continua e continuará sempre. Importa não esmorecer.

E o Brasil também com eleições. Vai continuar a manter um presidente fascista? Não pode. Não interessa tão mau sistema ao Brasil e aos brasileiros. O desafogo Lula deve regressar e progredir para bem dos mais injustiçados socialmente com fito no progresso comum. 

O Curto do Expresso do senhor Balsemão Bilderberg a seguir. É bom de ler e pensar. Pensar sempre. Afinal a maioria da humanidade nunca quer que o tempo volte para trás. Pois não?

MM | PG

Angola – Eleições | UMA PROPOSTA DE REFLEXÃO – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A reflexão começa hoje e proponho que se faça à volta das mentiras que a Oposição vende aos eleitores incautos. O que todos devemos perguntar a nós próprios é isto: O que leva os inimigos de Angola a repetirem até à náusea que o MPLA está no poder desde a Independência Nacional? Se todos reflectirmos sobre esta mentira hedionda vamos tirar uma conclusão directa e lógica: Só nos resta votar no MPLA para eleger uma maioria absoluta de deputados, o Presidente e a Vice-Presidente da República.

O MPLA nunca esteve no Poder, desde a sua fundação, em 10 de Dezembro de 1956, até Fevereiro de 2002. Lutou, lutou mais, ainda mais, para que o Povo Angola se libertasse do colonialismo. O único poder que tinha era o de mobilizar os patriotas mais conscienciosos e mais politizados, para pegarem em armas mesmo sabendo que seriam exterminados pelos aparelhos repressivos dos colonialistas, caso fossem descobertos e capturados.

Os combatentes do MPLA venceram mil obstáculos e desde que Agostinho Nerto assumiu a liderança, içaram nos nossos corações a bandeira da liberdade, até à Independência Nacional. Lembram-se do discurso de Agostinho Neto ao primeiro minuto de 11 de Novembro de 1975? Apelou à mobilização geral para a libertação de África e particularmente da Namíbia, do Zimbabwe e da África do Sul. Não pediu Poder. Não falou em governação. Apenas apelou que todos se mobilizassem porque a luta ia continuar dentro e fora das fronteiras de Angola, contra os imperialistas, contra os colonialistas e contra os racistas.

Sim, é verdade, um governo tomou posse, tinha um primeiro-ministro, ministros e secretários de Estado. Agostinho Neto foi eleito o Presidente da República. Mas todos os esforços humanos e financeiros foram destinados ao combate à agressão armada estrangeira. A Guerra pela Soberania Nacional e a Integridade Territorial. O único poder que Neto e o Governo do MPLA tinham era o de lutar, lutar sempre, até à derrota do regime de apartheid da África do Sul. O único poder que o MPLA tinha era o de lutar, lutar, lutar até à vitória final. E como o Povo Angolano lutou!

O poder do MPLA nesses anos de guerra e sem sol era apenas um: Mobilizar os seus militantes amigos e simpatizantes para a luta contra as forças estrangeiras que queriam destruir a República Popular de Angola. Conseguiu. E venceu. Nenhum partido no mundo foi capaz de tão grandes vitórias. Os invasores estrangeiros, no Norte, traziam matilhas de mercenários, oficiais da CIA, militares portugueses que se opuseram à Revolução dos Cravos, forças regulares zairenses. Foram derrotados nas ruas de Luanda, no Ntó, em Samba Caju, no Lucala, nos Dembos. Foram derrotados em Kifangondo, no Luena, no Ebo, em todo o país.

Angola - Eleições | Assembleias de voto estão prontas a receber eleitores

A realização das quintas Eleições Gerais angolanas entrou, agora, para a fase de contagem regressiva. O processo de votação, meio por via do qual os eleitores terão a oportunidade de escolher a liderança do país para os próximos cinco anos, arranca amanhã, em todo o território nacional.

A campanha eleitoral, o momento em que as forças políticas concorrentes procuram convencer os cidadãos eleitores, com a apresentação dos programas de governação, terminou ontem, estando o dia de hoje reservado à reflexão.

O Jornal de Angola efectuou, ontem, uma ronda aos vários locais onde vão funcionar as assembleias de voto, para constatar o ambiente vivido nestes locais e o resultado aponta para um grau de prontidão recomendável a um evento que terá lugar nas próximas horas.

Do município de Luanda, passando por Cacuaco, Cazenga, Kilamba Kiaxi e Belas, era notória a presença de agentes da Ordem Pública nestes locais, como sinal de garantia de asseguramento do pleito, considerado por muitos analistas como o mais renhido da história do país.

No Marco Histórico, no Cazenga, os membros das assembleias e mesas de voto, ali destacados, acertavam os últimos detalhes do trabalho que vão realizar amanhã.

Um dos pontos analisados pelo grupo, formado por homens e mulheres, foi a forma como deverão lidar com os mais variados eleitores que vão comparecer nas assembleias 345 e 346, ali instaladas.

Um dos principais objectivos da reunião, contaram, passava por fazer um refrescamento dos métodos de trabalho apreendidos durante a formação ministrada pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), sobretudo, aqueles cuja função passa por impedir qualquer situação que belisque o normal funcionamento do processo.

"É só uma breve conversa sobre como devemos agir no dia das eleições", assegurou um deles, lembrando terem recebido da CNE ferramentas necessárias para lidar com todo o tipo de imprevisto.

Aqui, chamou atenção o facto de os membros dessas assembleias de voto não aceitarem prestar qualquer informação à imprensa pelo facto de o repórter não estar a usar a credencial emitida pela CNE para fazer a cobertura do evento.

"Não estamos autoriza-dos a prestar declarações, a quem quer que seja, se não estiver a fazer uso da credencial emitida pela CNE", explicou. Este só aceitou iniciar o breve diálogo com o repórter depois de fazer o uso do referido documento.

Mais ao lado, na Escola nº 3049, onde também está instalada uma assembleia, no caso a nº 422, ultimavam-se a entrega das credenciais aos membros das assembleias e mesas de voto que vão trabalhar no município do Cazenga.

O processo arrancou sábado e, até ao momento em que a equipa de reportagem passou pelo local, já tinham procedido à entrega de mais de 97 por cento dos credenciais.

Nsimba Masueme, uma das que recebeu o documento ontem, disse não ver a hora de começar a trabalhar. "Estou muito ansiosa", revelou a cidadã, que vai trabalhar como secretária de mesa no município do Cazenga.

Pelas ruas, nada que apontasse para alguma realidade anormal. Os cidadãos circulavam, à vontade, de um lado para o outro, como acontece em outros dias.

O mapeamento definitivo para as eleições gerais de amanhã espelham que vão funcionar, no dia da votação, 13 mil 238 assembleias de voto, constituídas por 26 mil 488 mesas.

De acordo com o documento sobre esta matéria, aprovado pelo Plenário da Comissão Nacional Eleitoral, para o exterior do país, estão constituídas 26 assembleias de voto, que correspondem a 45 mesas, instaladas em 12 países e em 25 cidades.

Estas eleições vão contar com a participação de um total de mais de 14 milhões de eleitores e vão ser disputadas por oito formações políticas, nomeadamente, o MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS, APN, P-NJANGO e PHA.

César Esteves | Jornal de Angola

Angola | FALTA DE COMPARÊNCIA NO CULTO ECUMÉNICO – Artur Queiroz

Oração pela paz

Artur Queiroz*, Luanda

O Estádio Nacional 11 de Novembro foi pequeno para acolher milhares de pessoas num culto ecuménico por eleições pacíficas e que abençoou a Comissão Nacional Eleitoral. O Presidente da República e cabeça de lista do MPLA marcou presença. Outros políticos da Oposição também compareceram. O chefe da UNITA não apareceu. Se alguém quiser que eu faça um desenho para perceber o que significa esta ausência, eu faço. Mas basta dizer que a UNITA odeia a paz e não perde uma oportunidade padra sabotar a unidade nacional. 

O jornalismo de intriga apresenta-se no seu melhor nesta campanha eleioral. Em Portugal, e os criados angolanos não se cansam de dizer que o velório ao Presidente José Eduardo dos Santos é pouco frequentado e o Presidente João Lourenço não aparece. Tratam a viúva por “ex-mulher”. É este o jornalismo que eles querem. São cultores, defensores e praticantes do banditismo mediático. Se isto der votos, então o mundo parou e é o Sol que gira à volta da Terra. No dia 24 de Agosto vão ter um lindo enterro. Depois vamos tratar do funeral de Estado do Arquitecto da Paz.

Nas eleições de 2017, os eleitores do Cuanza Sul deram os cinco deputados do círculo provincial ao MPLA. Foram 308 mil votos, um esmagamento total. O mesmo se passou na vizinha província de Malanje (163 mil votos).  Huíla (453 mil votos), Cunene (156 mil votos), Cuanza Norte (91 mil votos). Também deram cinco a zero à Oposição. Por acaso? Jamais.

Vamos ao Cuanza Sul. Faz hoje exactamentee 130 anos que explodiu na região do Sumbe uma das mais bem-sucedidas revoltas contra o poder colonial. Mas o movimento insurrecional já vinha do ano anterior. A guerra foi levada a todos os recantos do “concelho” de Novo Redondo. Os combates mais terríveis tiveram lugar na região da Sanga. Escravos e “serviçais” fugiram dos maus tratos a que eram submetidos pelos seus donos e organizaram-se num temível exército comandado pelo heroico comandante Nhati, ele também escravo fugido ao dono.

Ao pequeno grupo original de escravos fugitivos e transformados em destemidos guerreiros contra a ocupação colonial, juntaram-se mais tarde os revoltosos do Seles e algumas centenas de prisioneiros  do Depósito Geral de Degredados, muitos deles mestiços. Unidades militares estacionadas no Cuanza Sul também forneceram homens armados à rebelião.

O tenente-coronel português Bello de Almeida publicou um livro sobre o acontecimento e diz que a rebelião aconteceu porque “em Novo Redondo, parte dos comerciantes e industriais tratavam barbaramente os seus servos”. Se um comandante militar ocupante diz, é verdade.

Na página 8 do seu livro “Operações Militares na Região da Sanga” escreve: “Pela mais leve falta os serviçais eram muitas vezes castigados cruelmente, à força de chicotadas de cavalo- marinho, que lhes cortavam horrivelmente a pele, sendo vulgaríssimo ouvirem-se a altas horas das misteriosas e cálidas noites de África, gritos lancinantes e verdadeiros uivos de dor dos desgraçados, que brutalmente estavam sendo flagelados pelos chefes de turma ou capatazes”.

A revolta na região da Sanga foi protagonizada por escravos fugidos dos seus donos. O quartel-general dos revoltosos era na confluência do rio Uchilo com o grande Cuvo. Ali se formavam ilhas e ilhotas separadas por pequenas linhas e água todas infestadas de jacarés que funcionavam comi terríveis guardas dos combatentes do comandante Nhati, que edificou a sua embala na ilha Kió. As pontes para as margens do Cuvo eram formadas por lianas e ramos de árvores, facilmente destruídas quando o inimigo se aproximava. 

A guerra foi cruel e sangrenta. De Luanda foram enviados para a região da Sanga, em navios da marinha, mais de mil homens com artilharia e uma metralhadora pesada. O comandante era o tenente-coronel Lourenço Padrel. Os seus oficiais, todos recrutados em Angola, eram o capitão Araújo Santos, os tenentes Botelho de Vasconcelos e João do Carmo, o alferes Frederico Rebocho e o médico José Maria de Aguiar, também com a patente de alferes. Os combates foram terríveis. Os combatentes do comandante Nhati obrigaram o inimigo a retirar.

Em 21 de Agosto de 1892 o exército dos escravos levou a guerra até às portas de Novo Redondo (Sumbe) e muitos colonos fugiram para Benguela ou para Luanda. Toda a região estava a ferro e fogo.

Na página 25 do livro, o autor conta: “No dia 21 de Agosto saiu do Puay, toda a força que ali se encontrava, acompanhando todas as cargas e três horas depois chegava ao rio Cuvo (…) Acabara apenas de se acenderem as fogueiras para cozinhar quando de um dos tufos da mata partiram muitos tiros em direcção ao acampamento. Ao inesperado ataque sucedeu a maior das confusões entre os soldados os quais, sem ninguém os mandar começaram desabaladamente a dar tiros à toa (…) só depois de porfiados esforços e sempre debaixo de fogo violento é que oficiais e sargentos conseguiram sossegá-los e reuni-los”. 

Os escravos revoltados lançaram o pânico e a morte entre os ocupantes! Nhati já era um chefe respeitado e tinha c ada vez mais apoios dos sobas da região. Mas em Outubro começou a grande ofensiva das tropas de ocupação. A ilha de Kió foi tomada ao fim de muitos dias de combates. A guerra alastrou a toda a região de Sanga e prolongou-se até meados de Setembro de 1893. Por fim veio a inexorável derrota dos escravos resistentes.

No dia 30 de Outubro de 1893 foi concluído um fortim na ilha de Kió. Os trabalhos foram dirigidos pelo tenente Botelho de Vasconcelos que era condutor de obras no Serviço de Obras Públicas, em Luanda. No dia seguinte tomou posse o soba, na presença das autoridades tradicionais excepto os sobas das ilhas do Kipeto e de Cacombo porque eram suspeitos de apoiarem os revoltosos. 

A revolta dos escravos foi sufocada mas as sementes germinaram. O MPLA é o fruto mais importante. Tão grandioso que libertou todos os escravos, de Cabinda à Cidade do Cabo, do Lobito  a Adis Abeba. No dia 24 de Agosto, a libertação continua! Vem aí a tareia monumental à UNITA nas mesas e assembleias de voto.

*Jornalista

Ao Expresso e a Nicolau: “O jornalismo português a bater no fundo” – Artur Queiroz


Do jornalista Artur Queiroz publicamos por inteiro considerações e correspondência dirigida ao diretor do Expresso e, mais explicitamente, a Nicolau Santos, daquele império de órgãos de comunicação social

Senhor Diretor:

Na edição de sábado, 4 de Novembro, do “Expresso”, caderno de Economia, página 24, foi publicado um artigo sob o título “Grupo Medianova Agita Imprensa”, assinado por Gustavo Costa, correspondente em Luanda, que para além de conter mentiras descaradas e imprecisões notórias, é objectivamente difamatório e insultuoso para a minha pessoa e para alguns jornalistas que me acompanham nesse projecto. Venho, por isso, solicitar que seja publicado, ao abrigo do Artº 24º da Lei 2/99 de 13 de Janeiro, na sua redacção actual, o seguinte texto:

O projecto multimédia a que se refere Gustavo Costa e ao qual chama “Medianova” é liderado por jornalistas angolanos com provas dadas e larga experiência e não “por jornalistas portugueses” como é errada e malevolamente afirmado no artigo em causa. 

É verdade que o “Semanário Angolense”, numa campanha racista e xenófoba diz que a liderança do projecto é de portugueses. Gustavo Costa embarca na campanha. E para tudo bater certo, diz que Artur Queiroz “passou pelo Diário de Luanda e pelo Jornal de Angola no início de 1977”. Gustavo, que me conhece bem, distorce propositadamente a verdade, para ajudar à festa racista. 

Eu sou um jornalista angolano, iniciei a minha actividade em Angola no ano de 1966, fui chefe de Redacção da então Emissora Oficial de Angola. Integrei a direcção do Diário de Luanda, até Outubro de 1976, donde fui demitido, juntamente com Luciano Rocha, pelos golpistas de Nito Alves. Fui o último presidente do Sindicato dos Jornalistas de Angola, entre finais de 1974 e finais de 1976, numa direcção à qual pertenciam também Castro Lopo e Luciano Rocha. Integrei o colectivo partidário, constituído por Hélder Neto, Rui de Carvalho, Luís Filipe Colaço, Bobela Mota e Luciano Rocha, que produzia e editava o jornal “Vitória Certa”, órgão oficial do MPLA. Gustavo sabe de tudo isto. Mas como sou branco, sou português e passei por Angola de raspão, em 1977. 

Mais grave ainda é que o “Expresso” publique, embora citando o “Semanário Angolense”, que os sete jornalistas portugueses contratados para o projecto são “mercenários de caneta”. Os racistas em Luanda caluniam profissionais honrados, Gustavo Costa cita as calúnias e o “Expresso” serve de amplificador. Isto não é o fim da macacada. É a macacada do jornalismo português a bater no mais fundo dos fundos. É o fim do jornalismo rigoroso e honrado. 

Finalmente, salvo melhor opinião, é ridículo que o “Expresso” tenha apurado que uma filha do presidente da República de Angola “seria” o escudo protector do projecto de Comunicação Social em que estou envolvido. De resto, toda a prosa está semeada de verbos no futuro e no condicional, as fontes são todas anónimas, menos a citação final de Graça Campos, que considera vergonhoso que jornalistas portugueses andem a tratar da imagem do presidente da República de Angola. Fazer jornalismo assim é seguramente uma vergonha. Eu e os profissionais envolvidos no projecto fomos contratados como jornalistas e jornalismo é a única coisa que sabemos fazer há muitos anos. 

Artur Queiroz

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