Estatísticas fornecidas pelo Departamento de Defesa dos EUA, em 2003, descreviam que havia cerca de 725 bases militares americanas posicionadas naquele ano no exterior em 38 países, incluindo a presença de 100.000 soldados americanos na Europa.
Shane Quinn* | Global Research | Publicado primeiro em 22/10/2022 | # Traduzido em português do Brasil
Uma década depois, em 2012, houve um aumento para 750 bases militares dos EUA existentes em todo o mundo, incluindo 1,4 milhão de soldados americanos em serviço ativo, números que são relatados até hoje. Outras estimativas sugerem que os americanos possuíram, ou mantêm autoridade sobre, mais de 1.000 instalações militares no exterior. A rede de bases é tão extensa que até mesmo o Pentágono pode não ter certeza do número exato.
Na Europa, algumas das instalações militares dos EUA atualmente em operação datam da época da Guerra Fria. Muita coisa mudou na última geração, já que muitos Estados europeus aderiram à OTAN dominada por Washington, uma associação militar cada vez mais agressiva. O alargamento da OTAN continua, naturalmente, apesar de a adesão conduzir inevitavelmente a uma erosão significativa da soberania e da independência, especialmente para os países mais pequenos que optaram por aderir à NATO.
Desde 2004, aviões espiões operados pela OTAN (Airborne Warning and Control System) patrulham os países do Mar Báltico e países da Otan, como Estônia e Letônia, nas fronteiras reais da Rússia, uma superpotência nuclear. Ações como essas da Otan resultaram em um claro potencial de eclosão de uma guerra nuclear, uma ameaça que está aumentando à medida que as tensões aumentam na crise da Ucrânia.
De
Um estudo da Brooking Institution, em Washington, calculou que, dos anos da Segunda Guerra Mundial até 2007, os governos dos EUA gastaram no total US$ 7,2 trilhões em armas nucleares. Os gastos militares totais de Washington no mesmo período de 6 décadas, levando em conta o armamento convencional, totalizaram US$ 22,8 trilhões. Desde os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos produziram cerca de 70 mil armas nucleares. Quando a Guerra Fria teria terminado oficialmente em 000, Washington tinha um arsenal naquele ano de 1991.23 ogivas nucleares.
Os americanos, na época da Guerra
Fria, estacionaram suas bombas nucleares em 27 nações e territórios diferentes,
incluindo Groenlândia, Alemanha, Turquia e Japão. Apesar do grande declínio do
comunismo no início da década de 1990, o Pentágono em 2006 ainda possuía 9.962
ogivas nucleares intactas, incluindo 5.736 ogivas que se acreditava estarem
ativas e operacionais. O plano é manter entre 150 e 200 bombas nucleares na
Europa; mas uma das últimas iniciativas, do presidente Bill Clinton
(1993-2001), foi sancionar em 29 de novembro de