DIÁRIO DE NOTÍCIAS - hoje
Os trabalhadores humanitários correm cada vez mais riscos para auxiliar as pessoas que mais necessitam. No ano passado, registaram-se 129 acidentes que afectaram a segurança destes funcionários: 69 foram assassinados, 86 feridos e 87 sequestrados.
Na última década triplicaram os ataques a postas de ajuda humanitária, registando-se uma média de 100 vítimas por ano, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), citada pelo El Mundo, que assinada hoje o Dia Mundial da Assistência Humanitária, instaurado em Dezembro de 2008 pela Assembleia Geral da ONU, em honra dos 22 trabalhadores humanitários mortos em Agosto de 2003 por um ataque bombista às instalações das Nações Unidas em Bagdad, Iraque. Nesse ataque morreu o representante especial do secretário-geral da ONU, Sérgio Vieira de Mello, o brasileiro que se tinha destacado pelo seu papel na pacificação de Timor-Leste.
O tema da campanha deste ano é "Ajudem-se uns aos outros". "Os trabalhadores humanitários são modestos, mas os seus feitos não são: cada um deles realiza uma tarefa essencial para centenas de seres humanos, uma tarefa que pode marcar a diferença entre a vida e a morte, entre a morte por fome e privações e a promessa de auto-suficiência", vincou Kristalina Georgieva, comissária europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta às Crises.
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